Universidade Federal de Uberlândia

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 Curso de arquitetura e urbanismo - Teoria e história da Arquitetura e da cidade I - 2021/2

Profa. Claudia dos Reis e Cunha

Resenha 1 – ZEVI, B. Saber ver a arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1994, p. 56-95.

Raquel Trebi Curilla – 12111ARQ038

A escala humana dos gregos

• Templo grego caracterizava-se por uma enorme coluna (ignorância do espaço interior, a glória na escala humana)
• Elementos construtivos: uma plataforma elevada, uma série de colunas apoiadas sobre ela e um entablamento contínuo que sustenta o teto.
• O templo não possui uma concepção espacial, arquitetonicamente, mas se assemelha à uma escultura.
• Morada dos Deuses

O espaço estático da antiga Roma

• Preocupação com o espaço interior (presente de maneira grandiosa e pensado de maneira estática), opostos aos gregos
• Escala monumental (utilização de arcos e abóbodas)
• Renúncia à pureza e ao estilo da escultura helênica
• Arquitetura que exprime afirmação, autoridade e dominação

A diretriz humana no espaço cristão

• Reúne na igreja a escala humana dos gregos e a consciência do espaço interior romano, criando um lugar de reunião, de comunhão e de oração dos fiéis.

A aceleração direcional e a dilatação do Bizâncio

• O arquiteto bizantino limita-se a introduzir no esquema longitudinal paleocristão a urgência de uma aceleração
• Espaço bizantino dilata-se constantemente
• Uso de panos brilhantes e das vastas superfícies luminosas

A barbárica interrupção dos ritmos

• Período de transição – século VII ao X
• Negação da concepção bizantina
• Elevação do presbitério, introdução do ambulacro, a, interrupção do horizontalismo, ruptura do ritmo unívoco ao longo do eixo longitudinal
• Gosto pelo material bruto ladrilhos, pedras ásperas
• Engrossamento das paredes

A métrica romana

• Concatenação de todos os elementos: a arquitetura se exprime em termos de ossatura e estrutura e se exprime em termos de estruturas e ossaturas
•  Métrica espacial: unidade de arcadas tridimensionais.
• Espaço e volumetria unem-se expressivamente

Os contrastes dimensionais e a continuidade espacial do gótico

• O gótico não é um simples derivado do românico

• Escala humana em oposição da monumental
• Contraste das forças dimensionais
• Diretrizes: horizontais e verticais

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