Resenha: A Vida na Sarjeta
Por: amanda.mantovani • 13/7/2020 • Resenha • 416 Palavras (2 Páginas) • 337 Visualizações
UDESC- Universidade do Estado de Santa Catarina
Disciplina: Estudos Sócio Econômicos e Ambientais.
Professor: Caetano de Freitas Medeiros.
Acadêmica: Amanda Vaillant Mantovani.
DALRYMPLE, Theodore. A Vida na Sarjeta. In: Coleção Abertura Cultural. 1.
Ed. 2014, cap. 13, p. 155-164, cap. 14, p. 165-174.
O texto é produzido pelo psiquiatra britânico, Theodore Dalrymple,
relatando suas vivências como médico nos subúrbios de Londres, levantando
uma crítica ao Estado de Bem-Estar Social, em um texto que expõe de forma
clara e acessível argumentos que colaboram para justificar seu apontamento,
contando com relatos observados em seu dia-a-dia.
Os capítulos abordam questões como: a responsabilidade realocada
para outros fatores, à acomodação por parte da sociedade (subclasse)
beneficiada pelas politicas públicas, causando o efeito contrário ao que se
propõe e, ainda, a observância de que geração está sendo criada devido a
esses.
O décimo terceiro capitulo da obra de Dalrymple relata sobre a mudança
de conceito quanto à pobreza, de modo que, antes era relacionada a quem não
possuía o que comer e, no entanto, agora diz respeito a quem possui menos
riquezas que o outro, mesmo que não configure precisamente pobreza, mas
ainda assim considerado como tal, dessa forma, gerando o sentimento de
inferioridade na subclasse que, elucidam sua condição por suas atitudes,
abusos e dependência de substâncias, diferindo em modo de vida.
Ainda no mesmo capitulo relata que a primeira impressão de colegas
vindos de outros países pobres é o encantamento com o modo que se
configura a sociedade, no entanto, com o passar dos dias percebem que
existem um sentimento de ingratidão e os benefícios concedidos serviram para
a criação de uma “miséria espiritual, moral e cultural”, que tem como objetivo
não a melhoria e o crescimento pessoal, mas apenas buscam a permanência
dos benefícios a eles concedidos, dessa forma, gerando um ciclo de
dependência do Estado.
No capitulo seguinte, o autor critica a arquitetura produzida, onde houve
a substituição de uma identidade vitoriana, por prédios e casas normais.
Contribuindo para o empobrecimento mais profundo dos habitantes que já não
mais se importam
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