Resenha Egito
Por: Jéssica Moreira • 12/3/2024 • Resenha • 660 Palavras (3 Páginas) • 75 Visualizações
O texto apresenta uma introdução envolvente sobre a transição da pré-história para a história escrita e destaca a importância crucial da invenção da escrita para o progresso da humanidade. A capacidade de registrar eventos, leis e crenças religiosas marcou o início da história registrada, permitindo que as sociedades antigas preservassem seu legado para as gerações futuras. A invenção da escrita não apenas transformou a forma como os seres humanos se relacionavam com o mundo, mas também desempenhou um papel fundamental na evolução da linguagem, do pensamento abstrato e da comunicação complexa.
Durante o período pré-histórico, a humanidade passou por uma série de transformações significativas que moldaram as bases das sociedades futuras. A transição da caça para a agricultura de subsistência foi um marco crucial nesse processo. À medida que os seres humanos descobriam os benefícios de cultivar plantas e domesticar animais, surgiram os primeiros assentamentos agrícolas permanentes. Essa mudança não apenas proporcionou uma fonte estável de alimentos, mas também levou ao desenvolvimento de técnicas agrícolas mais avançadas e à divisão do trabalho dentro das comunidades.
O surgimento das primeiras sociedades complexas foi um ponto de inflexão na história da humanidade. No vale do Nilo, do Tigre e do Eufrates, as comunidades humanas enfrentaram desafios sociais e ambientais significativos devido ao rápido crescimento populacional e à necessidade de gerenciar recursos limitados. Esse contexto deu origem a sistemas de governo mais complexos, como as primeiras monarquias e cidades-estado, que buscavam coordenar a distribuição de recursos e resolver conflitos internos.
A civilização egípcia, com sua rica história e cultura, é um dos exemplos mais proeminentes de uma sociedade complexa da antiguidade. O Egito Antigo prosperou ao longo das margens do rio Nilo, onde desenvolveu uma economia baseada na agricultura irrigada. A sociedade egípcia era altamente estratificada, com uma elite governante composta por faraós, sacerdotes e nobres, enquanto a maioria da população era formada por agricultores e trabalhadores comuns. A religião desempenhava um papel central na vida cotidiana do povo egípcio, influenciando todas as esferas da sociedade, desde a arte e a arquitetura até a política e a vida após a morte.
Durante o Novo Império egípcio, que durou aproximadamente de 1550 a 1070 a.C., o Egito viveu um período de expansão territorial e prosperidade econômica. Os faraós desta época, como Tutancâmon, Ramsés II e Hatshepsut, buscaram consolidar e expandir o poder egípcio por meio de campanhas militares e alianças diplomáticas. O império egípcio estendeu sua influência sobre vastas áreas do Oriente Próximo e da África, controlando importantes rotas comerciais e adquirindo riquezas através do comércio e tributos.
O reinado de Akhenaton, um dos faraós mais intrigantes do Egito Antigo, foi marcado por mudanças religiosas e artísticas radicais. Akhenaton é conhecido por sua tentativa de promover a adoração exclusiva do deus Aton, em detrimento do panteão tradicional de divindades egípcias. Essa reforma religiosa foi acompanhada por uma revolução na arte egípcia, com a introdução de um estilo mais naturalista e emotivo, em contraste com os padrões estilizados e formais do período anterior.
A descoberta do túmulo de Tutancâmon pelo arqueólogo britânico Howard Carter em 1922 foi um evento de grande importância histórica e arqueológica. O túmulo, localizado no Vale dos Reis, continha uma riqueza extraordinária de artefatos e tesouros funerários, incluindo o famoso sarcófago dourado do jovem faraó. A descoberta de Carter forneceu uma visão sem precedentes da vida e da arte do Egito Antigo, desencadeando um renovado interesse pelo estudo da civilização egípcia em todo o mundo.
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