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Resenha Crítica dos Capítulos 5 e 6 do Livro Sapiens

Por:   •  16/10/2020  •  Resenha  •  2.165 Palavras (9 Páginas)  •  719 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

CARLA CANFILD 201900120

AVALIAÇÃO 01 DE TEORIA E HISTÓRIA DA

ARQUITETURA E URBANISMO

Da Antiguidade ao Século XVIII

JABOATÃO DOS GUARARAPES

2020

Carla Canfild

RESENHA CRÍTICA DOS CAPÍTULOS 5 E 6 DO LIVRO

SAPIENS - UMA BREVE HISTÓRIA DA HUMANIDADE

A Revolução Agrícola

Resenha crítica apresentada à disciplina de

Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo da

Antiguidade ao Século XVIII, ministrada pela

professora Marília Cavalcanti para fins de

avaliação parcial no Curso de Arquitetura e

Urbanismo da UNIFG – Centro Universitário dos

Guararapes.

.

JABOATÃO DOS GUARARAPES

2020

RESENHA CRÍTICA

HARARI, Yuval Noah. Sapiens - uma breve história da humanidade. Tradução

de Janaína Marcoantonio. 1. Ed. Porto Alegre, RS: L&PM, 2015.p. 84-123.

Yuval Noah Harari, historiador, doutor em História pela Universidade de Oxford

e especializado em história mundial, leciona história na Universidade Hebraica de

Jerusalém. É autor do best-seller internacional Sapiens - uma breve história da

humanidade e também de Homo Deus - uma breve história do amanhã. Seu último

lançamento é 21 Lições para o Século 21.

O autor discursa sobre a evolução do homo através de suas espécies

enfatizando as grandes revoluções da história da humanidade: a revolução cognitiva

70 mil anos atrás; a revolução agrícola entre 10 e 12 mil anos atrás; a revolução

científica 500 anos atrás.

Nesta crítica vamos nos ater aos capítulos 5 e 6 do livro e especificamente a

revolução agrícola, os efeitos que causou na espécie e que nos fez refletir hoje sobre

nossa conduta social.

No capítulo 5 o autor desafia a curiosidade do leitor já no título: "A maior fraude

da história". O sucesso da evolução o homo de diferentes espécies vivia de forma

sustentável, nômade, coletando grãos e frutos silvestres, restos de caçada de outros

predadores e da caça de pequenos animais. Em dado momento percebeu que poderia

manipular a produção de sementes e a criação dos animais que outrora caçava. Esse

empreendimento custou observação acurada e perspicaz, um conjunto de

conhecimentos acumulados, juntados como lego as peças que formaram um conjunto

coeso, aprendeu a domesticar sua caça e a detê-la junto consigo. Assim como

começou a cultivar a terra para que produzisse o mantimento do seu grupo. Esse

cultivo da terra demandava quase todo o tempo que o homo tinha: limpar o solo; tirar

as pedras; carregar água; espalhar as sementes; arrancar as ervas daninhas etc. Esse

processo começou por volta de 9500 a 8500 a.C. quando os caçadores-coletores

iniciaram o processo que os transformaram em agropecuaristas. Nossos ancestrais

coletavam e caçavam inúmeras espécies, mas poucas de fato foram passíveis de

domesticação. A evolução da espécie deu-se na técnica de conseguir provisão de

alimento, mas não na inteligência propriamente dita, razão pela qual o título deste

capítulo nos instiga. A vida dos produtores rurais não sofreu um salto qualitativo com

o advento da agricultura. O homem se ufana por se julgar sábio, mas as suas ações

efetivamente não corroboram que tenha ganhado sabedoria, à medida que se tenha

colocado preso na sua ambição de acumular e ter sempre mais a acumular.

O autor afirma que o homem nunca domesticou as espécies que cultiva, mas

estas sim, domesticaram o homem, fazendo-o trabalhar, se encurvar e se cansar para

obter a segurança de celeiros cheios. Sobre o ponto de vista evolutivo quem tem maior

sucesso? O homem que vivia de forma nômade circulando pelos pagos do mundo

coletando o que comer e caçando; ou o trigo que domesticou o homem não se

rendendo a qualquer pedaço de chão para produção, não desabrochando em meio a

terras áridas e cheias de intempéries e plantas daninhas? O trigo exigiu do homem

achar um ambiente propício e trabalhar o campo para frutificar nele a sua semente. O

trigo se exibia aos vermes e insetos e aos outros animais, e o homem precisou

trabalhar mais e cercar essa plantação cada vez mais de cuidados. O trigo não

produzia bem sem um incentivo maior e o homem precisou buscar adubo para

depositar na terra. De um lugar de comodidade quando era simples coletor o homem

evoluiu (?) para o cansaço e a sobrecarga dos trabalhos do campo. "Como o trigo

convenceu

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