A INTRODUÇÃO A PESQUISA

INTRODUÇÃO A PESQUISA

 

 

Bruno Rosa de Souza

Flávia Pinheiro da Silva Cruz

Gabriele Oliveira e Silva

Jean Junior Alves de Oliveira  

Prof. Florêncio Neves Pagano 

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI  

CTB 0528 Administração e Contábeis – Metodologia Científica 

26/11/18 

 

 

Resumo:  

Neste documento vamos dissertar sobre o conceito da pesquisa científica, bem como apresentar diversas formas da mesma, abordando métodos qualitativos quanto quantitativos, sendo estes: estudo de caso, pesquisa bibliográfica, método estatístico, pesquisa de campo, etnografia e método histórico, explorando suas respectivas características, etapas e procedimentos. Nos mostrando a importância dos passo-a-passo e recursos utilizados para garantir qualidade maior probabilidade de êxito na finalização das pesquisas. 

 

Palavras-chave: Pesquisa. Metodologia cientifica. Paper. 

 

1 INTRODUÇÃO

Sabemos que a pesquisa é necessária para elevar nosso conhecimento, bem como nos manter atualizados ou até mesmo garantir informação sobre qualquer assunto que tenhamos interesse, pensando nisso resolvemos apresentar o conceito geral de pesquisa científica e descrever certos tipos de pesquisas, suas características, bem como os procedimentos adotados para cada uma delas. 

Após falarmos sobre a importância da pesquisa iniciaremos a análise de alguns tipos de pesquisas, discutindo o estudo de caso, a pesquisa bibliográfica, o método estatístico, a pesquisa de campo, a etnografia e o método histórico, respetivamente nesta ordem.

 

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 O CONCEITO: 

A pesquisa aumenta nossa compreensão e levanta informações que contribuem para o conhecimento. Para pesquisarmos devemos utilizar análise técnica dos métodos científicos e seus procedimentos, para atingirmos o objetivo das pesquisas é necessário realizar passos teóricos e práticos, sendo estes adequados para cada tipo de pesquisa, baseado em racionalidade e comprovação. Vale lembrar que diversos procedimentos são alterados após certas discussões e observações.  

Existem diversos métodos diferentes para a realização das pesquisas, entretanto, abordaremos seis tipos de pesquisas abaixo. 

2.2 ESTUDO DE CASO: 

É um método onde detalhamos os conhecimentos a partir de um ou poucos objetos. Utilizando diversos recursos como observação aprofundada de acontecimentos, entrevistas, registros, etc. Podendo ser estudado determinados aspectos de um indivíduo, população, organização, ambiente, situação ou fenômeno. Portanto, não deve ser generalizado, pois nenhuma conclusão do pesquisador pode extrapolar o âmbito do objeto estudado. 

“O estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado, tarefa praticamente impossível mediante os outros tipos de delineamentos considerados. ” (GIL, 2008, p. 58). 

Geralmente o estudo de caso se faz com números do objeto estudado, mesmo assim a investigação provavelmente será qualitativa, já que sua análise não é necessariamente estatística, levando em consideração apenas as informações numéricas. No estudo de caso o pesquisador tem como ferramenta principal a interpretação e análise crítica aos dados coletados, para encontrar causas e eventuais soluções do problema. Sobretudo, se a real abordagem para a análise passa por técnicas exclusivamente estatísticas, então deve ser usada uma abordagem quantitativa e apresentar os resultados em gráficos e etc. 

Por mais que o estudo de caso possua uma metodologia válida cientificamente e ofereça informação detalhada sobre um indivíduo em um ambiente particular, baseado em situações da vida real, flexível e permite a contextualização do evento. Este tipo de pesquisa não permite generalizar, pois muitos consideram que é muito subjetivo. 

A tendência do Estudo de Caso é tentar esclarecer decisões a serem tomadas. Os estudos de caso podem dividir-se nos tipos abaixo: 

• Analíticos: para produzir novas teorias buscam problematizar o seu objeto, com intuito de construir ou desenvolver novas teorias que irão ser confrontadas com as teorias que já existiam, proporcionando avanços do conhecimento. 
• Ilustrativos: Estes são principalmente estudos descritivos. Costumam utilizam uma ou duas instâncias de um evento para mostrar como é uma situação. Servem principalmente para revelar algo desconhecido e torná-lo familiar assim como dar aos leitores uma linguagem comum sobre o tema em questão. 
• Exploratórios: são estudos de caso engessados geralmente realizados antes de implementar uma investigação. Seu objetivo é identificar informações preliminares das questões e selecionar os tipos de medição antes da investigação principal. O principal obstáculo deste tipo de estudo é que os achados iniciais podem parecer suficientemente convincentes para serem liberados prematuramente como conclusões. 
• Cumulativos: Utilizados para acrescentar informações de vários estudos ou investigações coletadas em momentos diferentes. A intenção é usar estudos anteriores de forma a permitir uma maior concentração de informações sem custo adicional ou tempo gasto em novos estudos. 
• Críticos: servem para verificar um ou mais locais com a finalidade de examinar uma situação muito específica e com pouco ou nenhum interesse na generalização, ou para desafiar uma indicação altamente generalizada ou universal. Este método é útil para responder a perguntas de causa e efeito. 

• Históricos: estudam um certo evento ao longo do tempo oferecendo uma análise e descrição holística de um ponto de vista histórico. 
• Observacionais: métodos primários de investigação para coletar dados através de observação participativa reforçada com entrevistas informais e formais. 

Cada vez mais o estudo de caso vem sendo utilizado pelos pesquisadores sociais, visto servir a pesquisas com diferentes propósitos, tais como: