A Matemática Financeira
Por: Asline Lima • 15/9/2021 • Trabalho acadêmico • 814 Palavras (4 Páginas) • 154 Visualizações
1) Por que é importante para quem toma decisões numa empresa ter percepção do risco ou incerteza relativos ao investimento em um ativo? Haverá ativos cujos retornos são perfeitamente seguros?
- A avaliação de risco em qualquer investimento em ativos é fundamental porque diz respeito à oscilação dos retornos esperados referentes ao ativo. Quando os retornos forem inferiores ao patamar mínimo estabelecido pelo investidor, haverá a destruição do capital investido.
Não há nenhum investimento totalmente isento de risco.
2) Como proceder a diversificações no processo de seleção de negócios, de forma a que o risco total seja menor que o risco dos negócios tomados individualmente?
- A regra de ouro para diversificar negócios objetivando a redução de risco é tentar conjugar investimentos cujos retornos esperados apresentem a maior correlação negativa.
3) Qual a diferença entre risco diversificável e não diversificável? Que outros nomes eles possuem?
-risco sistemático (ou não-diversificável): é o risco atribuído às forças que afetam
todas as empresas, tais como a situação econômica do país, inflação, eventos
políticos, dentre outros. Esses são riscos sobre os quais as administrações das
empresas não têm gerência ou influência. Assim sendo, a ação de diversificação
de investimentos por via da constituição de uma carteira de títulos não contribui
para sua eliminação.
-risco não-sistemático (ou diversificável): é o risco que resulta da ocorrência de
eventos ligados diretamente à empresa, tais como greves, obsolescência
tecnológica, má administração, processos judiciais, ações regulatórias, perda de
clientes e assim por diante. Representa a parcela do risco que pode ser eliminada
pela diversificação.
4) Projeto A (Melhor projeto)
Taxa de Desconto 8%
VPL R$ 7.948,97
Projeto B
Taxa de Desconto 13%
VPL R$ 5.172,31
5) O primeiro passo é calcular o VPL da situação inicial, ou seja, considerando o projeto inicialmente proposto. Para isso, devemos limpar a memória da calculadora com
f FIN
f REG
e depois lançar na HP 12C
500.000,00 CHS g CF0
180.000,00 g CFj
4 g Nj
12 i
f NPV
e a calculadora retorna o valor 46.722,88, que é o VPL da proposta inicial com a TRR de 12%. Para recalcular o VPL com a TRR em 18%, basta, sem apagar os dados já inseridos, digitar
18 i
f NPV
e a calculadora retorna o valor -15.788,88, que é o VPL ajustado para a nova TRR.
Porém, sabe-se também que foram determinados os Coeficientes à Certeza para cada valor dos fluxos de caixa iniciais do projeto. Para saber os novos valores dos fluxos a serem considerados, basta multiplicar os fluxos iniciais pelos seus respectivos Coeficientes à Certeza.
FC1 → 180.000,00 x 0,90 = 162.000,00
FC2 → 180.000,00 x 0,87 = 156.600,00
FC3 → 180.000,00 x 0,79 = 142.200,00
FC4 → 180.000,00 x 0,69 = 124.200,00
Outra informação do enunciado é que existe, dentro da TRR, uma parcela que é a taxa de risco (ir = 10%) e ela deve ser também considerada para o cálculo do novo VPL. Para fazermos isso, devemos subtrair da TRR inicial essa taxa de risco para obtermos a taxa livre de risco (iL).
iL = TRR - ir
iL = 18% - 10%
iL = 8%
Essa nova taxa deverá ser considerada juntamente com os novos fluxos de caixa calculados para obtermos o novo VPL.
f FIN
f REG
500.000,00 CHS CF0
162.000,00 g CFj
156.600,00 g CFj
142.200,00 g CFj
124.200,00 g CFj
8 i
f NPV
e teremos o novo valor do VPL, que será -11.567,09.
6) Para calcularmos o valor do portfólio AB, basta fazermos a média aritmética entre os negócios A e B em cada período
Período 1 → [pic 1] = 15%
ou então pela HP 12C
Período 1
10 ∑+
20 ∑+
g [pic 2]
e repetir o processo para cada um dos períodos, ficando a tabela completa da seguinte forma
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