A Contabilidade Intermediária
Por: Ismael_Tavares • 3/4/2017 • Trabalho acadêmico • 2.812 Palavras (12 Páginas) • 186 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
POLO DE TELÊMACO BORBA
CIÊNCIAS CONTABEIS, BACHARELADO
DISCIPLINA: CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
CHEYENNE BARTMEYER FERREIRA, RA: 368253
JAILSON RICARDO DE CAMPOS, RA: 368252
MARLON ALBERTO DE ALMEIDA, RA: 392946
Robson almeida, ra: 372227
TIAGO DE FRANÇA, RA: 397444
ATPS: Atividade Prática Supervisionada
TELÊMACO BORBA
2013
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
POLO DE TELÊMACO BORBA
CIÊNCIAS CONTABEIS, BACHARELADO
DISCIPLINA: CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
CHEYENNE BARTMEYER FERREIRA, RA: 368253
JAILSON RICARDO DE CAMPOS, RA: 368252
MARLON ALBERTO DE ALMEIDA, RA: 392946
Robson almeida, ra: 372227
TIAGO DE FRANÇA, RA: 397444
ATPS: Atividade Prática Supervisionada
Trabalho desenvolvido durante a disciplina de Contabilidade Intermediária como parte da avaliação referente ao 4º semestre. Prof. EAD Ma. GISELE ZANARDI. Tutor presencial Fabio Cristiano Alves.
TELÊMACO BORBA
2013
CHEYENNE BARTMEYER FERREIRA, RA: 368253
JAILSON RICARDO DE CAMPOS, RA: 368252
MARLON ALBERTO DE ALMEIDA, RA: 392946
Robson almeida, ra: 372227
TIAGO DE FRANÇA, RA: 397444
ATPS: Atividade Prática Supervisionada
Trabalho desenvolvido durante a disciplina de Contabilidade Intermediária como parte da avaliação referente ao 4º semestre. Prof. EAD Ma. GISELE ZANARDI. Tutor presencial Fabio Cristiano Alves.
Aprovado em 23 de Setembro de 2013.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO (CONTABILDADE INTERMEDIÁRIA).........................................
06
ETAPA I..................................................................................................................
06
PASSO I .................................................................................................................
06
DEFINIÇÃO DE BALANCETE DE VERIFICAÇÃO...........................................
06
PASSO II.............................................................................................................
07
PASSOIII............................................................................................................
08
LUCRO APURADO............................................................................................
08
PASSO IV..............................................................................................................
08
ATIVO CIRCULANTE........................................................................................
08
BALANÇO PATRIMONIAL................................................................................
09
ETAPA II ................................................................................................................
09
PASSO I..............................................................................................................
09
PASSO II..................................................................................................................
10
REGIME DE CAIXA ................................................................................................
10
REGIME DE COMPETÊNCIA............................................................................
11
PASSO III ................................................................................................................
11
REGIME DE COMPETÊNCIA...............................................................................
11
ETAPA III....................................................................................................................
12
PASSO I.................................................................................................................
12
EXISTEM CONTAS RETIFICADORAS NO PASSIVO? QUAIS?.......................
12
CONTAS RETIFICADORAS.................................................................................
12
PASSO II...................................................................................................................
13
EXAUTÃO............................................................................................................13
AMORTIZAÇÃO.................................................................................................
13
DEPRECIAÇÃO....................................................................................................
13
PASSO IV.............................................................................................................
13
ETAPA IV..................................................................................................................
14
PASSO I..............................................................................................................
14
INSALUBRIDADE.....................................................................................................
14
PERICULOSIDADE...............................................................................................
14
PASSO II.............................................................................................................
15
HORAS EXTRAS.................................................................................................
15
ADICIONAL NOTURNO.......................................................................................
15
VALE TRANSPORTE.............................................................................................
15
PREVIDÊNCIA SOCIAL.....................................................................................
15
SALÁRIO FAMÍLIA............................................................................................
16
IMPOSTO DE RENDA.........................................................................................
16
FGTS.....................................................................................................................
16
CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA................................................................
16
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL...............................................................................
16FALTAS..............................................................................................................
16
PENSÃO ALIMENTÍCIA.....................................................................................
17
PASSO III...........................................................................................................
17
FOLHA DE PAGAMENTO EMPRESA ALIANÇA LTDA..................................
21
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................
21
REFERÊNCIAS......................................................................................................
