A Gestão de Projetos Contabilidade

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de atividade individual

1. INTRODUÇÃO

O Magazine Luiza foi fundado em 16 de novembro de 1957, em Franca, São Paulo quando o casal Pelegrino José Donato e Dona Luiza Trajano Donato adquiriram uma pequena loja de presentes, chamada na época de A Cristaleira. O nome Magazine Luiza surgiu após um concurso cultural de rádio realizado com os próprios clientes.

Hoje a pequena loja se tornou uma das maiores redes de eletrodomésticos do mundo. Com a missão de ser uma empresa competitiva, inovadora e ousada que visa sempre o bem-estar comum.

Com a visão de ser o grupo mais inovador do varejo nacional, oferecendo diversas linhas de produtos e serviços para a família brasileira.

A transformação da rede Magazine em um negócio digital foi a grande alavanca para o seu sucesso e crescimento financeiro. No segundo trimestre deste ano, por exemplo, o Magazine Luiza registro o seu maior lucro da história da empresa, de R$ 72,4 milhões um crescimento de quase 600% em relação ao segundo trimestre do ano anterior.

O investimento em lojas virtuais mais humanizadas, garantiu sucesso de vendas em quase todos os produtos, pois facilita a vida do consumidor. O Magazine Luiza tem a visão de ser uma companhia inovadora no varejo, atuando em diversas linhas de produtos e serviços para a casa da família brasileira, através de diferentes tipos de lojas físicas e de um canal virtual forte, que encante o cliente com o melhor time de colaboradores, com capacidade de relacionamento e proporcionando uma experiência de compra diferenciada, a preços competitivos. A missão é a de colocar em prática a visão que se tem da companhia visando sempre o bem-estar comum.

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Tabela organizacional: Fonte: Site Magazine Luiza.

Dado contexto histórico e o rápido crescimento recente da empresa, alavancado por seus investimentos em tecnologia e expansão de seus negócios no setor de comércio eletrônico, por sua vez exponenciado pelo aumento do consumo no setor devido a pandemia, faz-se necessário uma análise da atual situação econômica, financeira e patrimonial da empresa, a fim de que com base nessas informações stakeholders possam tomar decisões subsidiadas com dados profundos e confiáveis.

1. ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

A análise vertical, também conhecida como análise de estrutura, tem por finalidade avaliar a proporção de cada componente em relação ao total de que faz parte. Ou seja, mostrar a importância de cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence e, através da comparação com padrões do ramo ou com percentuais da própria empresa em períodos anteriores, permitir inferir se há itens fora das proporções normais. No Balanço Patrimonial, a análise vertical procura evidenciar a participação de cada elemento patrimonial do ativo e passivo em relação ao total.

A análise horizontal tem por objetivos mostrar a evolução de cada conta das demonstrações financeiras ao longo do tempo pela comparação entre si, permitindo tirar conclusões sobre a evolução da empresa.

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Análise Vertical e Horizontal

1. BALANÇO PATRIMONIAL

No balanço patrimonial da empresa podemos observar uma tendência de crescimento tanto em seus ativos quanto em seus passivos, refletindo que os bons resultados dos últimos anos têm sido investidos novamente na empresa a fim de se aproveitar dos resultados trazidos pela pandemia ao e-commerce.

Podemos destacar um crescimento de 19,8% dos ativos, dando prioridade ao capital de giro e ao aumento de estoque. Houve uma diminuição considerável de 72,56% nas aplicações financeiras da empresa. Os números indicam que o dinheiro de aplicações financeiras foi redistribuído entre Estoque(aumento de 55,56%) e caixa(aumento de 608%).

Em relação ao passivo, podemos ver claramente a estratégia agressiva de crescimento do Magalu: mantendo seu patrimônio líquido em faixa similar nos dois anos, porém em 2020 aumentando bastante o seu passivo, inclusive com empréstimos e financiamentos que cresceu de forma vertiginosa.

1. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO (DRE)

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DRE

Na demonstração de resultados do exercício podemos ver um aumento da receita líquida da empresa de 41,31%, porém acompanhado também de um aumento de custo dos bens ou serviços vendidos pela empresa na casa de 46,10%. Esse aumento de custo indica mais uma vez que a empresa está comprometida em investir no seu negócio para sustentar o crescimento atual, mesmo às custas de um lucro maior no curto prazo.

Não obstante, vemos que apesar do aumento da receita o lucro líquido da empresa no período caiu em 57,51%.

1. ÍNDICES DE LIQUIDEZ

Os índices de liquidez avaliam a capacidade financeira da empresa para honrar os compromissos com terceiros. Em regra geral, a solvência de uma empresa depende de um bom controle do fluxo de caixa e ciclo financeiro, além de suas capacidades de gerar lucro e de desenhar boas estratégias de financiamento e de investimento.

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De acordo com os indicadores de liquidez acima, podemos observar um leve aumento da liquidez imediata, acumulando maior patrimônio em caixa, embora baixo um aumento de caixa significa dinheiro que não é investido como capital de giro. Podemos observar isso no aumento registrado no balanço patrimonial.

Em relação à liquidez corrente, podemos ver uma leve diminuição no índice, tendo atualmente disponível 1 real e 29 centavos para 1 real de dívida de curto prazo. Quanto à solvência também vemos uma diminuição no índice, tendo disponível 1 real e 58 centavos disponíveis para cada real de passivos onerosos. Vemos também que aumenta ligeiramente a dependência da empresa de seu estoque para honrar possíveis compromissos.

No geral, mesmo com a diminuição de vários índices de liquidez, a empresa ainda se encontra em um grau saudável de liquidez de grau maior que 1.

1. ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO

Os índices de endividamento avaliam a segurança que a empresa oferece aos capitais de terceiros e revelam sua política de captação de recursos e da alocação deles nos diversos itens do ativo.

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Nos dados apresentados acima, podemos concluir que o grau de endividamento da empresa aumentou entre os períodos. Pode-se observar um aumento de cerca de 8% no grau de endividamento geral da empresa, chegando a uma dependência de 67% do capital de terceiros para financiar as aplicações totais efetuadas.