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QUALIDADE E PRODUTIVIDADE DA MAO DE OBRA

Por:   •  22/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.931 Palavras (12 Páginas)  •  472 Visualizações

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GERAL

A desinfecção da água é um processo pelo qual os microrganismos (bactérias, protozoários, vírus) são removidos a níveis tais que não representem riscos à saúde humana. A desinfecção química utiliza de substâncias que apresentam características desinfetantes para efetuar o tratamento da água. Apesar de o mecanismo de desinfecção não estar esclarecido, há fortes evidências de que muitos agentes químicos agem pela inativação de enzimas essenciais para a vida, existentes no citoplasma dos micro-organismos.

A MAIORIA DOS ELEMENTOS É DA FAMÍLIA DOS HALOGÊNIOS!!

1        FOTOCATÁLISE HETEROGÊNEA

Processos Oxidativos Avançados” (POA) os quais são mais sustentáveis a longo prazo e baseiam-se na formação de radicais hidroxila (HO) sendo altamente oxidante e reagem com uma grande variedade de compostos promovendo sua total mineralização para compostos como o CO2 e água.

Os Processos Oxidativos Avançados são divididos em dois sistemas sendo estes o homogêneo e o heterogêneo em que os radicais hidroxila podem ser gerados com ou sem irradiação ultravioleta.

De maneira geral, o processo é baseado na irradiação de um fotocatalisador que adsorve energia do semicondutor para provocar a transição eletrônica. O elétron, sob irradiação, é promovido da banda de valência (BV) para a banda de condução (BC) formando sítios oxidantes e redutores que catalisam reações químicas, oxidando compostos orgânicos até CO2 e H2O, e reduzindo metais dissolvidos ou outras espécies presentes.

Quando partículas de TiO2 que estão em contato com ou muito próximos a microorganismos, são irradiadas, os radicais hidroxila (OH) gerados atacam a superfície microbiana.

A ação oxidativa exercida pelo processo UV/TiO2 ocasiona danos na parede celular e na membrana citoplasmática do microorganismo. Ação fotocatalítica aumenta 5 progressivamente a permeabilidade celular, permitindo o efluxo livre do conteúdo intracelular, que conduz finalmente à morte celular do microorganismo.

2        DESINFECÇÃO DE ÁGUA COM HALOGÊNIOS: BROMO E IODO

  • BROMO: O ácido hipobromoso destrói as bactérias, algas e fungos, convertendose em íon bromuro.

A desinfecção por BCDMH gera um subproduto chamado de bromamina (resultado da reação do ácido hipobromoso com os compostos de nitrogênio presentes em água). A bromamina por sua vez ainda possui poder desinfetante e não apresenta características indesejáveis a pele e mucosas, ao contrário das cloraminas que são resultantes dos processos de cloração.

Por fim, pode-se afirmar que o uso do Bromo na desinfecção de água apresenta alta eficiência, porém seu custo elevado limita sua utilização no Brasil.

  • IODO: O Iodo dissolvido em água reage formando ácido hipoiodoso que é capaz de eliminar boa parte dos microrganismos.

Pela observação dos dados é possível perceber que tanto o tratamento com o bromo quanto com o iodo necessita de maiores quantidades do produto para ter o mesmo efeito que o cloro. Outra conclusão é de o iodo precisa de um tempo maior para eliminar as bactérias

3        CLORAÇÃO

  • Tratamento de Água (ETA): serve para filtrar as impurezas encontradas nas fontes de água doce.
  • Tratamento de Esgoto (ETE): serve para limpar toda a água despejada através da rede de esgoto no qual ela é reintroduzida nos rios diminuindo seu impacto ecológico.

O tratamento basicamente é o mesmo para os dois tipos:

Floculação: é o processo onde a água recebe uma substância química chamada de sulfato de alumínio. Este produto faz com que as impurezas se aglutinem formando flocos para serem facilmente removidos.

Decantação: é o processo onde os flocos de sujeira mais pesados que a água caem e se depositam no fundo do recipiente.

Filtração: nesta fase, a água passa por várias camadas filtrantes onde ocorre a retenção dos flocos menores que não ficaram na decantação. A água então fica livre das impurezas.

Para garantir a qualidade da água, após esses procedimentos é feita a desinfecção.

Cloração: é o processo de adição de cloro à água como um método de purificação da mesma, eliminando agentes causadores de doenças para torná-la apta ao consumo humano como água potável. O cloro e seu produto de hidrólise, o ácido hipocloroso, têm carga neutra e penetram facilmente a superfície de carga negativa de agentes patogênicos sendo capaz de desintegrar os lipídios que compõem a parede celular reagindo com enzimas e proteínas intracelulares, tornando-os não funcionais. Os microorganismos então morrem ou são impossibilitados de se multiplicar.

Fluoretação: é uma etapa adicional. O produto aplicado tem a função de colaborar para redução da incidência da cárie dentária.

Bombeamento: concluído o tratamento, a água é armazenada em reservatórios quando então, através de canalizações, segue até as residências.

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  • cloração simples: é aplicável às águas de qualidade relativamente boa e normalmente é feita como última (podendo ser a única) etapa do tratamento.
  • pré e pós-cloração: é feita no caso de águas cuja poluição recomenda maiores cuidados e deve ser realizada antes da filtração, de preferência após decantação.

  • cloração ao ponto de quebra: é um processo mais seguro, aplicável para águas muito poluídas e que exige, portanto, doses bem mais elevadas de cloro.
  • Supercloração: é aplicável às águas ainda de pior qualidade. Ela é feita com dosagens bastante elevadas de cloro.

  • amônio-cloração: pode ser adotada em substituição a outras formas de cloraçâo que possam produzir mau cheiro e mau gosto devido a interferência com impurezas que reagem desfavoravelmente ao cloro.
  • cloração com bióxido de Cloro: indicado em casos que o propósito é simplesmente de eliminar cheiro e gosto desagradável da água clorada.

DESVANTAGENS DO CLORO

Em doses elevadas, causa a redução da atividade cerebral normal, que se manifesta por sintomas como sonolência ou sedação. Alguns podem causar câncer do fígado e rins, bem como doenças do coração, perda de consciência e morte em doses elevadas. Devido ao potencial cancerígeno destes compostos, os regulamentos de água potável em todo o mundo desenvolvido exigem um acompanhamento regular da concentração destes compostos nos sistemas de distribuição de sistemas de água municipais. Porém, a Organização Mundial de Saúde afirmou que os riscos para a saúde destes subprodutos são extremamente pequenos em comparação com os riscos associados com a desinfecção inadequada

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