A Escola de Ciências Sociais e Aplicadas
Por: Taiana Correia • 24/6/2020 • Projeto de pesquisa • 5.895 Palavras (24 Páginas) • 227 Visualizações
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Escola de Ciências Sociais e Aplicadas
CURSO
ADM/RH/LOG/SE
MATERIAL DIDÁTICO
DE
CONTABILIDADE
MÓDULO IV
Professor: George Geobert A da Silva
CAPITULO VI – ÁNALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
6. Introdução
Através da análise das demonstrações contábeis é possível avaliar o desempenho da gestão econômica, financeira e patrimonial das empresas, quanto aos períodos passados, confrontando-o ou não com metas ou diretrizes preestabelecidas. É possível ainda realizar comparações com as tendências regionais ou dos segmentos onde a empresa esteja inserida, determinando também as perspectivas futuras de rentabilidade ou continuidade dos negócios, possibilitando aos gestores tomarem decisões de financiamentos e investimentos, bem como implementarem mudanças de práticas, caso as tendências projetadas sinalizem um cenário não condizente com as políticas até então estabelecidas, ou até mesmo subsidiar o estabelecimento de novos rumos. (Fonte: Professor Francélio Cavalcante)
6.1. Técnicas Contábeis
A Contabilidade para atingir seus objetivos desenvolveu quatros técnicas contábeis, são elas:
- Escrituração Contábil;
- Auditoria.
- Demonstrativos Contábeis; e
- Análise das Demonstrações Contábeis
Assim, quando dizemos que estudamos uma determinada técnica de análise, na verdade estamos nos aprofundando em uma técnica contábil. Neste capitulo iremos dar ênfase a técnica denominada análise das demonstrações contábeis.
As principais técnicas de análise das demonstrações contábeis são:
- Análise através de Indicies;
- Análise Horizontal;
- Análise Vertical;
- Análise da taxa de retorno sobre investimentos; e
- Análise de outras demonstrações contábeis, a exemplo da DFC.
6.2. Análise Através de Índices
A Análise efetuada através de índices é com certeza a mais empregada, no entanto, não devemos incorrer no erro de confundir a extração de índices com Análise de Balanços.
Os índices de uma maneira geral, nos dão uma visão da situação economia e financeira da empresa, porém, não devem ser considerados isoladamente. É necessário que os mesmos sejam utilizados junto a outras técnicas de análise.
O importante não é calcular um grande número de índices, mas um conjunto de índices que permita conhecer a situação da empresa, segundo o grau de profundidade desejada na análise.
6.2.1 Principais Aspectos
A Análise através de índices faz parte da Análise de Balanços, e pode ser entendida, basicamente, pelos seguintes aspectos ou seguintes técnicas:
- Análise por Indicadores ou Quocientes;
- Análise Vertical ou de Estrutura.
- Análise Horizontal ou de Comportamento.
6.2.1.1 Análise por Indicadores ou Quocientes
Esta análise divide os índices sobre dois prismas, a saber:
- Análise Econômica.
- Análise Financeira.
Em regra, devemos inicialmente analisar a situação financeira separadamente da situação econômica, para depois juntarmos as conclusões das duas análises.
6.2.1.2 Principais Características da Análise através de Índices ou Indicadores
- Relaciona grupos e subgrupos de contas do Balanço Patrimonial e da Demonstração dos Resultados.
- Utilizada para a análise de crédito e de tendências.
- Evidencia o desempenho da empresa no passado, permitindo a comparação com outras empresas do seu setor de mercado.
6.3 Principais índices Financeiros
- Índices de Liquidez
- Índices de Endividamento
- Estrutura de Capitais
6.3.1 Índices de Liquidez
Em geral, estes índices revelam a capacidade financeira das empresas para fazer frente as suas dívidas sob várias óticas. O ideal que esses índices sejam igual ou maior que 1.
É importante ressaltar que os índices de liquidez não são extraídos do Fluxo de Caixa, portanto, não indicam se a empresa está pagando em dia suas obrigações, procuram medir sim, quão sólida é sua base financeira.
a) LIQUIDEZ GERAL
FÓRMULA: LG = AC + RLP
PC + ELP
LG – Liquidez Geral
AC - Ativo Circulante
RLP - Realizável a Longo Prazo
PC - Passivo Circulante
ELP - Passivo Exigível a Longo Prazo
Liquidez Geral é uma medida que se presta à avaliação da capacidade financeira, a longo prazo, pois leva em conta não só os disponíveis, bens e direitos realizáveis, e, portanto, conversíveis em numerário, do Ativo Circulante, como também, os valores do Realizável a Longo Prazo, para fazer frente a todas as dívidas assumidas pela empresa de curto e de longo prazos.
Exemplo:
20X1 20X2
Ativo Circulante 1.960.480 2.269.171
Ativo Realizável a Longo Prazo ------ -------
Passivo Circulante 1.340.957 1.406.077
Passivo Exigível a Longo Prazo 314.360 1.170.788
20x1 20x2
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