A ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Por: valerioc38 • 21/3/2022 • Trabalho acadêmico • 3.649 Palavras (15 Páginas) • 93 Visualizações
SOCIEDADE NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULT. S/S
UNIGRANRIO – ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO SUPERIOR EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CAIO MORICONI VALERIO
AUDITORIA CONTÁBIL AVANÇADA:
CONTROLE DE QUALIDADE
Lapa – RJ
2021-1
CAIO MORICONI VALERIO
AUDITORIA CONTÁBIL AVANÇADA:
CONTROLE DE QUALIDADE
Trabalho apresentado à Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy como parte dos requisitos necessários a aprovação na disciplina Auditoria Contábil Avançada
Professor(a): Adriana Grego Ferreira
Lapa – RJ
2021-1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. CONTROLE DE QUALIDADE 4
2.1. CONTROLE DE QUALIDADE NA AUDITORIA 5
2.1.2. Controle de Qualidade Interno 6
2.1.3. Controle de Qualidade Externo 10
3. CONCLUSÃO 14
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15
1. INTRODUÇÃO
Devido a globalização e consequente surgimento de novas tecnologias, as empresas vêm se desenvolvendo cada vez mais e com isso, a competição no mercado vem se tornando cada vez mais acirrada. Para se manterem ativas as organizações precisam se adequar a esse ambiente. Há, portanto, uma necessidade constante de captação de recursos para expandir seus negócios e se manterem competitivas e, com isso, a busca por investidores é crescente. Tal captação não é tão simples, pois os futuros investidores precisam de garantias além de segurança sobre o capital que irão aplicar. Estes por sua vez precisam conhecer a posição patrimonial e financeira da companhia a ser investida, sua capacidade de gerar lucros (e caixa), além de saber como a administração financeira dos recursos na empresa está sendo realizada. Estas informações são necessárias para que possa haver a avaliação da segurança, da liquidez, da rentabilidade ou eventual risco de crédito de seu futuro investimento. Precisam, portanto, de um atestado de fidelidade dos dados financeiros da determinada empresa.
O papel de atestar a realidade dos dados financeiros é desenvolvido pela auditoria, que avalia os registros da companhia de forma precisa, verificando se há falhas em cálculos e controles, além de identificar fraudes ou irregularidades na gestão. Verifica também se as demonstrações contábeis da empresa estão adequadas em relação às normas e legislações vigentes. O auditor no papel de pessoa física ou jurídica, ao final de suas análises deve emitir opinião sobre os demonstrativos da empesa e se estes se encontram de forma adequada ou com alguma ressalva em relação a não conformidades. Estas informações devem ser transmitidas de forma clara e precisa, para que seus diversos usuários possam ter uma compreensão nítida sobre a posição da companhia além de atestar a credibilidade da mesma, aumentando assim, o grau de confiança da relação entre as partes.
2. CONTROLE DE QUALIDADE
Sobre o mundo globalizado onde o capitalismo faz com que haja uma crescente disputa por mercados, a concorrência se torna cada vez mais selvagem, e a necessidade que as empresas tem em sobressair sobre as outras disputando poder é muito grande. Devido a este fato, repercussões duvidosas sobre a confiabilidade das informações contábeis geradas pelas organizações, vêm acontecendo de forma mais constante. A falência de grandes empresas mundiais, corroboram estas suspeitas e a credibilidade do relatório dos auditores assim como a própria credibilidade das informações contábeis são cada vez menores.
Para se ter uma ideia desses fatos, em 2002, os EUA realizaram uma reformulação na regulamentação de seu mercado de capitais, a conhecida Lei Sarbanes - Oxley devido a inúmeros escândalos de fraudes e irregularidades que foram observados em diversas grandes empresas, expondo a fragilidade de seus sistemas contábeis e financeiros. Devido a estas irregularidades, o governo americano teve que fazer reavaliações quanto a governança corporativa das empresas, assim como também nas regulamentações financeiras e ajustar os sistemas financeiros das organizações.
No Brasil, a liquidação de grandes bancos como foi o caso do Banco Nacional e o Banco Bamerindus, fez com que órgãos regulamentadores se preocupassem cada vez mais em realizar um maior controle sobre as auditorias independentes. Com isso, o Banco Central adotou algumas medidas que foram seguidas posteriormente pela CVM e pela SUSEP, como por exemplo o rodízio de auditores para as instituições financeiras, para companhias de capital aberto e seguradoras.
2.1. CONTROLE DE QUALIDADE NA AUDITORIA
Por exercer um papel bastante importante no mercado, proporcionando um bom funcionamento deste, a auditoria independente deve ser pautada pela transparência e confiabilidade das informações, se baseando em procedimentos técnicos além das normas e legislações vigentes. Para que a qualidade de seus serviços prestados seja assegurada, é vital que haja um efetivo controle de qualidade dos mesmos. Esta qualidade está intimamente relacionada à competência técnica e à independência do auditor e ao nível de regulação exercido pelas entidades supervisoras.
Para se certificar sobre a autenticidade e controle dos trabalhos de auditoria dando maior credibilidade ao mesmo, a CVM através da instrução nº 308/99, introduziu o que conhecemos por Revisão externa de qualidade. Este controle faz a revisão dos padrões de qualidade adotados pelas empresas de auditoria, onde firmas de auditoria são contratadas para realizar tal trabalho. Através da resolução CFC 910/01, o Conselho Federal de Contabilidade regulamentou esta revisão.
Os procedimentos surgiram justamente para ter o controle de qualidade sobre os serviços de auditoria, trazendo assim, maior confiabilidade às informações geradas. Com tal controle, é possível garantir que estes trabalhos tenham razoável confiabilidade além de estarem em conformidade com as normas e o código de ética profissional. Os trabalhos de auditoria devem ser abrangidos pelo controle de qualidade em sua totalidade, e assim, o trabalho do auditor deve ser pautado em um sistema de controle de qualidade com o intuito de avaliar periodicamente se os serviços executados estão de acordo com as normas técnicas além das exigências legais e regulatórias que são aplicáveis.
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