Trabalho Final de Graduação
Por: Sttephany Dantas • 4/11/2015 • Trabalho acadêmico • 2.369 Palavras (10 Páginas) • 237 Visualizações
- Embasamento teórico
- O que é um quartel
- Que tipos de quarteis existem
- Área de estudo
- Histórico;
- Cidade;
- Localização;
- Acessos;
- Normativa do corpo de bombeiro
- Normativo Urbana – Arquitetônica – Ambiental
- PDL
-Estatuto de cidade
- Características do terreno
- Ventos
- Insolação
- Vegetação
- Revisão Arquitetura Sustentável
- Eficiência energética
- Bioclimática
- Arquitetura – o que é?
- Sustentabilidade- o que é?
- Estudos de Caso
- 1 Internacional
- 2 Nacionais
- Diretrizes para o Projeto
- Embasamento Teórico
1.1 O que é um quartel?
Quartel ou Base militar nada mais é que, instalação dirigida para responder às necessidades das forças armadas, sendo normalmente mantida pelas mesmas. Existem vários tipos de bases militares, que podem ter funções operacionais ou logísticas, podem ser de natureza contínua ou temporária e podem ser terrestres, aéreas ou navais. Independentemente do estilo, quase todas as bases militares introduzem - em maior ou menor grau – locais para alojamento de pessoal militar e para depósito de material, bem como meios de assegurar e defesa imediata.
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O termo "base militar" pode referir a instituição que aloje pessoal e guarde equipamentos de todos os ramos das forças armadas de um país ou mesmo das suas forças paramilitares e de segurança. Entretanto, em sentido restrito, o termo pode aplicar-se só a alguns tipos de estabelecimentos. Exemplo é, "base militar" pode referir-se só a instalações do exército ou de diversos tipos de forças terrestres como fuzileiros ou guardas do país, excluindo as instalações usadas pela marinha e força aérea, sendo estas designadas respectivamente "bases navais" e "bases aéreas".
Uma base militar tem que ser fixa ou temporária. Normalmente, as bases fixas têm infraestruturas mais incrementadas, sendo utilizadas tanto na época de brigas, guerras, como em época de paz, de entendimento. No entanto, nas bases temporárias são apenas constituídas tendo em conta uma campanha ou operação militar de tempo limitado, sendo desativadas logo que aquelas finalizam. Exemplos de bases temporárias ou semipermanentes incluem as bases táticas avançadas - destinadas a suplementar as unidades militares empenhadas em operações numa certa região -, as bases logísticas - destinadas a dar apoio logístico às forças em operações - e as bases de fogo - destinadas a executar fogo de artilharia em apoio das forças terrestres em combate.
A maioria das bases militares são áreas trancadas, de acesso limitado, onde só pode entrar o pessoal militar ou civil que ali está operando. Contudo, existem bases de grande dimensão que incluem áreas habitacionais para os seus militares, funcionários civis e respetivas famílias, de acesso menos limitado. Este tipo de base funciona como uma autêntica cidade, dispondo dos seus próprios serviços urbanos como restaurantes, lojas, escolas, hospitais e locais esportivos. Geralmente, uma base militar destina-se a construir uma ou mais unidades militares. Se for uma base funcional, além de simplesmente alojar as unidades militares, dispõe ainda, condições para as projetar rapidamente para as zonas de operações. No entanto, uma base militar pode também estabelecer centro de comando, centro de ordem militar, centro de armazenamento e reparação de equipamento ou centro de teste e desenvolvimento de material. A maioria das bases militares necessita da assistência oriunda do exterior para poder funcionar. Contudo, outras delas organizam-se como as antigas fortalezas, dispondo de satisfatório abastecimentos de alimentos, água, energia e outras provisões, que permitem aos seus moradores viver isolados do exterior durante longos períodos.
No nosso país, os primeiros quartéis foram edificados a partir de 1701, na forma geral e moderna do general e estrategista Vauban; pois antes deste ano, os quartéis eram construídos em forma de castelos portugueses. No descobrimento do Brasil, em 21 de abril de 1500, quando a armada portuguesa de Pedro Álvares Cabral ainda não tinha desembarcado, ao anoitecer, o almirante e tripulantes de bordo identificaram no litoral brasileiro os inúmeros pontos de luz; sugerindo ser tribos de índios com mais possibilidades, pela grande experiência militar do próprio almirante, ser de piratas (ladrões) com certeza; que povoavam o chamado "Ilhéu" (ilha grande), da denominada por eles de "Coroa Vermelha" (nome dado pelo aspecto, visto pelas fogueiras ou pontos de luz, vistas de alto mar pelo almirante), como primeiro nome do que depois se chamaria de "Terra" de "Santa Cruz" e do "Brasil”, parte essa da terra que cabia a Portugal a este do Tratado de Tordesilhas. Desde o início e em contatos com El-Rei, o Almirante Cabral informava que as tais terras precisariam de volumosas somas para a segurança, uma vez que deveriam remirem dos piratas que por sua vez tinham a simpatia dos nativos locais, pois davam brindes, vindos do mundo exterior a estes.
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