Resumo Conforto Ambiental
Por: LuizaLeiteT • 21/12/2017 • Relatório de pesquisa • 1.907 Palavras (8 Páginas) • 565 Visualizações
Resumo Conforto Ambiental
Arquitectura y climas
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Luiza Leite Teixeira (116142811)
Professora Eunice Bomfim
Turma B
O clima do silêncio
- O bem-estar de um indivíduo, dentro de um ambiente, deve-se ao conjunto de estímulos energéticos que são percebidos, conscientemente ou inconscientemente, pelos sentidos humanos.
- Devido as pequenas potencias energéticas, dificilmente a energia mecânica de um fenômeno (som) se torna energia térmica (calor).
- Hoje, existe uma busca pela proteção ao ruído (criação de barreiras), enquanto que antigamente a preocupação era a sua difusão no ambiente.
- Som: vibração que os sentidos captam, através do ar.
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- Som puro: é o som com apenas uma frequência
- Som musical: é o som com diversas frequências, que segue uma ordem matemática
- Ruído: é o som com diversas frequências, que segue uma ordem aleatória
O ruído pode ser percebido pelo ser humano de forma psicológica. Qualquer som indesejável é considerado ruído, seja ele uma música, um barulho de obra, etc.
A maioria dos sons que estão presentes em um ambiente são imperceptíveis para o homem. Alguns ouvimos, mas não registramos seu conteúdo → Porém, mesmo assim esses sons podem intervir no nosso humor e sensações naquele espaço.
Silêncio: É quando “desaparece” o(s) som que estávamos escutando.
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O silêncio é fictício.
- As vezes, para nós, estamos em silêncio, porém, ainda há sons no ambiente (imperceptíveis e inconscientes)
A acústica na arquitetura
O som preenche a arquitetura → possui sua própria acústica
Os espaços são ressonantes dos sons (ex: música, passos, palavras, ...)
O arquiteto deve se preocupar com fechamentos do ambiente e proporções do espaço em relação a acústica, pois esses elementos podem melhorar/piorar os sons.
Assim como nas técnicas climáticas (há situações que nem intervenções tecnológicas, como o ar condicionado, resolvem a questão do clima/conforto), devemos projetar um edifício afim de melhorar a questão acústica (As melhores técnicas não irão proporcionar um som agradável se os espaços forem claramente desproporcionais acusticamente).[pic 5]
Sistemas de controle ambiental artificial serão insuficientes para confortar um ambiente, se este não possui uma base adequada.
1° passo: conquistar o silêncio (relativo, não o absoluto)[pic 6]
Construir barreiras
(quando mais fechada a origem do ruído, melhor)
Não é preciso criar uma “caixa impermeável” para conseguir o conforto acústico. Devemos entender o lugar e os sons importantes (que tenham alguma conexão) e positivos, assim como os desagradáveis.
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Em relação a localização do edifício, devemos sempre procurar uma proteção natural, seja ela pela topografia ou pela vegetação, de possíveis ruídos.
Qualquer barreira é boa, mesmo se apenas priva a visão.
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Barreiras próximas a fonte ajuda no controle acústico, amenizando a propagação do som para o edifício.
Com a adequada correção do entorno, conseguimos proteger no mínimo a entrada do edifício, criando a passagem do ambiente ruidoso para o quieto e acolhedor.
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Um edifício com essa transição de ruído, proteções contra os ventos, chuvas, luminosidade, ..., pode ser uma experiência de refúgio do mundo exterior.
Forma:
O edifício não deve se expor na direção do ruído, assim como acontece na proteção dos ventos.
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Em qualquer que seja a estratégia escolhida, é preciso a orientação do sol, do vento e do ruído.
A pior circunstancia possível seria quando o vento e o ruído coincidam em perpendicular ou paralelo com o sol.
Um pátio protegido do ruído e do vento, sombreado e fresco resulta em uma interação de recursos ambientais muito boa.
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A criação de um pátio é uma ótima saída arquitetônica, pois traz melhorias para todas as construções do seu entorno.
O peso é o primeiro recurso para deter o ruído, mas tem que estar unido à continuidade da proteção.
Os fechamentos, quando abertos, perdem sua proteção. Para isso, devemos proteger de maneira indireta.
Devemos proteger o ambiente interno dos ruídos externos e os que são formados dentro dele mesmo. Por isso, é o nível mais complexo e delicado.
Consideramos os ambientes interiores, tanto desde o ponto de vista de sua relação com o exterior, como desde o da relação que possa existir entre os espaços internos.
- Espaços principais: uso que exige uma permanência continua dentro deles, sendo assim mais restritos (sala de estar, escritório, quartos).
- Espaços secundários: espaços de uso descontinuo, sendo assim mais flexíveis (circulação, depósito).
- Espaços independentes: espaços que não podem/não devem estar integrados com o resto, com características ambientais próprias (cozinha).
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Cada setor possui uma necessidade sonora. Assim, são separados pensando nesse fator.
- Orientação geográfica → ações exteriores (climáticas/urbana)
- Proteger ao máximo os espaços principais, mas sem que percam o contato com o exterior
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Os espaços podem ter diferentes funções. Funções complexas (produzem energia e requerem controle), funções geradoras (produzem energia e não requerem controle), funções receptoras (não produzem energia e requerem controle) e funções passivas (não produzem energia nem requerem controle).
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Exemplo de separação de espaços seguindo a tabela de funções.
Simultaneidade temporal
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Em um mesmo edifício, é possível ter funções diferentes (em horas distintas).
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