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A ESTRUTURA DE CUSTO E FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA.

Por:   •  27/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.569 Palavras (15 Páginas)  •  355 Visualizações

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ESTRUTURA DE CUSTO E FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA.

        


Resumo

Este estudo descreve o método de custeio mais usado para geração de preço de venda dentro da contabilidade de custos, que é o ramo que estuda os gastos necessários para a produção de um determinado produto, mercadoria ou serviço destinado ao consumo. E dentro da apuração de custos há a formação de preços que é muito mais do que um simples processo de acumular custos e acrescentar uma margem de lucro, é um processo naturalmente abrangente e complexo e, por isso, bastante desafiador. A não aceitação desse fato conduz habitualmente a decisões erradas, e em muitos casos, as consequências de decisões erradas de preço não se fazem sentir de imediato, mas, sim posteriormente.

Palavras-chave:  Método de custeio; Produto; Apuração; Preço de venda.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        5

1.1        Objetivo Geral        5

1.2        Objetivos específicos        5

1.3        Metodologia        5

2 ESTRUTURA DE CUSTOS        6

2.1 Metodos de Custeio.        6

3 COMPONENTES DE CUSTOS        8

3.1 Materiais        8

3.2 Mão-de-Obra        9

4 FORMAÇÃO DE PREÇO        10

4.1   1ª Etapa: Cálculo do Custo Unitário dos Materiais Diretos.        10

4.2   2ª Etapa: Cálculo do Custo Unitário da Mão-de-Obra Direta        11

4.3   3ª Etapa: Cálculo do Custo da Mão-de-obra de Terceiros        12

4.4   4ª Etapa: Cálculo do Custo Direto por Unidade Produzida        12

4.5   5ª Etapa: Rateio dos Custos Indiretos (Custos Fixos) por Unidade Produzida        12

4.6   6ª Etapa: Cálculo do Custo Unitário do Serviço.        14

4.7   7ª Etapa: Cálculo dos Custos de Comercialização.        15

4.8   8ª Etapa: Definição da Margem de Lucro        15

4.9   9ª Etapa: Definição do Mark-up        16

4.10   10ª Etapa: Cálculo do Preço Unitário de Venda        16

5 CONCLUSÃO        18

6 BIBLIOGRAFIA        19


1 INTRODUÇÃO

Toda indústria e comercio que tenha produção própria deve saber qual o real custo dos produtos ou serviços, para obter um valor justo para a comercialização, pois, se o mesmo não for bem calculado e acabar se baseando em empresas do mesmo ramo, estará correndo um sério risco de ter prejuízo, levando até a fechar o negócio.

Os lucros movem as empresas, por isso, a necessidade de se calcular o custo, para que se tenha um preço de venda, onde poção cumprir com suas obrigações financeiras obter lucro. Para trazer benefícios à empresa, deve-se analisar o custo real dos processos de produção, tais como, matéria-prima utilizada na fabricação, mão-de-obra, custos diretos e indiretos.

  1. Objetivo Geral

O objetivo é obter uma noção de todo o processo da apuração de custos para formação de preço, expondo de forma simplificada os passos para chegar ao preço final de um determinado produto, colocando as informações apuradas desde os gastos diretos e indiretos necessários na sua fabricação até o preço final de venda.

  1. Objetivos específicos

Mostrar uma forma de apurar os custos, para que, as empresas se baseiem e consigam constituir um preço de venda justo de seus produtos, não havendo gastos desnecessários, que possam influenciar negativamente seus produtos, deixando os muito barato ou muito caro.

  1. Metodologia

O presente trabalho foi realizado por dois instrumentos de pesquisas, sendo composto por pesquisa bibliográfica, realizada através de consultas a autores, tais como (BERBEL, 2017), (CREPALDI, 2004), e sites de pesquisa, e elaborados em conformidade com as normas da ABNT.


2 ESTRUTURA DE CUSTOS

Construir um sistema de custeio é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa, independentemente do seu porte ou ramo de atuação, pois em um mercado altamente competitivo, o processo de tomada de decisão não pode contar apenas com a sorte ou com o feeling (sentimento) dos gestores.

Entretanto, em diferentes contextos, sob condições de mercado, de economia e política diversas, as empresas utilizam diferentes procedimentos para calcular os custos dos seus produtos. Pois, um sistema de custeio, evidencia a forma de alocação dos custos fixos e variáveis aos produtos, o que permite demonstrar a “rentabilidade” de cada item e assim, constitui-se em um elemento de fundamental importância para o processo de tomada de decisão. A partir daí o sistema de custos poderá maximizar o retorno sobre o resultado financeiro e assegurar o equilíbrio indispensável para o sucesso do negócio. (MAHER, 2011)

2.1 Metodos de Custeio.

  • Custos diretos

Essa categoria abrange todos os custos relacionados com a fabricação do produto ou serviço como matéria-prima, mão-de-obra direta, tributos e comissões sobre vendas etc., porém os demais gastos são transferidos para apuração de resultado como despesas, sem serem apropriados aos produtos fabricados (WERNKE, 2001).

  • Custos indiretos

Caracterizam-se por apresentar dificuldades na identificação para cada unidade de produto fabricado ou comercializado sendo apropriados aos produtos finais como, por exemplo, aluguel da unidade fabril de uma organização ou a conta de energia elétrica de uma empresa que fabrica seus produtos, pois a organização só terá um custo se a mesma fabricar algo, caso contrário, a mesma ocasionará despesa (MARTINS, 2003).

  •  Custos fixos

Com base no pensamento de Martins (2003), o qual afirma que não existe custo ou despesa eternamente fixo, pode-se constatar que custo fixo é a soma de todos os fatores fixos de produção. É claro que, os custos fixos podem mudar, isso não os torna variáveis. Sendo que, torna-os fixos a uma nova taxa: ou mais alta ou mais baixa (MOWEN & HANSEN, 2003).

  •   Custos variáveis

Estes custos, também são conhecidos como custos marginais em razão da exclusão das "cargas fixas". Imputa-se, na apuração do custeio direto: os materiais diretos, a mão-de-obra direta e os custos gerais variáveis. Este tipo de custos está diretamente ligado ao volume de produção ou de vendas. Sendo que, quanto maior for seu volume de produção maior serão os custos variáveis totais (WERNKE, 2001).

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