RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA QUÍMICA GERAL
Por: Fernando Opj • 4/6/2015 • Trabalho acadêmico • 667 Palavras (3 Páginas) • 932 Visualizações
[pic 1] | RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA QUÍMICA GERAL |
CURSO | Engenharia Civil | ||
TURMA | DATA | ||
GRUPO |
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TÍTULO | MISCIBILIDADE | ||
OBJETIVOS | Determinar o valor, em porcentagem, de etanol numa amostra de gasolina comercial (comum) adotando o conceito de miscibilidade, Resolução ANP nº 9, de 7 de março de 2007. | ||
INTRODUÇÃO | |||
Miscibilidade é a propriedade de duas ou mais substâncias líquidas misturarem-se com maior ou menor facilidade; formando uma mistura monofásica (mistura homogênea) ou multifásica (mistura heterogênea). Um dos solventes utilizados com frequência é o etanol (álcool). Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a porcentagem obrigatória de etanol anidro combustível que deve ser adicionado na gasolina é de 25%, sendo que a margem de erro é de 1% para mais ou para menos. Isso é feito porque o etanol funciona como um antidetonante da gasolina nessas proporções, ou seja, ele aumenta o seu índice de octanagem, resistindo a maiores compressões, porque o poder calorífico do etanol é menor. Além disso, a gasolina com etanol libera menos monóxido de carbono para o meio ambiente. No entanto, a adição de etanol à gasolina acima do limite traz danos ao veículo, por exemplo, o carro começa a falhar, sendo preciso dar a partida várias vezes para voltar a funcionar, as peças do sistema de injeção eletrônica são corroídas e etc. | |||
MATERIAIS E REAGENTES | |||
Materiais utilizados:
Reagentes utilizados
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PROCEDIMENTOS | |||
1 – Medir 50,00 ml de gasolina em uma proveta de 100,00 ml, ajustando o menisco, e em seguida, adicionar mais 50,00 ml de solução de cloreto de sódio 10% p/v e também ajustar o menisco. 2 – Agitar a mistura resultante por cerca de 2 minutos para devida homogeneização. 3 – Esperar a interação (tempo de 2 minutos). Observar a formação de uma mistura bifásica. 4 – Anotar o resultado (volume final de solução + etanol) e efetuar os cálculos. | |||
RESULTADOS E DISCUSSÃO | |||
Como observamos no experimento realizado, a água retirou o álcool que estava misturado na gasolina. Isso acontece porque o etanol possui uma parte polar e outra apolar, sendo que sua parte apolar é atraída pelas moléculas da gasolina, e a sua parte polar, é atraída pelas moléculas de água. Como a água é mais densa, ela ficará na parte inferior e a gasolina na parte superior. Obs: A perda de volume foi causada pela evaporação do etanol. Resultados obtidos: Volume de Gasolina = 50 mL Volume de cloreto de sódio = 50 mL Volume de água + álcool = 61 mL Volume de Gasolina = 37 mL O volume da fase aquosa passou de 50 mL para 61 mL e a da gasolina ficou 37 mL, porém 2 mL de álcool foram evaporados ao agitarmos a substância, isso ocorreu porque a proveta estava destampada. Então teremos que 13 mL de álcool foram extraídos da gasolina. Foi calculado a % V/V de álcool na gasolina analisada através da expressão: % álcool = Volume do álcool na gasolina . 100% % álcool = 26% | |||
CONCLUSÕES | |||
Concluímos que a porcentagem de álcool na amostra de gasolina que utilizamos para o experimento foi de 26% e está dentro dos padrões estabelecidos pela ANP, já que segundo a ANP, a porcentagem obrigatória de etanol anidro combustível que deve ser adicionado na gasolina é de 25% ± 1% (24%- 26%). Concluímos também que com a solução de cloreto de sódio, a polaridade é muito grande, sendo muito mais difícil haver a solubilização da água no meio orgânico. Por outro lado, o etanol irá sair da gasolina para penetrar no meio aquoso, meio em que tem maior afinidade, já que é bem mais polar do que a gasolina. Caso fosse colocada água pura, poderia haver a miscibilidade da água na gasolina, em alguma extensão, uma vez que o álcool presente na gasolina poderia fazer com que a água ficasse mais solúvel no meio orgânico. | |||
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS | |||
http://www.mundoeducacao.com/quimica/determinacao-teor-alcool-na-gasolina.htm |
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