A INTRODUÇÃO À VIROLOGIA HUMANA E ANIMAL

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INTRODUÇÃO À VIROLOGIA HUMANA E ANIMAL 

 

Aluno: Fernando Soares Silva

Matrícula: 200049011

 

Atividade 1

Relativo à estrutura e composição química dos vírus e suas relações com os organismos vivos, que argumentos poderiam ser a favor e contra serem considerados estruturas vivas?  

 

Com relação à estrutura, composição química dos vírus e suas relações com os organismos vivos, diversos argumentos são apresentados pela comunidade científica quanto à classificação destes como estruturas vivas ou não. Aqueles que defendem a definição dos vírus como seres não vivos apresentam como argumento o fato de estes não apresentarem células (acelulares), que são formadoras de todos os seres vivos, segundo a teoria celular. Além disso, os vírus não possuem metabolismo próprio, ou seja, não apresentam potencial bioquímico que os tornem capazes de produzir energia metabólica. Desta forma, não podem absorver nutrientes, utilizar energia ou realizar atividades biossintéticas quando fora de uma célula hospedeira. Por fim, os vírus necessitam de uma dessas células para se reproduzirem, tendo em vista que, sem invadir uma célula, não conseguem dissociar componentes da partícula viral, que seriam responsáveis por interagir com o metabolismo celular para a reprodução. Portanto, estes se mostram dependentes, sendo parasitas intracelulares obrigatórios. Por outro lado, entretanto, muitos pesquisadores defendem os vírus como sendo organismos vivos por possuírem material genético (RNA e/ou DNA) contendo todas as informações e características dos mesmos. Ademais, o fato de serem capazes de evoluírem e sofrerem modificações nessas características, segundo muitos dos pesquisadores, é mais um fator determinante na classificação dos vírus como vivos. Por último, mas não menos importante, diversos pesquisadores afirmam que por simplesmente serem capazes de reproduzir, mesmo que necessitando de outros fatores para isso, os vírus deveriam ser considerados organismos vivos.

Pecebe-se, portanto, que definir o que é vida tem se mostrado um tópico complicado para a ciência e, por existirem diversas pesquisas com diferentes ideias por parte da comunidade científica, que acabam criando embates em vez de um consenso, torna-se difícil também apresentar uma conclusão certa e absoluta a respeito dos vírus.  

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