RESUMO DA CARTA DE ATHNAS 1944
Por: João Pedro • 18/4/2022 • Resenha • 510 Palavras (3 Páginas) • 102 Visualizações
UNICEUG – CENTRO UNIVERSITARIO DE GOIÂNIA
RESUMO DA CARTA DE ATHENAS
ARQUITETURA E URBANISMO
JOÃO PEDRO SOUZA GUIMARÃES
CARTA DE ATHENAS 1933
Resumo
GOIÂNIA, GO
2022
- Resumo (Carta de Athenas – 1933)
No ano de 1933, na cidade de Athenas – Grécia, foi realizado o IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna que resultou em um manifesto urbanístico redigido e assinado por grandes arquitetos e urbanistas do início do século XX (entre eles Le Corbusier) que mostrava o pensamento desses profissionais em relação ao meio urbano da época.
Foi criada então, a Carta de Athenas, um documento que buscava encontrar respostas para os diversos problemas urbanísticos causados principalmente pelo rápido crescimento das cidades. A carta analisava as cidades como um todo e propunha aspectos que deveriam ser seguidos para melhorar a estrutura urbana, fazendo considerações sobre as habitações, o lazer, o trabalho, a circulação e o patrimônio histórico das cidades, pregando a separação das áreas residenciais, de lazer e de trabalho, através da setorização das áreas e de um planejamento do uso do solo.
Determinaram então, que seria destinado aos setores habitacionais as melhores localidades urbanas e que deveria haver limites em sua densidade para evitar problemas futuros e melhorar da qualidade de vida. Além disso, a carta diz que cada moradia deve receber insolação mínima, por direito; devem afastar-se do alinhamento das vias para se distanciarem da poeira, dos gases e dos ruídos; deve haver uma distância mínima entre as construções mais elevadas, liberando o espaço entre elas para criar áreas verdes. Os locais de trabalho e moradia devem ficar próximos e as indústrias devem se concentrar em locais afastados de modo que os setores industriais e habitacionais sejam separados por zonas verdes.
Em relação ao lazer, o estatuto do solo deve garantir a existência de superfícies verdes satisfatórias de acordo com cada região. Nas periferias da cidade devem conter áreas de lazer de fácil acesso, que ofereçam atividades diversas e saudáveis de entretenimento e novas áreas verdes devem servir ao embelezamento e ao mesmo tempo abrigar instalações coletivas. Quanto a circulação, as vias devem ser classificadas de acordo com seu uso e suas velocidades média, sendo então categorizadas e administradas por um regime próprio. Zonas de vegetação devem isolar os leitos de grande circulação que serão afastados das edificações.
A Carta de Atenas fala também dos patrimônios históricos das cidades, decretando que os valores arquitetônicos devem ser mantidos, respeitando-se a personalidade e o passado próprios da cidade. Se sua presença for, entretanto, prejudicial, este será destruído e deve dar lugar a áreas verdes de forma que beneficie os bairros vizinhos. Mas se o edifício possui algum tipo de valor, se buscarão outras soluções, desde que sua conservação não deve cause problemas para a população. O documento ainda diz que não será permitido o uso estilos antigos em novas construções sob hipótese nenhuma, para que se evite uma reconstituição “falsa”, já que a intenção inicial é a preservação.
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