Resenha Vida Social e Política Formação do Brasil Contemporaneo

RESENHA

CAIO PRADO JUNIOR. “FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO: Vida Social e Política”

VIDA SOCIAL E POLÍTICA.

O autor no capítulo “vida social e política”, mostra que as três  raças na época do Brasil colonial são desagregadas, pois  não havia entre elas familiaridade entre os elementos que faziam parte  de suas culturas, eram muito diferentes, onde os colonizadores eram organizados, mas desprovidos de moral, pois os brancos utilizavam o escravo com duas funções principais , a função de trabalho que seria a escravidão, degradante e opressora e o sexual onde os colonizadores usavam a mulher escreva sexualmente sem as elevarem a uma relação digna e diante desta verdade Gilberto Freyre concorda, dizendo que o escravo se fazia presente na vida dos senhores de engenho onde as amas negras cuidavam dos filhos dos colonizadores, porém essa relação somente mantinha laços materiais, econômicos e sexuais primários, Caio utiliza várias páginas do capítulo para falar sobre a escravidão, e todas as formas de tratamento aplicados pelos colonizadores aos negros, tratamento esses que eram degradantes como eu já havia falado anteriormente, e também neste mesmo capitulo mostra que o poder do Brasil colonial, da colônia era a igreja e constituía uma economia solida e centralizada, resumindo ele vê o Brasil como o aglomerado de raças que não se unem por uma incompatibilidade seja cultural ou social.

A partir daí, Caio começa a discorrer sobre a administração colonial sem harmonia e desastrosa, diz também que o Brasil possuiu somente uma coisa organizada, que havia sido a escravidão, a administração era desastrosa e com leis que não eram clara e muitas vezes até contraditórias e sem nexo, ode haviam problemas para atribuir a algumas pessoas as tarefas da administração, que erroneamente eram entregues a pessoas do alto escalão como a Igreja que foi uma parte da administração, juízes, governadores, latifundiários, membros do clero, fazendo com que a corrupção dominasse a administração colonial e o  país .

Também neste mesmo capítulo se fala da política, onde apresenta um sistema eleitoral que deixava a grande população de fora, somente as autoridades e a “gente boa” da época poderia participar, resumidamente a política no Brasil tratava os demais problemas apresentados no país como de cunho econômico, porque os colonizadores não achavam que no Brasil houvesse uma sociedade e sim uma economia que  eles podiam ocupar e explorar, ou como ele mesmo diz como "finanças" à cuidar, e isso era imutável e começa a enfraquecer com as revoltas que aconteciam na época colonial , com a maçonaria que ele cita como forte influencia organizada nos bastidores da nossa história, os ideais franceses e ingleses tentando uma reforma da politica brasileira , e após esses acontecimentos houve uma forte corrente que levava o Brasil à Independência para o bem do desenvolvimento da sociedade.

REFERÊNCIA

PRADO JUNIOR, Caio. FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO.São Paulo:Cia.dasLetras,2011.