RESUMO A ARTE EGIPCIANA DA IMORTALIDADE
Por: fabiane9598 • 28/11/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 443 Palavras (2 Páginas) • 296 Visualizações
Curso: Arquitetura e Urbanismo Período: 2017/2 Turma: 1º período
Disciplina: Estética e História da Arte
Docente: Andressa da Silveira Morelato
Matricula: 171100076
Assinatura: Fabiane Pratti Data: 19/09/2017
RESUMO A ARTE EGIPICIA DA IMORTALIDADE
Tendo em vista a preocupação da sociedade egípcia com a perpetuidade, não é de se espantar que a arte tenha se preservado sem mudança por três mil anos. Sua maior inquietação era assegurar uma existência após o falecimento, conveniente para seus soberanos, que por ventura eram consagrados por seus súditos, “deuses”.
A extraordinária arquitetura e as variadas obras de arte existiam para cercar o espírito do faraó de glória eterna. Nesta procura pela continuidade, os egípcios estabeleceram o fundamental para uma grande civilização: literatura, ciências médicas e a matemática.
A pintura e a escultura respeitavam a parâmetros rigorosos de reprodução da figura humana. Em muitos quilômetros de desenhos e entalhes em pedra, a forma humana é representada em visão frontal do olho e dos ombros, e em perfil de cabeça, braços e pernas. Nas pinturas em paredes a superfície é dividida em painéis horizontais separadas por linhas. A figura despojada de ombros largos e quadris estreitos, usando adorno na cabeça e tanga, posa rigidamente com os braços para os lados e uma perna diante da outra. O tamanho da figura indica sua posição: os faraós são representados como gigantes sobressaindo entre criados do tamanho de um pigmeu.
Feitas para durar eternamente, as estátuas eram esculpidas em substâncias duras como granito ou diorito, em posição sentada ou em pé, tinham poucas partes protuberantes que pudessem se quebrar. A posse era sempre frontal e bissimétrica, com os braços próximos ao dorso. A anatomia humana era, no máximo, uma aproximação.
“Em todo o mundo sempre existiu alguma forma de arte, mas a história da arte como esforço continuado não começa nas cavernas do sul da Franca ou entre os índios americanos. Não existe relação entre esses estranhos começos e nossos dias, mas realmente há uma tradição direta passada do mestre ao discípulo e do discípulo ao admirador ou ao escriba, que relaciona a arte da nossa época com a arte do vale do Nilo de 5 mil anos atrás, porque os artistas gregos aprenderam com os egípcios, e todos nós somos alunos dos gregos”. (ALONSO PEREIRA, Jose Ramón, 2010, p.29)
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