Ruptura e Destruição dos Modelos Universais
Por: julia1284 • 19/5/2020 • Relatório de pesquisa • 329 Palavras (2 Páginas) • 334 Visualizações
Em 1989, aconteceu o fim da utopia marxista dos blocos socialistas e capitalistas, iniciou uma nova etapa refletindo nas propostas culturais, científicas e arquitetônicas. Ocorreu uma espécie de escapismo futurista, diante de rompimentos dos modelos universais de conhecimento, no qual insinua sua destruição, a desconstrução. Qualquer ideia de composição arquitetônica, a desconstrução se propõe a destruir os modelos disciplinares.
Contudo, as contradições implícitas das grandes metrópoles propuseram um novo ciclo, baseando nas aplicações dos progressos realizados. Diante disto, cria o fenômeno de valorizar e contar sua obsolescência na maneira de enfrentar o aumento incontrolado da população e da produção.
A utopia tecnológica visava suas propostas em considerar a arquitetura em uma resposta técnica contemporânea, já que estava conquistada pelo espaço, pela inteligência e pelos novos meios de comunicação. Dessa forma, surgem grupos que pretendiam dar uma resposta a essa nova era concebendo a arquitetura e a cidade a partir de novos parâmetros. Archigram era um dos grupos que obteve destaque, eles consideravam as vanguardas e as tecnologias como utopias arquitetônicas, utilizando a arquitetura experimental com arquitetura urbanas, buscando enfrentar contradições nas metrópoles.
Conquanto, na metade do séc.de 1980, A partir das ideias de Eisenman, Foucault, Libeskind e Hejduk, surge um processo triplo composto por fragmentar, combinar e sobrepor, sobre o método de leitura e de produção de forma e de desconstrução da linguagem da arquitetura. Um exemplo importante que podemos citar é o parque de La Villette de Paris, obra de Bernard Tschimi. Ele contém três conteúdos diferenciáveis, os percursos, zonas verdes e equipamentos. Assim, o parque será a desconstrução deles através de sobreposições e de suas tramas, concebidas de maneira independente.
Outro exemplo é o La Villette, também de uma arquitetura de desconstrução, ainda que se apresente como a destruição dos modelos universais e disciplinares, se converte a última metodologia do séc XX. Nos anos seguintes, obtiveram outras propostas e valorizações nas quais reivindica a desconstrução da arquitetura contemporânea. A desconstrução acabou se transformando em uma atitude.
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