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A Literácia Financeira

Por:   •  1/5/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  646 Palavras (3 Páginas)  •  330 Visualizações

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Com os atuais problemas econômicos no país, veio à tona a complexidade de lidar com as finanças, o que nos desperta a importância de saber aplicar no dia a dia o conceito de literácia financeira. Parte das dificuldades de controlar as finanças pessoais, familiares vem da falta de conhecimento a respeito, o que nos obriga na prática - e muitas vezes depois de passar por algum problema financeiro – a buscarmos saídas e conhecimento para resolver a situação.

Literácia financeira, nada mais é do que a capacidade das pessoas saberem lidar de forma informada sobre suas tomadas de decisões financeiras, desde gerenciar o orçamento familiar, planejamento de despesas e escolhas de serviços financeiros adequados e que sejam mais vantajosos, como realizações de poupanças e aplicações por exemplo.

Há uma defasagem grande com relação a essas tomadas de decisões conscientes, vê-se que o problema está na falta de mais informações sobre, é importante introduzir essas competências financeiras o mais cedo possível e a vivência dos pais como exemplo tem um papel importante nessa educação para atingir aqueles que estão começando a lidar com as questões financeiras.

Visto que a aprendizagem está ligada a mudanças, para que uma aprendizagem seja plena, é necessário mudanças nas ações, processos mentais e atitudes das pessoas. Essas mudanças precisam ser relativamente permanentes e vindas através de “experiências” que podem ser adquiridas por observações, prática, teorias e/ou leituras.

Pensando nisso, desenvolvemos atividades aos pais, de como eles podem orientar as crianças e jovens através de pequenos gestos e ações do dia a dia, educar na prática, visto que a educação financeira é um trabalho diário e que isso ajudará a criarmos pessoas mais conscientes quando o assunto for finanças.

• Não terem receio de dizer não aos filhos quando não tiver dinheiro para comprar algo. Explicar para os pequenos o significado deste “não ter” abre oportunidade para o “por que” de algumas coisas poderem ser compradas e outras não, esse é o momento ideal para mostrar de onde vem o dinheiro e como ele é usado no âmbito familiar.

• Mostrar para as crianças que o orçamento familiar é limitado e que, por isso, todos devem fazer escolhas. Para àqueles que recebem mesada fica mais fácil esse exercício, visto que é preciso que ele tenha um controle da “renda” dele.

• Ensinar, através das experiências do cotidiano, que pequenas atitudes ajudam a economizar dinheiro e que essas economias são importantes para se alcançar objetivos.

• Na hora de fazer compras, mostrar para as crianças que há itens caros, que não estão de acordo com o orçamento da família, e baratos, que podem ser comprados. Explicar também que nem sempre o mais barato é de qualidade inferior ao mais caro.

• Quando as crianças quiserem algo fora do âmbito financeiro familiar, considerando a divisão da renda, as prioridades e que para se conseguir comprar algo é preciso poupar, ajude-as a entender o custo-benefício da nova aquisição. Muitas vezes as próprias crianças irão preferir não fazer a compra.

• Em algum momento as crianças irão conviver com pessoas de maior poder aquisitivo. É importante conversar sobre dinheiro com todos de casa, ensinar as crianças a viver

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