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Resenha Arquitetura Industrial

Por:   •  30/5/2016  •  Resenha  •  848 Palavras (4 Páginas)  •  1.232 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA: ARQUITETURA E REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

ROCHA, Bruno Massara. Arquitetura e Revolução Industrial. Artigo online. Disponível em . Acessado em: agosto de 2015. 06 p.

        Bruno Massara Rocha é arquiteto e professor efetivo do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Espírito Santo (DAU/UFES). Doutor em Design e Arquitetura pelo Programa Pós-Graduação da FAU/USP e Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela EAU/UFMG. Recebeu o 3º Prêmio de Intervenção Espacial Roche em São Paulo, em 2012. É autor de diversos projetos de arquitetura, dentre eles a Sede Administrativa do Centro de Artes no campus da UFES em Vitória, executado em 2011. Possui várias publicações em anais e artigos onlines como: Arquitetura e tecnologia, conceitos sobre arquitetura primitiva, entre outros.

O texto tem como objetivo explanar e identificar as principais mudanças que se destacaram durante a Revolução Industrial, iniciando sobre o desenvolvimento dos materiais utilizados em todas as feras, destacando as que foram utilizadas no âmbito da arquitetura. Em seguida, aponta as técnicas e processos utilizados na fábrica e como eram utilizados no desenvolvimento da estrutura arquitetônica ressaltando a sua evolução e finaliza ditando algumas criações que permitiam a funcionalidade e a comodidade de seus usuários.

        O artigo inicia mostrando o desenvolvimento de novos materiais e métodos construtivos abrindo a possibilidade de novas soluções, novos padrões e consequentemente novos problemas. A maior preocupação era se desvincular dos estilos passados criando novas formas arquitetônicas, afinal “o progresso era sinônimo de novo e bom, maior e melhor: um desejo de vitória sobre as forças conservadoras da natureza, um processo natural aquém da evolução da vida”.

        Logo, o processo de industrialização alcançou a arquitetura através da produção em série dos materiais, a fim de minimizar os custos e satisfazer o público-alvo. No entanto, a madeira já utilizada pelos estilos anteriores foi gradativamente substituída pelo ferro em vários países da Europa, principalmente na Inglaterra, sendo integrada primeiramente na locomoção e nas ferrovias, permitindo o deslocamento de pessoas e mercadorias.

        Na arquitetura o ferro era inicialmente aplicado como elemento complementar, com o objetivo de trazer segurança, afinal transmitia estabilidade e era à prova de fogo, porém não demorou muito para que ele fosse aplicado nas estruturas das edificações, dando sustentabilidade a cobertura, antes feita com madeira, além de vencer grandes vãos e permitir a funcionalidade do ambiente. Foi neste mesmo período que foi criado as pontes de ferros fundido e as edificações pré-fabricadas de centros urbanos.

        Posteriormente, o ferro foi substituído pelo concreto armado, logo a Inglaterra seu poder de industrialização para a França, pois foi através de Françoise Coignet que foi desenvolvido o reforço do concreto com a incorporação de uma tela metálica, sendo explorada cada vez mais por engenheiros a fim de aplicar formas arquitetônicas diferentes, possibilitando dar leveza e movimento a um material literalmente pesado.

        Em seguida, deu-se a utilização dos plásticos, que não deram muitos frutos por meio de vedações, por serem extremamente herméticos, mas utilizados em fechamentos como: painéis, divisórias, etc., porém são explorados na arquitetura até os dias atuais.

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