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Teoria e Crítica: Geométrico X Não geométrico

Por:   •  16/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  258 Palavras (2 Páginas)  •  191 Visualizações

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Teoria e critica

Geometrico X Não geometrico

LIVRO: Alguma dúvida de que as casas e as cidades de hoje sofrem de geometrice crônica? Não. O ângulo reto, as paralelas e perpendiculares, as formas “regulares” predominam em toda parte – são mesmo sinônimos, tidos por pacíficos, de modernidade; progresso, avanço, desenvolvimento, tudo isso se mede com e se equivale ao ângulo reto.

LIVRO: Pra Le Corbusier, o ortogonal é exemplar porque nele ninguém se perde, e o estrangeiro se sente desde logo tão em casa quanto os moradores antigo. Além do mais, o traçado geométrico organizado deixa a cidade livre, sem obstáculos: você é livre e a cidade também.

É possível deixar passar sua afirmação de que a orientação num tabuleiro ortogonal é mais é fácil (e com efeito num traçado tortuoso tende em principio a se agravar cada vez mais), pode-se mesmo deixar de mostrar que a teoria da informação confirma que se o tortuoso, a desordem não são em si todo o belo, são altamente importantes para a sua obtenção. O que não se deve aceitar é sua tese, frequentemente retomada, mesmo atualmente (ou em particular atualmente) de que o ortogonal é o espirito da liberdade, que com ortogonal a cidade é livre, e o individuo também. Enorme absurdo, pois é justamente o contrário! Le Corbusier parece desconhecer ou deixar de lado um fato da história da arquitetura e da urbanística francesa (que no entanto ele deveria conhecer perfeitamente) que foi as reformas produzidas por Haussmann no tecido e na fisionomia parisiense.

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