21
INTRODUÇÃO (CONTABILDADE INTERMEDIÁRIA)
São os preceitos fundamentais em que se baseiam a doutrina e a técnica contábil. Princípio da Entidade: reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, onde não se pode confundir o patrimônio da entidade com o patrimônio de seus proprietários; Princípio da Continuidade: a continuidade ou não da entidade, bem como sua vida estabelecida ou provável, devem ser considerados quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas; Princípio da Oportunidade: refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro das mutações patrimoniais (deve ser feito no tempo certo e com a extensão correta); Princípio do Registro pelo Valor Original: os componentes do patrimônio devem ser registrados pelo valor original das transações, expressos em valor presente na moeda do País; Princípio da Atualização Monetária: os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores; não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais; Princípio da Competência: as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independente de recebimento ou pagamento; Princípio da Prudência: determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior valor para os componentes do passivo, ouseja, o Princípio da Prudência impõe a escolha da hipótese de que resulte o menor patrimônio líquido.
ETAPA I
PASSO I
DEFINIÇÃO DE BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
O balancete de verificação é um demonstrativo auxiliar que relaciona os saldos das contas remanescentes no diário. Imprescindível para verificar se o método de partidas dobradas está sendo observado pela escrituração da empresa. Por este método cada débito deverá corresponder a um crédito de mesmo valor, cabendo ao balancete verificar se a soma dos saldos devedores é igual à soma dos saldos credores.
Este demonstrativo poderá ser utilizado para fins gerenciais, com suas informações extraídas dos registros contábeis mais atualizados. O grau de detalhamento do balancete de verificação deverá estar adequado à finalidade do mesmo. Caso o demonstrativo seja destinado a usuários externos o documento deverá ser assinado por contador habilitado pelo conselho regional de contabilidade (CRC).
Geralmente o balancete é disponibilizado mensalmente, servindo assim como suporte aos gestores para visualizar a situação da empresa diante dos saldos mensurados, sendo um demonstrativo de fácil entendimento e de grande relevância e utilidade prática.
O balancete de verificação tem como base o método das partidas dobradas e tem como finalidade verificar se as contas contábeis estão corretas. A regra é: para todo debito lançado numa conta, devera obrigatoriamente ser lançado em outra conta, ou seja, não haverá devedor sem credor.
É possível lançar um debito e vários créditos, ou vice-versa, mas a soma de todos os débitos deve expressar o mesmo valor no final. Assim, a soma de todos os lançamentos a debito e credito devem ser realizados adequadamente.
PASSO II
Elaborar o balancete de verificação da Companhia Beta, empresa prestadora de serviços, de acordo com as informações constantes na Tabela 1, a seguir:
Tabela 1 - Companhia Beta
Contas Saldo em Reais
Receita de ServiçosCR (+)477.000
Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) AC A (-) 57.000
Fornecedores (Curto Prazo) PC P (-) 90.000
Duplicatas a Receber (Curto Prazo) AC A (+) 180.000
Veículos ANC A (+) 45.000
Provisões pra Credito de Liquidação Duvidosa AC A (-) 33.000
Despesas com Vendas CR (+) 27.000
Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) AC PC P (-) 54.000
Empréstimos (Longo Prazo) PNC P (-) 45.000
Reserva de Lucros PL (-) 60.000
Despesas de Depreciação CR (-) 37.500
Despesas com Salários CR (-) 189.000
Despesas com Impostos CR (-)52.500
Capital Social PL (-) 294.000
Dividendos a Pagar (Curto Prazo) PC P (-) 6.000
Moveis e Utensílios ANC A (+) 285.000
Equipamentos ANC A (+) 270.000
DisponívelAC A (+) 30.000
Total 2.232,000
PASSO III
LUCRO APURADO
Será apresentado o lucro apurado da Companhia Beta, antes do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro, através da DRE onde: Receitas – Despesas = Resultados
Demonstração do Resultado no Exercício
(+) Receitas R$ 477.000
(-) Despesas com Vendas R$ 27.000
(-) Despesas com Salários R$ 189.000
(-) Despesas com Impostos R$ 52.500
(-) Despesas de Depreciação R$ 37.500
Total R$ 171.000
PASSO IV
ATIVO CIRCULANTE
Calcular o total do Ativo Circulante em 31/12/2010.
Conforme o grau de liquidez (caixas, banco, duplicatas a receber).
Ativo circulante (giro rápido) AC.
Ativo não circulante (lento) ANC.
