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A ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Por:   •  16/9/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.666 Palavras (7 Páginas)  •  574 Visualizações

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A ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

  • Quando tratamos de expressão Demonstrações Contábeis é imprescindível sabermos quer se refere a um conjunto completo de demonstrações contábeis, como determinado pela estrutura de relatório financeiro aplicável, mas também pode se referir a uma única demonstração contábil, que seria um quadro isolado.

ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

  • REGULAMENTAÇÃO - As Demonstrações Contábeis devem estar alinhadas aos seguintes regulamentos: Lei 6.404/76, 11.648/2007, 11.941/09 CFC Resolução 1.121, 1.374/2011 – NBC

TERMINOLOGIAS

  • Patrimônio, Bens, Direitos, Obrigações e Patrimônio Líquido – PL=(B+D)-OB. A estrutura do balanço patrimonial
  • ATIVO – Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade. Grupos: Circulante; e Não Circulante

   A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL 

  • ATIVO CIRCULANTE - Representa todos os Bens e Direitos que podem ser transformados em dinheiro ate o termino do exercício social seguinte. Sub-grupos: Disponibilidade; Créditos (valores a receber); Estoques e Outros Bens e Direitos.

A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

  • ATIVO NÃO CIRCULANTE: É composto por: Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangíveis

A ESTRUTURAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL

  • PASSIVO Obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos; GRUPOS: Circulante e Não Circulante

A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

  • PASSIVO CIRCULANTE – Dividas a pagar a curto prazo, isto quer dizer, vencíveis ou exigíveis até o final do exercício social seguinte. Composição: Fornecedores, Empréstimos e financiamentos, Obrigações Sociais e trabalhistas, Obrigações Fiscais e Provisões

A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

  • PASSIVO NÃO CIRCULANTE – Obrigações que serão exigidas a partir do final do exercício social seguinte.
  • Composição: Fornecedores, Empréstimos e financiamentos, Obrigações Sociais e trabalhistas, Obrigações Fiscais e Provisões

A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

  • PATRIMÔNIO LIQUIDO – É o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. Grupos: Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de avaliação patrimonial, Reservas de lucros, Ações em tesouraria e Prejuízos acumulados

A ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

  • RESULTADO – O resultado é freqüentemente usado como medida de desempenho ou como base para outras avaliações, tais como o retorno do investimento ou resultado por ação. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do resultado são as receitas, os custos e as despesas.

A ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

  • RECEITAS: Representam os ganhos que a entidade aufere e tendem a aumentar seu Patrimônio Líquido.
  • DESPESAS: Representam os gastos que a entidade tem e tendem a diminuir seu Patrimônio Líquido.

A ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

  • LUCRO: Ocorre quando as receitas são maiores que as despesas num determinado período.
  • PREJUÍZO: Ocorre quando as receitas são menores que as despesas num determinado período. 

A ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

  • RESULTADO ABRANGENTE – O resultado abrangente é uma alteração no patrimônio liquido de uma sociedade durante um período, decorrente de transações e outros eventos e circunstâncias não originadas dos sócios.

O QUE SÃO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS?

  • As Demonstrações Contábeis, também denominadas “Demonstrações Financeiras”, são uma apresentação estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data.

INFORMAÇÕES

  • Informações – Lançamentos – Saldos – Demonstrações – Usuários – Internos e Externos

O QUE É ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

  • A análise de balanços deve ser entendida e estudada de maneira abrangente, isto é, deve ser designada mais propriamente como “Análise Contábil” ou “Análise das Demonstrações Financeiras”, vez que a mesma tem como objeto de estudo, análise e interpretação, não apenas o Balanço Patrimonial como também todas as demais...

PARA QUE SERVE A ANÁLISE

  • A análise das demonstrações contábeis é  um instrumento gerencial. Serve como direção para correções nas ações da empresa.

PADRONIZAÇÃO

  • Afim de facilitar o seu trabalho, deverá padronizar as demonstrações contábeis de tal forma que agilize a análise, transcrevendo as contas para um Modelo de Padronização previamente determinado.]

