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Resenha: O que é patrimônio

Por:   •  16/9/2017  •  Resenha  •  1.032 Palavras (5 Páginas)  •  285 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FIAM FAAM

SHIRLEY ARAUJO

TEORIAS E MÉTODOS DE RESTAURAÇÃO DE EDIFÍCIOS

Resenha – O que é patrimônio

SÃO PAULO

2016

SHIRLEY ARAUJO

TEORIAS E MÉTODOS DE RESTAURAÇÃO DE EDIFÍCIOS

Resenha – O que é patrimônio

Trabalho apresentado como exigência parcial

para a aprovação na disciplina de Teorias e

Métodos de Restauração de Edifícios do 2º

semestre do curso de graduação em Arquitetura e

Urbanismo do Centro Universitário FIAM FAAM,

sob a orientação das professoras Ivanise e Carolina.

SÃO PAULO

2º SEMESTRE DE 2016

No livro “O que é Patrimônio Cultural”, o autor Carlos H. C. Lemos, inicia fazendo uma descrição do termo Patrimônio e explicando que os patrimônios Histórico e Artístico, formam o patrimônio cultural de um povo e se dividem em três grupos, que podem ser descritos como Patrimônio Material, Natural e Imaterial.

 No grupo Patrimônio Natural envolve-se todos os recursos naturais, inclusive a paisagem. No grupo Patrimônio Imaterial, há a inclusão do conhecimento, das técnicas e do saber fazer, da cultura herdada de geração em geração. E o grupo do Patrimônio Material, que se engloba todos os bens de dimensão material, como por exemplo, os documentos, obras de arte, edificações etc. Para o autor, esse é o grupo mais importante pois envolve em torno de si os demais grupos. Isso porque ao analisar um artefato, deve ser levado em consideração sua relação com o meio ambiente e com o saber.

Um aspecto da modernidade comentado pelo autor, é a despersonalização dos artefatos devido à produção em série. Às vezes um desses objetos, se torna notável por ter participado de algum evento histórico. Ainda assim, objetos considerados importantes sempre estiveram presentes em coleções, porém muitas coleções nunca mostram objetos que de fato representam o estágio evolutivo da cultura em si, dessa forma acabam destorcendo o real significado.

Com isso, segundo o livro, para se ter total compreensão do processo evolutivo, é preciso se atentar as alterações sociais ocorridas neste ambiente cultural ao longo da história, provocadas por influências internas e externas, preservando o que nos parece representativo da evolução da memória.

De acordo com o dicionário Aurélio, preservar pode ser entendido como livrar de algum mal, desta forma, dá se a entender que o autor explica que é dever de patriotismo preservar integralmente os recursos materiais e as condições ambientais e também preservar o saber brasileiro, de forma que os conhecimentos de fora também o valorizem.

Segundo o autor, o preservador que se preocupa com a problemática do Patrimônio Ambiental Urbano, deve-se levar em consideração, principalmente o desenho da cidade, independentemente das construções que a ele fazem parte. É importante primeiro identificar as ruas e praças originais para depois procurar os edifícios contemporâneos e a partir de aí tentar relacionar quais relações espaciais se caracterizaram ali. Nisso tudo, talvez seja possível ver, em conjunto, a configuração de uma identidade cultural.

Continuando com a descrição da visão do autor, o problema da conservação do Patrimônio Ambiental Urbano apresenta diversos ângulos variando de acordo com a história do desenvolvimento das cidades, que vai desde grandes metrópoles à pequenas cidades. Mas, em qualquer uma dessas cidades, a total recuperação do conjunto original de bens culturais, não é possível devido à mudança da visão da sociedade. E com isso, no fim, conserva-se muito, cenários compostos de fachadas.

De acordo com o autor, a expressão “como preservar” induz uma série infinita de atividades e de posturas perante o elenco de bens culturais do nosso patrimônio, e, conforme foi descrito no início do livro, a maior parte do que se foi preservado se dá devido a ação isolada e interesseira de grupos de colecionadores, satisfazendo suas atividades de lazer específicas guardando bens culturais móveis. São os chamados de guardiões de seus “Patrimônios Setoriais”. Dessa forma, o ato de simplesmente colecionar, acaba se tornando um modo de preservação eficaz.

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