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A Sobrevivência das empresas

Por:   •  20/2/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.396 Palavras (6 Páginas)  •  226 Visualizações

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Falta de capacitação e planejamento são as principais causas do fechamento de

pequenas empresas.

Com relação a sobrevivência das empresas o estudo é de grande relevância, e

algumas empresas tem como função trabalhar essa parte, um exemplo é o

SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que

sempre está se atualizando no tema, identificando o grau de sobrevivência e

mortalidade das empresas. Uma pesquisa que o SEBRAE realizou, mostra que as

MPE’s não sobrevivem a um ano de atividade.

Alguns problemas enfrentados pelas empresas de pequeno porte no país são:

Falta de Experiência em Gestão:

• Ter o conhecimento ou uma experiência no campo de atuação interfere muito na

continuidade da empresa.

• A maioria das empresas que obtém o sucesso, buscam com frequência se

capacitar, investir em tecnologia, otimizar seus produtos e serviços, etc.

• Mais da metade das empresas que fecham não tinham experiência ou até mesmo

conhecimento do setor que atuavam.

Comportamento Empreendedor:

• Sintomatizar acontecimentos, buscando informações e insistir nos objetivos, são

características de empreendedores de sucesso.

• Elaborar um plano com as metas e objetivos é de grande ajuda para ter uma

visão futura, e saber os pontos a serem alcançados.

• 60 % das empresas não definiram um plano para atingir seus objetivos e metas.

• Quase 80% delas não tinham a visão do seu negócio.

Falta de Planejamento Prévio:

• Parte dos empreendedores quando vão abrir sua empresa, não pesquisa

informações de relevância em relação ao mercado.

• Mais de 50% não faz o planejamento dos elementos indispensáveis antes de

iniciar a empresa.

• Quase metade delas, não eram capazes de traçar um número de clientes que

atenderiam ou suas frequências de consumo.

• Ainda grande parte não elaboraram um projeto de negócios.

• Podemos citar aqui também a falta de busca por profissionais capacitados para

auxiliar nos planejamentos necessários para potencializar o ganho de mercado.

Nos estudos foram apontados que os empreendedores que fecharam as empresas

nos primeiros anos tiveram como causa a indisponibilidade de fluxo de caixa e não

tinham lucro. Consequências que tem relação com todos os problemas citados

acima, que como principais razões a falta de PLANEJAMENTO E CAPACITAÇÃO.

Portanto a solução mais adequada provém de duas partes: o Empreendedor e o

Profissional Capacitado, ambos teriam que trabalhar junto a fim de maximizar o

negócio. Para isso existem as empresas competentes responsáveis por auxiliar os

donos de pequenos negócios, dando a base para elaborar sua estrutura; Assim

como os profissionais deveriam ser conscientizados desde os seus estudos a

importância de repassar informações essenciais aos clientes donos de empresas,

pois grande parte da economia brasileira é movimento por esses mercado.

A legislação tem realizado grandes incentivos aos negócios de pequeno porte,

como alguns benefícios:

Implementação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas: Lei Complementar

nº 123/2006, que estipula alguns tratamentos diferenciados, dentre eles a criação

do Simples Nacional (regime de impostos simplificado), redução nas obrigações

trabalhistas acessórias, compras governamentais, regime simplificado para

exportações, etc.

Criação do MEI (Micro Empreendedor Individual) : Lei Complementar nº 128/2008,

com intenção de estimular novos empreendimentos de faturamentos menores,

assim como formalizar negócios que eram informais, com custo de registro

reduzido e sem burocracia. Entre as vantagens temos o CNPJ (Cadastro Nacional

de Pessoa Jurídica) que facilita abertura de contas e empréstimos; isenção de

tributos federais como o IR, PIS E COFINS, IPI, CSLL, pagando apenas uma taxa

fixa que varia de 45,00 a 50,00 mensais. Com tudo isso entre 2008 e 2014 cresceu

de 0 para 4,6 milhões de MEI’s, chagando ainda à 6,1 milhões em 2016.

NOTICIAS:

https://exame.abril.com.br/economia/governo-anuncia-credito-de-r9-bi-para-micro-e

-pequenas-empresas/

https://g1.globo.com/economia/noticia/pequenos-negocios-ja-empregam-mais-da-m

etade-dos-trabalhadores-no-pais-diz-ibge.ghtml

https://g1.globo.com/economia/pme/noticia/governo-regulamenta-programa-de-micr

ocredito-para-empreendedores-com-renda-ate-r-200-mil.ghtml

        Resultados das taxas de sobrevivência/mortalidade das empresas no Brasil.

Dados levantados pelo SEBRAE indicam que a taxa de mortalidade das empresas com dois anos de ramo caiu de 45,8% das empresas nascidas em 2008 para 23,4% das nascidas em 2012. Lembro-os que no período em que as empresas foram criadas entre 2008 e 2012, houve-se uma série de aspectos positivos para o aumento da taxa de sobrevivência das empresas como:

Evolução do Produto Interno Bruno (PIB): considerando 2010 o principalmente o ano de crescimento com a taxa do PIB 7,5% ao ano – foi a mais alta em 25 anos;

Evolução das taxas de juros: vista como a linha de tendência pela média móvel da taxa Selic foi claramente de queda;

Evolução do rendimento médio real dos trabalhadores: apresentou uma expansão acumulada de 25% acima da inflação, refletindo na economia brasileira;

Evolução do salário mínimo (SM) real: obteve um aumento acumulado de 30% acima da inflação, resultando em importantes benefícios para os pequenos negócios;

Evolução da taxa de desemprego: nas principais regiões metropolitanas a taxa caiu de 9,2% para 4,8% da população economicamente ativa.

Resultados por porte

Os resultados das pesquisas mostram que as ME compõem um maior grupo de fechamento dos pequenos negócios, seja pelo alto número deste negócio ou por elas corresponderem com a maior taxa de mortalidade com 45% das empresas constituídas em 2012. Em quanto as de maior porte como EPP apresenta 2%, MdE 2% e GdE 3%, já que possuem uma estrutura mais organizada e de maior capital, tendem a ter grande chance de sobrevivência.

Taxa de sobrevivência de empresas de dois anos, para empresas constituídas em 2012, por UF e região.

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