A Gestão Financeira Avançada
Por: Patty.olbarboza • 27/8/2020 • Trabalho acadêmico • 942 Palavras (4 Páginas) • 157 Visualizações
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MBA Gestão Financeira Avançada
ANÁLISE DE MERCADO
Professor Flavio Nunes de Almeida Neto
Mariana Olmedo Calixtre RA 711.219.002-79
Patricia de Oliveira Barboza RA 711.219.000-19
Tatiane Alves da Silva RA 711.219.004-46
CONCEITO TEORIA DE MARKOWITZ
Os estudos de Markowitz foram a base para a Moderna Teoria de Carteiras, que apresenta a diversificação como principal instrumento para a redução do risco global de um portfólio de investimentos. A eficiência de uma carteira é relacionada pelo binômio risco e retorno, ou seja, o investidor pode reduzir o risco de seus investimentos, alterando a alocação, com o intuito de manter o retorno desejado. Para resolver tal problemática utiliza – se modelos matemáticos que ofereçam suporte às escolhas dos ativos.
O economista Harry Markowitz desenvolveu, através da aplicação de programação quadrática a carteiras de ativos, um processo de otimização que permite a minimização do seu risco para um determinado nível de retorno. Ao se realizar o processo para vários níveis de retorno, cria - se a denominada curva de Markowitz, que determina a fronteira para a qual as diferentes combinações de proporções de ativos de uma carteira promovam os maiores retornos com os menores riscos possíveis. Essa teoria nos mostra que o risco de uma carteira não é dado simplesmente pela média do risco dos ativos individuais, para calcular esse risco com eficiência é preciso considerar a correlação entre os ativos. Se os Ativos não fossem correlacionados, a diversificação do portfólio poderia eliminar o risco. O fato de os retornos dos ativos terem um alto grau de correlação, mas não serem perfeitamente correlacionados, implica em que a diversificação pode reduzir, mas não eliminar o risco.
Para iniciar a diversificação de um portfólio segundo a teoria de Harry Markowitz, precisa – se determinar a fronteira eficiente do mercado, determinar o ponto de tangência entre o Capital Market Line (CML) e Fronteira Eficiente de Mercado e determinar o ângulo θ que maximiza a inclinação da CML e que contém pelo menos um ponto da Fronteira Eficiente de Mercado.
CONCEITO TEORIA DE SHARPE
Nos anos de 1.990, William Sharpe ganhador do Premio Nobel de Economia, criou o famoso índice de Sharpe, considerado um dos mais utilizados em avaliações de fundos de investimento. De forma bem simplificada e exata, ele expressa a relação de retorno/risco a que se expõem todos os investidores.
O índice de Sharpe além de ser um indicador que mede o retorno de uma aplicação financeira em relação à outra aplicação de livre risco é também resultado de uma divisão, onde o numerador é a média aritmética dos retornos excedentes oferecidos pelo fundo de uma certa periodicidade, durante um determinado tempo.
Segundo a teoria de Sharpe, olhar apenas a rentabilidade de um investimento não basta, é preciso comparar seu retorno com o de uma aplicação conservadora. Ele deixa claro que o Retorno excedente é a parcela do rendimento oferecido pelo fundo que ficou acima ou abaixo da rentabilidade de um indexador adotado livremente, e bem provável o CDI.
O retorno das aplicações financeiras pode sofrer mudanças dependendo das condições da economia, por este motivo o ideal é analisar o desempenho de um investimento em períodos de no mínimo 12 meses.
O índice de Sharpe nos permite considerar esse conceito em sua formula expressa da seguinte maneira:
Índice de Sharpe = (Retorno – Taxa Livre de Risco) / Volatilidade
O desvio padrão é o padrão de oscilação desses retornos, assim pode se comparar o Índice Sharpe de quantos fundos desejam para tomar as devidas decisões de investimento, pois o mais importante que ver o Sharpe de um fundo é conhecer os números que resultam nele.
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