ATIVO CIRCULANTE
(-) Duplicatas Descontadas (curto prazo)
R$ 57.000
(+) Duplicatas a receber (curto prazo)
R$ 180.000
(-) Provisão para crédito de devedores duvidosos
R$ 33.000
(+) Disponível
R$ 30.000
Total
R$ 120.000
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO AN
PASSIVO AC
Disponível 30.000
Fornecedores 90.000
Duplicatas a receber 180.000
Duplicatas a pagar 54.000
(-) Duplicatas descontadas 57.000
Dividendos a pagar6.000
(-) PDD 33.000
150.000
-----------
120.000
Empréstimos 45.000
ANC
195.000
Veículos 45.000
Moveis 285.000
PATRIMONIO LIQUIDO PL
Equipamentos 270.000
Capital social 294.000
-----------
Reserva de lucros 60.000
600.000
354, 000
120.000
195.000
+ 600.000
+ 354, 000
----------
720.000 - 549.000
720.000
Lucro apurado 171.000
Primeira conta grau de disponibilidade A=P+PL
ETAPA II
PASSO I
Na década de 90 os princípios contábeis já não eram adequados à situação do Brasil com isso o Conselho Federal de Contabilidade editou a Resolução CFC nº 750, de 29 de dezembro de 1993. No prefácio desta resolução o órgão esclarece que “considerando que a evolução da última década na área da Ciência Contábil reclama a atualização substantiva e adjetiva dos Princípios Fundamentais de Contabilidade”. Segundo esta resolução, os princípios fundamentais de contabilidade são os seguintes:
Entidade;
Continuidade;
Oportunidade;
Registro pelo Valor Original;
Atualização Monetária;
Competência; e
Prudência.
Esta última resolução tem um número menor de princípios, todavia com maior riqueza de detalhes e explicações. Acessoriamente o CFC publicou a resolução CFC nº 774 de 16 de dezembro de 1994 que dispõe maiores esclarecimentos sobre o conteúdo e abrangência dos princípios fundamentais de contabilidade e que recentemente foi atualizada pela Resolução 1.282 de 28 de maio de 2010.
Esta última resolução revogou o artigo 8º da CFC 750/93 quetratava do princípio da atualização monetária e mudou a expressão princípios fundamentais de contabilidade para princípios de contabilidade. Por fim, os princípios de contabilidade vigentes até o presente momento são:
Entidade;
Continuidade;
Oportunidade;
Registro pelo Valor Original;
Competência e
Prudência.
PASSO II
REGIME DE CAIXA
É o regime contábil que apropria as receitas e despesas no período de seu recebimento ou pagamento, respectivamente, independentemente do momento em que são realizadas.
A regra geral é a seguinte:
1) A despesa só é considerada Despesa Incorrida quando for paga, independente do momento que esta foi realizada. O que considera aqui é o momento que foi paga.
2) A receita só é considerada Receita Ganha quando for recebida, independente do momento que esta foi realizada. O que considera aqui é o momento que foi recebida.
REGIME DE COMPETÊNCIA
É o que apropria (ou seja, considera ocorrido o fato gerador) receitas e despesas ao período de sua realização, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas. Sua principal vantagem é a possibilidade de previsão, ou seja, o futuro também passa a fazer parte da contabilidade da entidade. O Princípio da Competência determina quando as alterações, no ativo ou no passivo, resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo, ainda, diretrizes para classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observância do princípio da oportunidade.
O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é consequência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.
Exemplos de eventos que mostrem que a sobra do dinheiro no caixa não é sinônimo de lucro:
1º - Venda a vista de itens comprados a prazo
2º - Recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para pagamento da compra é superior ao do recebimento das vendas)
3º - Entrada de dinheiro originada em outras fontes que não seja a venda (venda de um bem imobilizado, empréstimos, etc...).
PASSO III
REGIME DE COMPETÊNCIA
1 - De acordo com o regime deCompetência a Companhia Beta deverá lançar em sua escrituração contábil, como despesa de seguro, no exercício findo em 31/12/2010, o total de 3.750,00. Todo mês é feito lançamento de uma parcela.
