A Política Econômica
Por: tbvanessa • 24/6/2017 • Exam • 1.572 Palavras (7 Páginas) • 283 Visualizações
Assunto: Política Econômica.
01) O que o governo federal visa atender com a gestão da macroeconomia?
02) Em que ambiente os instrumentos das políticas econômicas são mais eficientes? Explique:
03) Explique os instrumentos clássicos de controle monetário utilizados pelo Banco Central do Brasil, para administrar a política monetária:
04) Utilize uma notícia de natureza econômica, veiculada em qualquer meio de comunicação, anexando-a ao trabalho, com data posterior a 05/06/2017, para proceder a uma análise da mesma, à luz das diferentes políticas econômicas, destacando seus possíveis impactos sobre o mercado financeiro e seus produtos. (100 pontos)
05) Qual análise você faria para o mercado de investimento e financiamento de capital, com base na última ata do Comitê de Política Monetária (Copom). Disponível em: http://www.bcb.gov.br/?COPOM207
06) Com base na mesma Ata e no último Relatório de Inflação, analise e comente aspectos relacionados aos seguintes pontos: Inflação; Atividade Econômica; Crédito e Inadimplência; Ambiente Externo; Comércio Exterior e Reservas Internacionais; e o Mercado monetário e operações de mercado aberto.
QUESTÃO 1
A gestão da economia visa a atender às necessidades de bens e serviços da sociedade e também a atingir determinados objetivos sociais e macroeconômicos, tais como pleno emprego, distribuição de riqueza e estabilidade de preços. Para que isso ocorra, o governo atua por meio de políticas econômicas.
QUESTÃO 2
Os instrumentos das políticas econômicas são mais eficientes quando aplicados em mercados financeiros mais desenvolvidos. Em mercados menos evoluídos, cuja pequena dimensão e alta concentração de riqueza limitam os efeitos desses instrumentos econômicos, o governo costuma promover maior intervenção no mercado, por meio, principalmente, da fixação das taxas de juros, controle direto do crédito e subsídios ao setor produtivo.
QUESTÃO 3
Incentivo/Restrição ao Crédito: por ter efeito direto sobre determinados setores da economia, o incentivo ou a restrição ao crédito são utilizados pelo governo como instrumentos de desenvolvimento microeconômico. Assim, se o governo deseja expandir o agronegócio, cria incentivos para a concessão de créditos aos produtores rurais. Se deseja restringir o consumo de determinado segmento de produtos, cria instrumentos que restrinjam o acesso ao crédito para compra de produtos desse segmento. Por não ser gerenciado pelo Banco Central, este deve levar em conta os efeitos produzidos pelo incentivo ou pela restrição ao crédito na quantidade de dinheiro em circulação, para poder calibrar a utilização dos outros instrumentos no cumprimento dos seus objetivos.
Compra/Venda de Títulos Públicos: através da compra e da venda de títulos públicos, o Banco Central afeta diretamente a quantidade de dinheiro em circulação. Ao comprar títulos do público, o banco central promove política monetária expansionista, pois entrega dinheiro em troca dos títulos. Ao contrário, para enxugar a liquidez do sistema, o banco central pode vender títulos de sua carteira própria, entregando papéis e recebendo dinheiro, que é tirado de circulação.
Depósitos Compulsórios: parte dos depósitos efetuados pelos clientes não bancários nos bancos comerciais deve ser recolhido ao Banco Central, compulsoriamente. Esse instrumento tem o objetivo de diminuir o poder que os bancos comerciais possuem de multiplicar o dinheiro em circulação através dos empréstimos, possibilitando ao Banco Central manter o controle da quantidade de dinheiro em circulação.
Taxa do Redesconto: taxa exigida pelo Banco Central para cobrir os eventuais “buracos” nos caixas dos bancos comerciais. Se a taxa é baixa e o prazo é longo, os bancos podem se expor a riscos maiores, aumentando os empréstimos e, por consequência, a quantidade de dinheiro em circulação. Se a taxa é alta e o prazo é curto, os bancos precisam exigir riscos menores, diminuindo os empréstimos e, por consequência, a quantidade de dinheiro em circulação.
Taxa de Juros: na teoria, a taxa de juros tem efeito direto sobre a poupança, influenciando a remuneração do capital, e sobre os investimentos, influenciando o custo do capital. Assim, se o objetivo é uma política monetária restritiva, a elevação da taxa de juros irá diminuir a quantidade de dinheiro em circulação, ao estimular a poupança e elevar os custos dos investimentos. Ao contrário, para estimular o consumo e os investimentos, as taxas de juros devem ser mais baixas.
QUESTÃO 4
O site Valor Econômico publicou em 22/06/2017 uma notícia sobre a expectativa do Banco Central do Brasil em relação ao aumento do conjunto de preços praticados em 2017 conforme relatório da inflação Junho/2017. As projeções apresentadas dependem ainda de considerações sobre a evolução das reformas e ajustes necessários na economia. Seus efeitos sobre as projeções são capturados por meio dos preços de ativos, do grau de incerteza e das expectativas. Entretanto, a economia segue operando com alto nível de ociosidade dos fatores de produção, refletido nos baixos índices de utilização da capacidade da indústria e, principalmente, na taxa de desemprego.
QUESTÃO 5
o Copom decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa Selic de 11,25% para 10,25% ao ano. Com isto, o Comitê apenas repetiu a redução realizada na reunião passada. Em relação ao comportamento futuro da taxa Selic, a expectativa de mercado é refletida na negociação dos contratos futuros da BM&FBovespa, que são o principal referencial de taxa de juros do mercado brasileiro.
A expectativa de uma queda da taxa Selic nos próximos meses está relacionada à percepção de que a inflação medida pelo IPCA deve continuar caindo mais ao longo dos próximos meses. Com isto, investimentos como CDB, LCI e LCA com taxas atreladas ao CDI e o Tesouro Selic (LFT, indexada pela taxa Selic) do Tesouro Direto ficarão menos atraentes, com ganhos decrescentes ao longo dos próximos meses. Mesmo assim, as taxas de juros reais (descontada a inflação) ainda continuarão a ser uma das mais altas no mundo.
Em relação à questão do melhor investimento de baixo risco com este cenário, não há uma resposta única que sirva a todos os casos. As alternativas variam muito de acordo com o valor disponível para investimento, o prazo, o risco e a instituição financeira, entre outros fatores.
QUESTÃO 6
Inflação: A inflação ao consumidor voltou a situar-se em patamar inferior ao esperado no trimestre até maio, repercutindo a evolução favorável dos preços de alimentos, bens industriais e monitorados. Destaque-se, ainda, a consolidação da desinflação nos componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária. Nesse contexto, as projeções apuradas pela pesquisa Focus para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuaram para o patamar de 3,9% para 2017 e 4,4% para 2018 e mantiveram-se em 4,25% para horizontes mais distantes.
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