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Sobrado sec.XVIII Caracteristicas

Por:   •  1/7/2016  •  Abstract  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  953 Visualizações

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  • As famílias mais nobres (normalmente senhores) construíam residencias de dois ou mais andares, em geral de alvenaria de pedra ou taipa-de-pilão, denominadas sobrado.
  • A diferença social entre as famílias eram vistas primeiramente em detalhes arquitetônicos na faixada da residencia.
  • As residencias das famílias mais simples eram chamadas de casas térreas e possuíam um andar unicamente.
  • O Primeiro andar da residencia era, geralmente utilizado para comercio e negociações, e o segundo era a moradia dos familiares. O terreno ao fundo era reservado à senzalas, produção do material de venda no sobrado, ou estoque.
  • Quando o primeiro andar não era utilizado como comercio , era normalmente utilizado para moradia de escravos e animais.
  • Em geral, as famílias as quais construíam sobrados possuíam escravos para que eles pudessem fazer o transporte dos produtos e alimentos.
  • Em áreas não comerciais nas cidades coloniais era mais comum a construção de residencias planas à sobrados.
  • Tanto a faixada quanto a planta do primeiro andar eram mantidas no segundo andar.
  • Essa faixada era normalmente composta por uma porta frontal e duas janelas.
  • Normalmente os sobrados eram construídos lado a lado em lotes, sendo assim, possuíam apenas um sentido de ventilação.
  • A uniformidade nas construções e a proximidade entre as residencias visava trazer uma estética portuguesa para as cidades brasileiras, de forma que as casas delimitavam as ruas.

Cliente: Francisco Manuel Onofre.
Ambiente: Toda residencias (2 andares).
Estilo: Sobrado Século XVIII.

Perfil:

  • Homem de 38 anos, mora em Paraty – RJ;
  • Casado e tem duas filhas;
  • Ocupação de Alfaiate;
  • Família escravocrata;

Demanda:

  • Construção de um sobrado com dois andares:

Primeiro andar:

  • Espaço para atendimento ao cliente;
  • Espaço para a criação das pessas;
  • Espaço para estoque do material utilizado na criação das peças;
  • Espaço para empregados;
  • Espaço para escravos;
  • Entradas distintas para a loja e o segundo andar;

Segundo andar:

  • 3 quartos (casal mais duas filhas);
  • Alcova;
  • Sala;
  • Cozinha;

Na hora da apresentação pode ser falado da rainha Maria I (1750-1786):

Alvará de d. Maria I que proíbe o estabelecimento de fábricas e manufaturas no Brasil, argumentando que, com o desenvolvimento das fábricas e manufaturas, os colonos deixavam de cultivar e explorar as riquezas da terra, e de fazer prosperar a agricultura nas sesmarias, conforme haviam prometido aqueles que as receberam. Para que a agricultura e a extração de ouro e diamantes não enfraqueçam por "falta de braços", a rainha decide proibir todo tipo de fábrica e manufatura têxtil no Brasil, com exceção daquelas que produzissem tecidos grosseiros que servissem para vestuário dos negros e empacotamento de fazendas e outros gêneros. Caso se desobedecesse ao alvará, o fabricante teria que pagar multa para a justiça e a quem lhe houvesse denunciado.”                                                                 (Tirado de: http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br)

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