27.000 / 3 anos = 9.000,00 por ano
9.000 / 12 meses = 750,00 por mês
Agosto a Dezembro/2010 = 5 meses
750,00 x 5 meses = 3.750,00
27.000,00/36 meses = 750x5 meses (08/2010 a 12/2010) = 3.750,00
2 – Elabore os lançamentos das seguintes operações:
a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)
Débito: Ativo Circulante - Despesa Seguro Antecipado - Prêmios de Seguros a Apropriar R$ 27.000,00
Crédito: Passivo Circulante - Seguro a pagar R$ 27.000,00
b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010)
Débito: Passivo Circulante - Seguro a pagar R$ 9.000,00
Crédito: Ativo Circulante-Disponibilidades (Cx/ Banco conta movimento) R$9.000,00
c) Apropriação com despesa da primeira parcela (31/08/2010)
Débito: Despesas com seguro R$ 750,00
Crédito: Ativo Circulante - Despesa Seguro Antecipado - Prêmios de Seguros a apropriar R$ 750,00
ETAPA III
PASSO I
EXISTEM CONTAS RETIFICADORAS NO PASSIVO? QUAIS?
Sim, elas são apresentadas no passivo como saldo devedor. Exemplos destas contas são:
Deságio a Amortizar;
Juros a vencer;
Encargos financeiros a transcorrer;
Custo de exercícios futuros.
CONTAS RETIFICADORAS
São contas que possuem um saldo contrario ao saldo do grupo a qual pertencem, elas reduzem o saldo total do grupo em que aparecem. Para que uma conta do passivo tenha saldo devedor é necessário que os aumentos e diminuições nela ocorridos sejam registrados, sendo que os aumentos geram lançamentos a débito e as diminuições geram lançamentos a crédito.
PASSO II
EXAUTÃO
A capacidade de extração da mina é de 400 toneladas/ano, e sua reserva é estimada em 5000 toneladas, logo sua exaustão será em doze anos e meio.
5000/400=12,5
AMORTIZAÇÃO
O valor de suas benfeitorias é R$92.400,00. Seu tempo de vida útil é de quinze anos e não possui valor residual.
R$92.400,00/15=R$6160,00 (amortização anual)
R$6160,00/12=R$513,33 (amortização mensal)DEPRECIAÇÃO
O valor total dos equipamentos é R$168.000,00. Seu valor residual é R$21.000,00 e seu tempo de vida é de seis anos.
R$168.000,00 - R$21.000,00/6=R$24.000,00 (depreciação anual)
R$24.000,00/12=R$2.041,00 (depreciação mensal)
PASSO IV
Quadro 1. Carteira de contas a receber
Classe de Devedor
A receber
PCLD
Liquido
% de PCLD
Classe A
110.000
550
109.450
0,50%
Classe B
93.000
930
92.070
1,00%
Classe C
145.000
4.350
140.650
3,00%
Classe D
80.000
8.000
72.000
10%
Total
428.000
13.830
414.170
3,34%
Fonte: O Autor da ATPS.
a) Os Clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam.
109.450
110.000
550
b) Os Clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com a PCLD.
93.000
93.000
c) Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000; portanto, PCLD foi insuficiente.
145.000
130.000
4.350
10.650
d) O Cliente da Classe D entrou em processo de falência; portanto, não há expectativa de recebimento do valor de R$ 80.000.
80.000
80.000
ETAPA IV
PASSO I
INSALUBRIDADE
Atividades ou operações exercidas em condições ou métodos de trabalho que exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos, dividido em graus, em função da atividade exercida.
10% - Grau Mínimo
20% - Grau Médio
40% - Grau Máximo
PERICULOSIDADE
São as atividades ou operações, onde os seus métodos de trabalhos configure um contato com substancias inflamáveis ou explosivos, em condição de risco acentuado. A percentagem correspondente ao adicional de periculosidade é de 30% sobre o salário básico.
PASSO II
HORAS EXTRAS
São as horas que ultrapassam a jornada de trabalho normal do empregado com remuneração do serviço de mínimo cinquenta por cento à do normal.
ADICIONAL NOTURNO
São as horas trabalhadas no período compreendido entre 22h e 5h, remunerado por meio de um acréscimo de 20% sobre o valor do salário-hora diurno. O valor da hora do trabalhonoturno considera-se 52 minutos e 30 segundos.
VALE TRANSPORTE
É um desconto deduzido dos proventos que não é obrigatório por lei. A empresa necessita de autorização do empregado para descontar. E tem um percentual de 6% sobre o salário.
PREVIDÊNCIA SOCIAL
É uma contribuição mensal que corresponde a um seguro a seus contribuintes. Os retornos destas contribuições mensais virão nas condições de: doenças, acidentes, gravidez, prisão, morte e velhice. O seu cálculo é efetuado pela aplicação de tabela de contribuição havendo diferenciação para contribuinte individual, empregado doméstico, empregado de empresa privada e segurado especial.
