A CONTABILIDADE BRASILEIRA DE ONTEM E DE HOJE, E A DE DEPOIS?
Por: Leilson E Viviane Woelbert • 28/3/2016 • Trabalho acadêmico • 443 Palavras (2 Páginas) • 404 Visualizações
RESUMO DE ELABORAÇÕES DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
CAPÍTULO 1 – A CONTABILIDADE BRASILEIRA DE ONTEM E DE HOJE, E A DE DEPOIS?
VÁLIDO PARA APS
Aluno: Leilson da Silva Woelbert.
A analisar o texto de Eliseu Martins neste capítulo em destaque, observamos que muita coisa mudou de quatro décadas para cá, pois era apresentada uma contabilidade “aziendalista”, ou seja, uma teoria científica de origem italiana, que apresenta o patrimônio sofrendo constantes ações. Vários termos eram utilizados para esses conhecimentos até 1977.
Existia um grupo no balanço patrimonial chamado de ativo pendente, as depreciações eram chamadas de fundo de depreciação e ficavam no passivo não exigível, alguns profissionais até chamavam de acantonamento de lucro. No lugar das demonstrações do resultado havia uma demonstração de lucro junto com os lucros e prejuízos.
As vendas não eram evidenciadas, pois a lei estabelecia apenas a evidenciação do produto das operações sociais que era o lucro bruto. As interpretações do Decreto-lei quando editada em 1940 ainda não eram bem claras por parte de vários profissionais, mas dada a implementação da Lei da S.A de 1976 a partir de 1978, trouxe ao Brasil o que de mais moderno havia em Contabilidade à época, que era o modelo norte-americano.
A Lei das S.A trouxe grandes mudanças, foi criado um novo formato para as apresentações contábeis, foi fortemente reforçado o regime de competência. As companhias abertas passaram a ser obrigada a adotar a consolidação das demonstrações contábeis, esta sendo adotados por muitos países europeus 20 anos depois. A Lei das S.A tentou algo extraordinário: aproximar-nos dos modelos norte-americano em que a Contabilidade Tributária é bem segregada da Contabilidade Financeira; com a finalidade de prover informações aos usuários externos à entidade.
Essa evolução fez com que a CVM produzisse o Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações para criar uma normatização com qualidade, visando equipara aos padrões das normas do IASB. Essas mudanças nos processos desenvolvidos para a padronização eram adotadas pelo CFC com comissões de grande relevância para então iniciar em 2005 a elaboração do CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Esse avanço levou o Brasil a estar o mais próximo possível das normas o IASB.
Em 2008 uma mudança na Lei das S.A. trouxe três fantásticas novidade, eliminando os empecilhos à adoção das normas faltantes do IASB, a equiparação das normas internacionais nos balanços e a separação entre as Contabilidade financeira e tributária.
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