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A TEORIA DA CONTABILIDADE

Por:   •  22/6/2020  •  Artigo  •  8.534 Palavras (35 Páginas)  •  201 Visualizações

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Contabilidade como institucional social e institucional Prática: Perspectivas para enriquecer nossa Compreensão da mudança contábil

Nas últimas duas décadas, desenvolveu-se um corpo de literatura que retrata contabilidade como uma prática social e institucional. Pesquisadores adotando essa perspectiva tipicamente demonstra uma apreciação pelo difuso e permitindo características de contabilidade e uma consciência da importância de fatores locais, específicos do tempo, que moldam a mudança contábil instâncias particulares. Este trabalho examina esta literatura e classifica seu conteúdo usando os temas identificados por Miller (1994). 

Aproveitando aspectos dessa literatura, as seções finais desenvolvem uma ampla e temática estrutura para auxiliar pesquisadores em futuros estudos voltados para o entendimento os diversos e complexos processos através dos quais se muda o domínio contábil pode ocorrer.

Palavras-chave: Contabilidade; Mudança; Institucional Práticas Social.

Nas últimas décadas, organizações e governos em muitos países têm tornar-se sujeito a pedidos mais frequentes de maior eficiência e eficácia e também para a adoção de linhas de responsabilidade mais claramente definidas(Rose, 1988; Porter, 1992). Como conseqüência, práticas calculadoras como as aplicadas no domínio da contabilidade assumiram uma proeminência além níveis previamente reconhecidos (Power, 1994b, 1997b). Além disso, o domínio da a contabilidade expandiu-se significativamente (Hopwood, 1992; Miller, 1994; Young, 1994).

Nesse contexto, os pesquisadores contábeis revelaram que as práticas contábeis têm características penetrantes e capacitadoras que criam características financeiras formas de visibilidade para fenômenos sociais e organizacionais abstratos que de outro modo nunca será "visto" (ver, por exemplo, Hines, 1988, 1991b; Hopwood, 1987b, 1992;Miller e O'Leary, 1990; Miller, 1992; Miller e Napier, 1993).

1 Renderização atividades, processos e eventos em termos financeiros oferece um meio pelo qual o as ações e realizações dos indivíduos podem ser padronizadas e comparadas. Por ao fazê-lo, formas específicas são criadas pelas quais esses indivíduos podem ser sobre, controlado e dirigido, e atuou (Miller, 1990, 1998; McLeish, 1991; Rose, 1991; Porter, 1995; Callon, 1998). O resultado é que a aplicação de práticas contábeis dentro das organizações tem implicações não apenas para o funcionamento de indivíduos e organizações, mas também para a sociedade como um todo. Por estas razões, a contabilidade é cada vez mais considerada prática social e institucional (Miller, 1994; ver também Hopwood, 1992), e não meramente uma prática técnica.

Esta compreensão mais ampla da contabilidade e as consequências da aplicação ou reformar as práticas contábeis descritas acima, no entanto, geralmente não informou desenvolvimentos regulatórios contábeis em todo o mundo. Em vez disso, perspectivas têm sido amplamente confinadas aos círculos acadêmicos, frequentemente artigos específicos publicados em uma coleção de periódicos de pesquisa tradições sociológicas, interpretativas e críticas, incluindo Ábaco; Contabilidade; Revista de auditoria e prestação de contas; Contabilidade; Organizações e Sociedade  e Perspectivas Críticas em Contabilidade. . Talvez não surpreendentemente, a literatura existente em relação aos pronunciamentos contábeis detalhados desenvolvidos na maioria países é, em vez disso, dominada por contas do tipo "oficial" do governo profissão contábil, agências centrais de regulamentação e seus representantes.

Invariavelmente, essas contas buscam racionalizar a aplicação das práticas contábeis em termos gerais, baseados em noções gerais de progresso e melhoria, ou em terrenos técnicos / funcionalistas mais restritos, como “utilidade para tomada de decisão "e / ou" responsabilização reforçada "(Miller, 1991; McGregor, 1993, 1999; Young, 1995a).

Visualizando a contabilidade como uma prática social e institucional, em vez de meramente prática técnica, gerou uma série de estudos. Essas obras geralmente buscam interrogar as condições e consequências associadas ao desenvolvimento e aplicação de práticas contábeis em particular organizacional e social definições. Estudos dessa natureza refletem uma preocupação permanente de entender processos e conseqüências da mudança contábil em cenários específicos, onde as técnicas e abordagens de contabilidade comercial são aplicadas organizações ou sociedades pela primeira vez. Este trabalho examina este corpo de literatura.

Existem dois objetivos principais. Primeiro, o paradigma social e institucional de a contabilidade é explorada de maneira mais completa. Em particular, os diferentes temas associados com a visão de contabilidade, desta forma, são identificados e utilizados para classificar um corpo literatura que surgiu principalmente nas últimas duas décadas e que tem explorou diferentes dimensões da mudança contábil. Em segundo lugar, com base em tais perspectivas, é proposto um amplo quadro temático que pode ser aplicado em futuros estudos interpretativos e críticos baseados em casos que procuram compreender a offset através do qual a mudança contábil pode ocorrer. O quadro proposto espera-se que seja particularmente útil na suplementação de utilizou explicações funcionalistas da inovação contábil. Tal abordagem pode, por exemplo, lançar luz sobre casos em que os regulamentos contábeis são desenvolvidos

e aplicado com pouca investigação sobre as implicações mais amplas de sua aplicação

para as organizações envolvidas ou para a sociedade.

Pesquisas que descrevem a contabilidade como uma prática social e institucional tipicamente procura explorar a contabilidade de uma perspectiva ampla, sondando as aplicações de práticas contábeis nos contextos social e organizacional em que ocorrem. Tais estudos mostram que a contabilidade é mais prontamente entendida como uma dinâmica, socialmente prática construída, até ao ponto em que os investigadores argumentaram que não é um domínio "natural" ou "fixo" ao qual as práticas contábeis são, ou deveriam ser, aplicado, nem é presumido que exista uma matriz estática de práticas que normalmente no domínio da contabilidade (ver, por exemplo, Miller, 1991, 1998; Miller e Napier, 1993; Power, 1994b, 1997a). Eles tipicamente atribuem a aplicação de práticas contábeis contextos organizacionais particulares, com implicações para o comportamento de indivíduos e o funcionamento de organizações e sociedades (Burchell et al 1980; Miller e O'Leary, 1987, 1994; Hines, 1988, 1991a; Hopwood, 1992; Miller, 1994).

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