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$)
ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS
Até 1.107,52
8,00%
De 1.107,53 até 1.845,87
9,00%
De 1.845,88 até 3.691,74
11,00%
SALÁRIO FAMÍLIA
Benefício pago aos empregados, exceto os domésticos, e os trabalhadores avulsos com mensal de R$ 971,78, para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 annos de idade ou inválidos de qualquer idade.
IMPOSTO DE RENDA
Imposto em que cada contribuinte, seja ele pessoa física ou pessoa jurídica, é obrigado a deduzir certa porcentagem de sua renda média anual para o governo federal. A dedução é realizada com base nas informações financeiras de cada contribuinte, obedecendo à tabela do órgão fiscalizador do país.
FGTS
Representa uma despesa para a empresa, pois consiste em recolher 8% sobre o valor bruto da folha de pagamento à Caixa Econômica Federal em nome dos empregados. Funciona como uma poupança para os empregados, cujos depósitos são feitos mensalmente e para os quais é aplicada uma dada correção monetária dos valores recolhidos.
CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA
Seu objetivo é o custeio do sistema confederativo e poderá ser fixada em assembleia geral do sindicato, conforme prevê o artigo 8º inciso IV da Constituição Federal.
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
A Contribuição dos empregados, devida e obrigatória, será descontada em folha de pagamento de uma só vez no mês de março de cada ano e corresponderá à remuneração de um diade trabalho. O artigo 149 da Constituição Federal prevê a contribuição sindical, concomitantemente com os artigos 578 e 579 da CLT, os quais preveem tal contribuição a todos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais.
FALTAS
O empregado perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas justificadas.
PENSÃO ALIMENTÍCIA
Quando o empregado estiver sujeito ao pagamento da prestação de pensão de alimentos aos seus dependentes, por determinação judicial, a empresa deverá efetuar o desconto em conformidade com o percentual estabelecido no ofício a ela endereçado pelo Juiz da ação.
PASSO III
Desenvolver, em grupo, um modelo de folha de pagamento para implantação na empresa Aliança Ltda, que deverá ser referente ao mês de março de 2011, relativa aos funcionários listados no Quadro 2, a seguir. Utilizar todas as informações e tabelas pesquisadas nos passos anteriores:
Quadro 2 – Folha de Pagamento
Funcionário
Salário base
Filhos menores de 14 anos
Horas
Extras
Adicional de
Insalubridade
Adicional de
Periculosidade
Pensão
Alimentícia
Vale Transporte
Faltas
000001
3.500,00
2
10
Grau
Máximo
Não
Não
Não
0
000002
2.850,00
1
05
Não
Sim
25%
Não
0
000003
800,00
1
15
Não
Não
Não
6%
0
000004
4.500,00
2
10
Grau Máximo
Sim
30%
Não
3
000005
2.350,00
1
06
Não
Não
Não
Não
1
000006
5.350,00
0
0
Não
Não
Não
Não
0
000007
510,00
1
15
Não
Não
Não
6%
0
Fonte: O Autor da ATPS.
A) Funcionário 000001
Recibo de Salário
Descrição
Ref.
Vencimentos
Descontos
Salário
30
R$ 3.500,00
Hora-extra
10
R$ 238,50
Insalubridade
40%
R$ 1.400,00
INSS
11%
R$ 385,00
IRRF
27,5%
R$ 515,67
R$ 5.138,50
R$ 900,67
Valor Líquido
R$ 4.237,83
FGTS á recolher:
R$ 280,00
B) Funcionário 000002
Recibo de Salário
Descrição
Ref.
Vencimentos
Descontos
Salário
30
R$ 2.850,00
Hora-extra
10
R$ 97,15
Periculosidade
30
R$ 855,00
Pensão
25%
R$712,50
INSS
11%
R$ 313,50
IRRF
15%
R$ 95,80
R$ 3.802,15
R$ 1.121,80
Valor Líquido
R$ 2.680,35
FGTS á recolher:
R$ 228,00
C) Funcionário 000003
Recibo de Salário
Descrição
Ref.
Vencimentos
Descontos
Salário
30
R$ 800,00
Hora-extra
15
R$ 81,75
Vale-Transporte
6%
R$ 40,00
INSS
8%
R$ 64,00
IRRF
R$ 881,75
R$ 104,00
Valor Líquido
R$ 777,75
FGTS á recolher:
R$ 64,00
D) Funcionário 000004
Recibo de Salário
Descrição
Ref.
