A Educação Financeira

Educação Financeira

Marcela Luiza Fortini

Jadir Magno dos Montes

RESUMO

Este artigo tem como por objetivo demonstrar que o tema de educação financeira, não se trata apenas de teorias que visam ensinar a como organizar as finanças, guardar dinheiro ou planejar o futuro, mas sim fazer entender como isso pode te trazer uma melhor qualidade de vida. Para isso é preciso entender e compreender a relação de produtos e serviços financeiros para que se possa tomar as melhores decisões de consumo. Para isso serão demonstradas através de pesquisas realizadas, onde realizar cursos e obter informações para melhor entendimento do assunto, entendimento que nem sempre é necessário ganhar mais e sim gastar menos, por exemplo. Temos como objetivo a conscientização que Educação Financeira depende de teoria sim mas não apenas disso, também depende de como agir no dia a dia, dos seus objetivos e necessidades, atitudes coerentes e conhecimento em relação aos principais temas ligados a finanças pessoais, consumo consciente,por onde começar, os principais vilões da nossa saúde financeira inclusive mudança de Midset.

Palavras chaves: Educação financeira, conhecimento,atitudes.

1. Introdução

A dificuldade de planejamento, a má aplicação dos seus recursos, o alto índice de inadimplência no início de seu relacionamento financeiro, a ausência de reserva para situações de emergências podem ser consideradas um ponto de extrema necessidade de conscientização sobre a chamada “Educação financeira”.

O grande propósito da educação financeira é auxiliar os consumidores na administração dos seus rendimentos, na tomada de decisão de reserva de emergência, investimentos e no consumo consciente. Às vezes, a necessidade não é ganhar mais e sim gastar menos e melhor, mas infelizmente, temos sempre a idéia de que ganhamos pouco, que precisamos trocar de emprego. Profissão é uma continua insatisfação devido a este sistema capitalista que nos envolve de forma extremamente consumista além das diversas promessas para investimentos triplicando capital, o mercado de ações sendo o querido onde sempre o logo de convite é: ‘’Como conquistar seu primeiro 1 milhão’’.

O extremo consumismo e a facilidade das linhas de créditos que os bancos, financeiras e lojas literalmente laçam aos seus clientes, chegam a ser intimidadores. A situação está além do controle, pois existem promessas inclusive para CPFs negativados. Com isso temos um alto índice de pessoas, que em sua maioria são jovens com o nome restrito popularmente conhecido como “nome sujo” e sem perspectivas de regularização. Disto questiona-se: será que a nossa possibilidade de poupança, de investir só é possível se ganharmos um salário acima de X? Ou após determinada idade?

Nossa capacidade de poupança, de investir não está ligada ao quanto ganhamos e sim como planejamos a utilização dele. Baseada nesta demanda, a necessidade de sempre ganhar mais achando que essa será a chave para se ter dinheiro ou adquirir bens, está relacionada a um aumento no número de e-books com promessas milagrosas de enriquecimento, além de bancos oferecendo cursos gratuitos com a preocupação da capacidade de pagamento dos seus clientes.

A complexidade do mercado financeiro, o aumento dos preços, a baixa variação salarial sendo basicamente o dissídio anual que muitas vezes é inferior a poupança, o consumismo nos desperta a necessidade de conscientização da população a mudança de “mindset” em relação à geração de poupança/investimentos, o simples fato de poupar, economizar, gerar um planejamento independentemente do valor de seus vencimentos, com isso gerando expectativa de possibilidade futura como aquisição de patrimônio gerar reserva de emergência para eventualidades entre outros.

Com intuito de gerarmos principalmente a conscientização dos mais necessitados, principalmente daqueles que recebem um salário-mínimo para melhor didática, faremos de forma clara, objetiva e de vocabulário popular. Nossa intenção é gerar uma qualidade de vida, proporcionando segurança material, garantindo assim tranqüilidade para eventuais imprevistos.

A falta de educação financeira é um problema socioeconômico muito grande, atualmente, o Brasil é a 13º economia do mundo, uma década atrás, em 2011 era a 6º.  Em 2020 o PIB brasileiro foi de R$7,4 trilhões de reais, porém, com um salário médio segundo o IBGE de R$2.261,00, o que faz do Brasil um país rico, mas de população pobre, causando assim uma série de problemas como inadimplência, baixa qualidade de vida, estresse, violência e demais problemas que poderiam ser amenizados caso a educação financeira fosse mais presente na vida dos brasileiros.

1. REFERENCIAL TEORICO

       Foi utilizado como base de estudos para desenvolvimento do artigo, os livros e revistas abaixo listados  para que fosse embasado todo nosso conteúdo. Além disso foi utilizado situações cotidianas. Utilizei com meio de pesquisa não apenas sites como também livros, plataforma streaming, corretora de investimento com a estratégia mensal, considerando sempre meios de acesso fácil e sem restrições.

www.jornalcontabil.com.br – Crianças e dinheiro: especialista da dicas para a educação financeira dos pequenos

Gabriel Dau. A importância da educação financeira no cenário brasileiro. Revista Rede Jornal Contábil, janeiro de 2021

Plataforma de streaming Finclass – possui objetivo de te ajudar a conquistar a sua liberdade financeira e ajuda a investir melhor.

www.blog.estacio.br -  Educação Financeira nas escolas: andamento do projeto 13/07/2021

Livros:

Robert T. Kiyosaki. Livro Pai rico pai pobre, 1 de abril de 2000

Robert G. Hagstrom (autor), Maria Silvia Mourão Netto (tradutor) ,Livro “O jeito Warren Buffett de investir: Os segredos do maior investidor do mundo”. 8 de maio de 2019

Sobre investimentos:

Ellen Steter, Ricardo França, Estratégia mensal para junho, Ágora Investimentos, 27 de maio de 2021

1. Muito além de aprender a economizar

A educação financeira vai além de aprender a economizar, cortar gastos, poupar, acumular quantias em dinheiro, ela está relacionada ao entendimento das pessoas a respeito do dinheiro e de como ele será gasto ou poupado, ou seja, será gasto em passivos ou ativos? Caso seja poupado, será para sua reserva de emergência ou para comprar algo que necessite de uma quantia maior de dinheiro?