COMO REALIZAR A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES

  • Vamos verificar algumas possibilidades de adequações necessárias para fins de análise, utilizando as demonstrações Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Analise Vertical, Horizontal e através dos Índices

MOTIVO PARA PADRONIZAÇÃO

  • Podemos destacar como principais motivos: Simplificação, Comparabilidade, Adequação aos objetivos da análise, Precisão na classificação de contas

ALGUNS AJUSTES

  • Duplicatas descontadas: Esta conta será registrada no Balanço patrimonial, no Ativo, subgrupo Circulante, como redutora da conta de Duplicatas a receber, por evidenciar que parte (ou total) dos direitos advindos das vendas a prazo foi recebida antecipadamente por meio de uma operação bancária.

ALGUNS AJUSTES

  • Despesas antecipadas: Esta conta também pertence ao Ativo, subgrupo Circulante, por representar despesas pagas ou assumidas, mas que ainda não ocorreram; o exemplo típico para esta conta são os prêmios de seguros pagos antecipadamente.

ALGUNS AJUSTES

  • Operações entre empresas do mesmo grupo: As diversas operações, como, por exemplo: compras, vendas empréstimos etc. quando ocorrerem a prazo, com vencimento de até um ano a contar da data do encerramento do balanço patrimonial, deverão ser registradas no subgrupo do Circulante.

ALGUNS AJUSTES

  • Contabilmente, a classificação está correta, para fins de análise, independentemente do prazo estipulado na negociação, operações a prazo entre empresas do mesmo grupo deverão sempre ser reclassificadas para o Não circulante.

ANÁLISE VERTICAL

  • A análise vertical ou vertical analysis ou commo-size analysis tem como objetivo mostrar a participação de cada item da demonstração em relação a um determinado referencial. Muitas vezes a análise vertical esclarece, mas na maioria das vezes aguça ainda mais a necessidade de se aprofundar a análise.

ANALISE HORIZONTAL

  • A análise horizontal ou horizontal analysis ou percent change analysis tem como objetivo mostrar a evolução histórica de cada uma das contas entre os exercícios.
  • É uma analise da estrutura de um conjunto de recursos, sejam patrimoniais ou de resultado, dependendo da demonstração analisada.

SITUAÇÃO FINANCEIRA

  • Além da capacidade de liquidação dos compromissos, a relação entre os elementos patrimoniais referentes a endividamento e as fontes de recursos necessários a sua liquidação, avaliando também o endividamento qualitativa e quantitativamente.

ESTRUTURA PATRIMONIAL

  • Busca medir a performance estrutural da organização, analisando o endividamento, o perfil da dívida, a utilização de recursos de terceiros e recursos próprios.

RECURSOS ADMINISTRATIVOS

  • Recurso Próprio +  Recurso de Terceiros = Total de Recursos

ENDIVIDAMENTO GERAL

  • Mostra a dependência da empresa com recursos externos á sociedade. Na empresa temos recursos próprios e de terceiros e a soma dessas duas origens de recursos, que estão a disposição da administração. EG=PC+PMC    AT

GARANTIA DOS CAPITAIS DE TERCEIROS – GT

  • Refere-se ao endividamento, mas a comparação é com os recursos próprios evidenciando a garantia que os terceiros terão numa eventual liquidação da empresa. GT=PC+PNC X 100   PL

IMOBILIZAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS

  • Representa o comprometimento dos recursos próprios nos bens e direitos necessários para a atividade da empresa. O conceito de imobilização é mais amplo, se refere a valores imobilizados (retirados do giro da empresa) ICP= INV+IMOB+INTG X 100   ------ PL

IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS PERMANENTES

  • Empresas industriais normalmente demandam um volume maior de recursos imobilizados, para estes casos, além do ICP é importante calcular o IRP, pois este índice alcança também os recursos originados de terceiros que serão pagos no longo prazo.

INDICADORES DE SOLVABILIDADE

  • Mede a capacidade de pagamento das obrigações assumidas pela organização.
  • Evidencia o grau de liquidez da empresa. Marion (2002, p. 83) diz são utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa.

GESTÃO DOS RECURSOS

  • A avaliação da gestão e dos meios utilizados para o gerenciamento dos recursos. Este grupo de indicadores é de grande importância para os gerentes financeiros e também a alta gestão da empresa, pois o ciclo operacional e financeiro determinam a eficácia da gestão.

GIRO DE RECURSOS

  • O grau de utilização dos ativos na geração das receitas é refletido na rotação ou giros dos recursos, quanto mais eficiente o uso dos ativos maior beneficio trará a liquidez e a rentabilidade da empresa. O critério de avaliação é quanto maior, melhor.

GIRO DOS ESTOQUES TOTAIS

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