Vencimentos
Descontos
Salário
30
R$ 4.500,00
Hora-extra
10
R$ 306,80
Adic. Periculosidade
30%
R$ 1.350,00
Adic. Insalubridade
40%
R$ 1.800,00
Pensão Alimentícia
30%
R$ 1.098,32
Faltas
3
R$ 600,00
INSS
11%
R$ 495,00
IRRF
27,5%
R$ 794,24
R$ 7.956,80
R$ 2.987,56
Valor Líquido
R$ 4.969,24
FGTS á recolher:
R$ 360,00
E) Funcionário 000005
Recibo de Salário
Descrição
Ref.
Vencimentos
Descontos
Salário
30
R$ 2.350,00
Hora-extra
6
R$ 96,12
Faltas
1
R$ 156,66
INSS
11%
R$ 258,50
IRRF
7,5%
R$ 24,01
R$ 2.446,12
R$ 439,17
Valor Líquido
R$ 2.006,95
FGTS á recolher:
R$ 188,00
F) Funcionário 000006
Recibo de Salário
Descrição
Ref.
Vencimentos
Descontos
Salário
30
R$ 5.350,00
INSS
11%
R$ 588,50
IRRF
27,5%
R$ 1.309,55
R$ 5.350,00
R$ 1.898,05
Valor Líquido
R$ 3.451,95
FGTS á recolher:
R$ 428,00
G) Funcionário 000007
Recibo de Salário
Descrição
Ref.
Vencimentos
Descontos
Salário
30
R$ 510,00
Hora-extra
15
R$ 202,05
Vale-Transporte
6%
R$ 30,60
INSS
11%
R$ 40,80
R$ 712,05
R$ 71,40
Valor Líquido
R$ 640,65
FGTS á recolher:
R$ 40,80
O calculo do IRRF foi feito da seguinte forma: o resultado do valor total dos vencimentos menos os descontos, para depois ser calculado o IRRF de acordo com a tabela vigente.
FOLHA DE PAGAMENTO EMPRESA ALIANÇA LTDA
Folha de Pagamento
Aliança Ltda - Fechamento
Salários á Pagar
R$ 18.764,70
INSS parte empresaEncargos de Terceiros
FGTS á Pagar
R$ 1.588,80
INSS á recolher
R$ 2.145,30
Pensão á recolher
R$ 1.810,82
TOTAL
R$ 24.309,62
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este trabalho podemos concluir que as atividades propostas são importantes para reforçar os conhecimentos técnicos sobre os temas que foram explorados, que também são muito importantes até para o nosso cotidiano. Praticando os cálculos e aplicando o que aprendemos nos temas das aulas em nosso dia a dia.
REFERÊNCIAS
FAHL, Alessandra Cristina; MARION, José Carlos. Contabilidade Financeira. 2. ed. Valinhos: Anhanguera Publicações, 2013. PLT 707.
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm Acesso em 19 de setembro de 2013.
Manutenção da Escrituração Contábil. Disponível em:
http://www.valdecicontabilidade.cnt.br/index.htm?http%3A//www.valdecicontabilidade.cnt.br/meus_servicos/contabilidade/contabilidade_geral/demonstracoes/balanco_patrimonial.htm Acesso em 19 de setembro de 2013.
REGIME DE COMPETÊNCIA. Disponível em:
http://www.portaltributario.com.br/guia/regime_competencia.html Acesso em 19 de setembro de 2013.
Previdência Social. Disponível em:
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=25 Acesso em 19 de setembro de 2013.
Receita Federal. Disponível em:
http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/contribfont.htm Acesso em 19 de setembro de 2013.
Resolução 2682/99 do Banco Central do Brasil. Disponível em:
https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?N=099294427&method=detalharNormativo Acesso em 20 de setembro de 2013.
Regime de Caixa e Regime de Competência Disponível em:
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B9lr9AyNKXpDN2RhOTRkMTgtMzE0Yi00YWE4LTg4ZjItOTMzNDUyNTcxNjVh&hl=en_US Acesso em 20 de setembro de 2013.
RESOLUÇÃO CFC N.º 1.282/10, de 28/05/2010. Disponível em:
http://www.cfc.org.br Acesso em 20 de setembro de 2013.
INSALUBRIDADE - ATIVIDADES E OPERAÇÕES - NR 15. Disponível em:
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/insalubridade.htm Acesso em 20 de setembro de 2013.
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