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Resenha Arquitetura e Urbanismo na América Latina

Por:   •  20/7/2021  •  Resenha  •  857 Palavras (4 Páginas)  •  237 Visualizações

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UFSM

Ministério da Educação

Universidade Federal de Santa Maria

Curso de Arquitetura e Urbanismo

Arquitetura e Urbanismo na América Latina

Curso: Arquitetura e Urbanismo – 7° Semestre 2021/1

Disciplina: Arquitetura e Urbanismo na América Latina

Professores: Fábio Müller

Acadêmico: Rafael Haas Fernandes

Matrícula: 2020520052

Data: 14 de julho de 2021

Atividade: Resenha das páginas 19 a 41 do livro “América Latina, fim de milênio: raízes e perspectivas de sua arquitetura”, de Roberto Segre.

INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

SAGRE, Roberto. América Latina, fim de milênio: raízes e perspectivas de sua arquitetura. São Paulo: Studio Nobel, 1991.

        No capítulo um do livro ‘América Latina, fim de milênio: raízes e perspectivas de sua arquitetura’, publicado pela primeira vez em 1991, pela editora Studio Nobel, o autor reflete sobre conceitos relacionados aos antecedentes históricos da arquitetura do século XX, de forma a relacionar as heranças históricas como referencias para a atualidade.

        Diante de uma análise referente às conexões formadas entre povos que encontraram outros povos, em um passado não tão distante, o autor questiona a forma como o desenvolvimento da sociedade latino-americana se deu frente a questões que relacionam três pilares de reflexão, dentre outros fatores, mas principalmente, política, economia e cultura. As diferentes fases vivenciadas até então, desde o descobrimento das Américas, somadas as perspectivas futuras, corroboram agentes ativos e passivos deste tema. A exemplo da diversidade, onde as heranças contribuíram para formação dos povos, o autor questiona, com sensibilidade, em Sagre (1991, p.20): “O que uniu esses grupos étnicos? Que os levou a virem para este Continente, se enfrentarem, se integrarem, se dividirem? Que produziu o desaparecimento de uns e a sobrevivência de outros?”.  

        O autor discorre em seu texto sobre três etapas essenciais na crítica arquitetônica da América Latina, destacando-as como ‘os precursores’, ‘os críticos modernos’ e ‘a geração dos anos 70’. É de extrema importância a atuação dos estudiosos que participaram, mas também, o entendimento destas fases por parte dos interessados em teoria e crítica da arquitetura na América Latina.

        Referente à herança material herdada até o século XX na América, Sagre resgata e valoriza, em primeiro momento, a importância da expressão arquitetônica dos povos nativos. Corrobora-se esta inferência em: “O homem, tornado pequeno diante da incompreensível dimensão do cosmos e da natureza, tenta apropriar-se da escala territorial e nela deixar a marca da sua existência.” (SAGRE, 1991, p.25). O autor refere-se aos incas, maias e astecas como ‘sociedades integradas’ pelo fato de que suas obras arquitetônicas mais expressivas, algumas ainda preservadas, tinham o intuito de ‘exteriorizar e preservar’ os valores culturais, onde tudo aquilo era destinado ao coletivo. (SAGRE, 1991)

Quanto ao que se refere a princípios religiosos, diante de um viés cultural, a expressão destes povos está voltada para o coletivo destas sociedades. Outrossim, a fé instaurada era de extrema importância, fortalecendo o instinto de sobrevivência. Todavia, o oposto daquilo que converge a todos, sempre esteve marcado pelo individualismo do ser humano, onde o homem hierarquiza as sociedades e nelas programa sistemas que condizem com os ideais individuais de alguma parcela, o que torna aquela sociedade não integrada por completo.

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