Resumo arte
Por: Cesar Monteiro Junior • 10/11/2015 • Resenha • 1.449 Palavras (6 Páginas) • 468 Visualizações
INTRODUÇÃO
Neste breve resumo tentarei transmitir o que fui capaz de fruir do texto proposto em aula, sobre dois estilos distintos e importantes, com suas hístorias unicas e caracteristicas singulares.
DADAISMO
Em um contexto hístorico incial pode-se falar que no início de feveireiro de 1916, Hugo Ball, um poeta e filósofo alemão, um refugiado da guerra na Suiça, foi o fundador do Cabaré Voltaire em um bar chamaro Meirei, localizado em um bairro atipico a cidade de Zurique da época.
Esse Cabaré atuava também como um ``centro para entretenimento artístico`` onde grupos de poetas e artistas jovens eram convidados a trazer suas idéias e colaborações.
O nome para o novo movimento que surgia neste meio fervilhante de artistas, parece foi escolhido por acaso, enquanto Ball folheava um dicionário de alemão-frances, `` assim surgiu a palavra dada, algo que expressa o primitivismo, o começo do zero, o verdadeiro novo no meio artistico. O Cabaré durou seis meses, porém seus trabalho já havia sido inciado.
O dadá foi batizado em Zurique, mas a rapidez com que o nome se propagou pós-guerra, em vários outro países mostrou um fato interessante, que tais atitudes e atividades já existiam anteriormente. Esse movimento foi fortemente internacional, muito menos se limitando a Europa. Chegando as Américas como foi em Nova York, através dos expatriados franceses Duchamp e Picabia, que possuiam ideias durante a guerra que podem ser consideradas mesmo protodadistas e reuniriam jovens americanos que se identificaram com tal visão.
O dadaismo era uma arte que pregava a critica a sociedade existente naquele momento e a revolta dos dadaístas sobre o mundo a sua volta envolveu um tipo complexo de ironia, porque eles próprios eram dependentes da sociedade condenada, e a destruição desta e de sua arte significaria, pois, a destruição deles próprios corno artistas, Assim, num certo sentido. o dadá existiu para se destruir.
Uma curiosidade que acredito ser digna de nota é que Jacques Vaché, que morreu em 1918 sem nunca ter ouvido falar sobre o Dadá, entendeu perfeitamente a ironia deste estado de espirito: como o fato que afirmava que os dadaistas produziam diversas coisas, sendo com frequencia objetos antiarte.
Enquanto as noite no Cabaré se tornavam coda vez mais barulhentas e provocantes, muitos dadaistas buscaram privadamente uma arte mais elementar e abstrata, através de diferentes métodos, tomando por exemplo Arp que queria que a arte fosse anônima e coletiva, executanto colegens e bordados baseados em formas geométricas simples por exemplo.
Sobre esse ponto acredito que a fala de Picabia que disse :`` As únicas coisas realmente feias são a arte e antiarte. Sempre que a arte aparece a vida desaparece. `` Através desta fala podemos ver que com o descrédito da obra de arte veio o cultivo do gesto. Vale lembrar sempre no que se refire a este estilo o Dadá era um modo de vida, devido a falência das idéias destruíndo o conceito de humanidade até as suas camadas mais profundas, os instintos e os antecendentes hereditários estão agora emergindo patologicamente. Como mais nada parece ser capaz de aguentar essa torrente, resta apenas a contestação e a revolta presentes no estilo.
O efeito de tais gestos era inteiramente desproporcional deve-se ter em mente a quantidade de energia que os dadaístas nele investia,. Era como se o estilo tivesse uma vida própria - não havia uma unidade real entre os dadaístas, não existe nada que seja propriamente um estilo dadá por mais estranho que se possa parecer a principio. Os artistas continuam produzindo seus trabalhos, mas cada um seguindo um caminho proprio, sendo que o estilo teve pontos distoantes em alguns lugares. Porém podemos falar sobre 2 tipos de ênfase dentro do dadá. Uma que buscava uma nova arte a fim de substituir o esteticismo gasto e irrelevante; e, por outro lado, uma ênfase que visava a destruição pela zombaria, e também preparados para explorar a ironia de sua posição.
O dadá possui uma grande explosão de atividade que tinha ao final como objetivo provocar o público, a destruição das noções tradicionais de bom gosto, e a libertação das amarras da materialidade e da propria razão que impregnava a sociedade.
Houve um manifesto Dadá já em 1918 feito por Tzara, tanto agressivo quanto niilista, assinalando uma nova faze de dado, essa fase continha os ataques mais ferros a tudo, o pessimismo combinado com a personalidade enérgica e magnética de alguns artistas, dominou a arte Dadá pelo resto de sua existencia.
Picabia aperfeiçou a apresentação do objeto Dadá como um gesto teatral. Geralmente as obras Dadá eram transitórias por sua própria natureza e produzidas com freqüência, para entretenimento/demonstrações que agiam corno isca para o público que o artista buscava atingir.
Um dos pontos centrais do dadaismo é que em seu cerne a não-superioridade do artista como criador era fundamental. Se conectando a isso estava um complexo de idéias, interpretadas de diferentes maneiras por varios artistas dadaístas. Aqui roupeu-se o elo entre objeto e criador; não existe diferença ente objeto feito homem ou não; a unica intervenção que se leva em nota é a escolha nada mais.
E finalmente um ponto interessante sobre o tema , o Dadá em Berlim, merece ser comentado por que pertenceu à situação politica na Alemanha a partir de 1917, quando a tristeza e desencanto com a guerra estava aumentando, através dos anos de desespero do pós-guerra, quando as esperanças nutridas pelo povo foram frustradas, Em Berlim, o Dadá assumiu a sua forrna mais ostensivamente políticamente do que em Zurique por exemplo.
SURREALISMO
O surrealismo surgiu de um desejo de ação positiva, de começar a construir algo novo do que foi deixado após o fim do movimento Dadá. O dadá como já foi falado aqui mesmo termina negando a si, criando um ciclo que precisa ser rompido. O grupo de franceses dadaista dos quais estava incluido André Breton foi um dos mais afetados por este fato. A teorização deste grupo se colocou em conflito com o niilismo presente ao fim do dadaísmo.
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