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A Origem

Por:   •  31/5/2017  •  Resenha  •  1.374 Palavras (6 Páginas)  •  238 Visualizações

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Acássia Rafaela Soares da Vitória

Economia

CAPÍTULO 1

A ORIGEM

No início do livro o autor aborda a criação e evolução do dinheiro, o autor apresenta dois quesitos

básicos para a definição do dinheiro. O autor compara a água e a comida, sendo a água e algo que

todo mundo deseja e necessita, mas também é algo abundante, o que não faz com que seja agregado

devido valor a ela. Já a comida tem definição do dinheiro, pois ela também é desejada e necessária,

e principalmente, ela não é algo abundante, afinal para ter comida o homem já teve que caçar,

pescar e hoje em dia ele atribui valor a ela comparando-a. Por essa comparação a comida por muitos

anos serviu de dinheiro, afinal quem a tinha em grandes quantidade certamente a usava também

como moeda de troca. Para o autor, o dinheiro só tem de fato valor e existência se for alguma coisa

que todo mundo deseja e se também for algo escasso, afinal se o dinheiro fosse abundante, ele

certamente não valeria nada. Por isso mesmo, ela foi a primeira coisa a servir como dinheiro. E não

só antes da invenção da moeda, mas antes do surgimento do ser humano. Os chipanzés, por

exemplo, já ofereciam a fêmeas comida em troca de sexo, demonstrando aí o poder que a comida,

no caso o dinheiro da época, exercia sobre a sociedade. E quando o ser humano apareceu na Terra,

as coisas não mudaram muito.

O autor observa que crises econômicas ocorreram mesmo antes da criação do dinheiro, definindo

estes períodos como as primeiras crises econômicas mundiais. Os homens de épocas remotas, por

exemplo, aguentaram firmes a estas crises, sobrevivendo a um resfriamento do planeta com o pouco

que conseguia produzir ou estocar.

Houve então uma grande mudança na vida da sociedade vinda da plantação, a atual agricultura, pois

a partir do momento que o homem descobriu que poderia plantar em sua casa alguns alimentos, e

depois que colhesse-os, poderia novamente plantar e assim por diante. Logo, quem tinha um espaço

de terra maior, e plantava mais alimentícios em maiores quantidades e começou a empregar aqueles

que não conseguiam plantar e colher tudo o que precisava para sua sobrevivência. Iniciava-se aí o

trabalho em troca de comida, estes excessos de produção e estoque de grandes senhores de terra

daquela época, começou a gerar uma nova necessidade: a moeda, e por isso foi criado uma espécie

de banco, um local onde eram depositados o seu tipo de produção (grãos, roupas, pães e etc.), e por

isto você recebia uma quantidade de tabletes de argila, que seria uma moeda, a primeira forma do

dinheiro. Esse modelo de dinheiro acabou não vingando depois de um tempo, Começaram então a

usar outras formas de moeda, sendo o sal uma opção para muitos, afinal ele servia para preservar

carne e não era de fácil acesso. E daí por diante surgiram outras formas de moeda, como o cobre, a

prata e finalmente o ouro, que por ser o mais escasso tornou-se de certa forma o mais valioso, uma

vez que segundo o autor: “quando falamos em dinheiro, o fator raridade é mais importante do que a

utilidade”.

Depois de algum tempo foi perceptível que ter as moedas de ouro, prata e bronze como dinheiro era

inviável, uma vez que estes metais são extraídos da mineração e nenhuma mina é eterna. Por

consequência foi criando o que o dinheiro imaginário, que é cédulas e moedas que utilizamos hoje.

Elas equivalem um valor, mas não é uma moeda de real valor como o ouro.

Quando o dinheiro era comida, você podia plantá-lo ou criá-lo na forma de gado. Quando era sal,

dava para filtrar o cloreto de sódio a partir da água do mar. Quando eram peças simples de ouro e

prata, tinha como ir minerar para conseguir mais. Mas o ponto é que agora existia uma moeda

corrente controlada pelo governo. Isso, de cara, aumenta a confiança das pessoas na hora de fazer

negócios. Se você não precisa nem de uma balança, nem de nada, fica bem mais fácil comprar e

vender. No meio de todas essas aparentes vantagens, pode acontecer a desvalorização do valor do

dinheiro, uma vez que ele estaria de fácil acesso a todos, e se lembrarmos o que o autor disse no

início do capítulo, para ser dinheiro, não pode ser abundante, tem que ser raro, algo que todos

desejem.

CAPÍTULO 12

O DIA EM

QUE A TERRA

PAROU

O capítulo trata do que ocorreu com o mercado mundial, que foi abalado com a crise imobiliária nos

EUA, em 2008. O autor mostra como uma jogada econômica afeta o mundo e com isso gera o

maior caos econômico visto desde a grande depressão.

No início do séc. XXI. Os bancos americanos desenvolveram um sistema lucrativo, Como dito pelo

autor, “os bancos americanos tinham descoberto como plantar dinheiro” e fizeram isso, fazendo

empréstimos, e de um jeito

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