A Matemática Financeira
Por: Henrique Müller • 24/5/2017 • Trabalho acadêmico • 618 Palavras (3 Páginas) • 173 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO
TEMA: NP2 – JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO
NOME DO ALUNO: HENRIQUE VINICIUS MULLER FRANCISCO
RA: T22082-3
SUMÁRIO
CALCULO DOS JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO
LIMITE DE DEDUTIBILIDADE4
INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO TRIBUTARIO6
Juros Sobre Capital Próprio
Independente de qual for sua tributação, qualquer empresa poderá pagar Juros sobre Capital Próprio aos sócios, titulares ou acionistas.
No caso do Simples Nacional ou Lucro Presumido é preciso apenas reconhecer sua contabilização, quando não há possibilidade de tributação de outros impostos.
Ao contrario acontece com a pessoa jurídica quando tributada no Lucro Real, que poderá considerar para fins de efeitos de dedução de IRPJ e CSLL, os próprios juros pagos ou creditados ao titular, sócio ou acionista, calculado sobre o patrimônio líquido da empresa. Além disso o pagamento dos juros fica condicionado à existência de lucro antes da dedução dos juros, ou de lucros acumulados e reservas de lucros em saldo igual ou superior em duas vezes os juros a serem pagos ou creditados (Art. 347 do RIR/99 e MAFON).
Cálculo
Abaixo é demonstrada a forma de calculo dos juros sobre capital, considerando para fins de cálculo o patrimônio líquido da empresa:
Patrimônio Líquido....................R$ 5.100.000,00
Capital Social............................... R$ 3.700.000,00
Reservas de Capital.........................R$ 470.000,00
Lucros Acumulados.........................R$ 930.000,00
Levando de base o patrimônio liquido, aplica-se a taxa TLJP do período em que está sendo pago este rendimento. Neste exemplo, consideramos um rendimento do ano calendário 2016, devendo considerar as taxas:
Período Taxa Base Legal
1º Trimestre de 2011 6,0% Resolução BACEN 3.934/2016
2º Trimestre de 2011 6,0% Resolução BACEN 3.957/2016
3º Trimestre de 2011 6,0% Resolução BACEN 3.983/2016
4º Trimestre de 2011 6,0% Resolução BACEN 4.012/2016
Sobre as taxas, utilizamos a fórmula: (1+ taxa de juros) 1/12.
Com os valores acima a fórmula é aplicada da seguinte maneira (1 + 0,06) 1/12. Observando que utilizamos a taxa na forma decimal e não em percentual. Nesta aplicação chegamos ao valor de 1,0049 o qual será tratado como demonstramos a seguir:
1,0049 (janeiro) x 1,0049 (fevereiro) x 1,0049 (março) x 1,0049 (abril) x 1,0049 (maio) x 1,0049 (junho) x 1,0049 (julho) x 1,0049 (agosto) x 1,0049 (setembro) x 1,0049 (outubro) x 1,0049 (novembro) x 1,0049 (dezembro) = 1,06.
Sobre o valor desta operação temos:
1,06 – 1 = 0,06
0,06 x 100 = 6%
Neste exemplo chegamos à taxa de 6% pelo fato de ser a mesma taxa TJPL para todo o ano de 2016.
O percentual apurado será utilizado para determinarmos o valor dos juros a serem pagos ou creditados, sendo aplicado:
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