A TEORIA DA CONTABILIDADE

TEORIA DA CONTABILIDADE

Tratar da teoria da contabilidade é buscar apoio nos conhecimentos sistematizados da contabilidade básica, que envolve princípios, conceitos e terminologia, para que se familiarize com uma base teórica e conceitual e possa compreender o que é contabilidade, suas funções e técnicas, escrituração, demonstração, análise, patrimônio, empresa, entre outros.

Na verdade, cada elemento da teoria da contabilidade envolve itens importantes, por exemplo, ao se abordar a contabilidade são saberes importantes: conceito, aplicação, usuários, para quem, o profissional, princípios.

A contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa.

O contador possibilita, por meio da contabilidade, que se tome decisões, tais como: comprar uma máquina, definir o preço de um produto, contrair uma dívida, quantidade de material em estoque se deve adquirir, necessidade de redução de custos, aumentara a produção.

As informações contábeis são usadas por investidores e sócios de uma empresa, bancos, financiadores, analistas, administradores, empregados, terceirizados, fornecedores e outros usuários a quem interessam os dados.

O contador – profissional graduado – parte dos princípios fundamentais da contabilidade, faz a escrituração, com base em normas, elabora relatórios e apresenta o produto final da contabilidade, que é o patrimônio e resultado.

As demonstrações contábeis fornecem informações sobre os seguintes aspectos de uma entidade: ativos; passivos; patrimônio líquido; receitas, despesas, ganhos e perdas; e fluxo financeiro (fluxos de caixa ou das origens e aplicações de recursos).

Conforme a Norma de Procedimento de Contabilidade – NPC 27 – o objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões.

O contador possibilita, por meio da contabilidade, que se tome decisões, tais como: comprar uma máquina, definir o preço de um produto, contrair uma dívida, quantidade de material em estoque se deve adquirir, necessidade de redução de custos, aumentara a produção.

Um contador pode atuar em diferentes funções: coletar dados; registrar e processar dados; elaborar relatórios ou até ser um usuário que toma decisões, quando trabalha como administrador, investidor, gerente de banco, funcionário do governo e outras áreas.

Um contador pode, também, atuar em auditoria, efetuando exame e verificação da exatidão dos procedimentos contábeis ou ser perito contábil, investigando a contabilidade de empresas motivada por uma questão judicial, solicitada pela justiça. Ainda, o profissional da contabilidade pode atuar como professor de contabilidade.

A contabilidade de assenta em dois pilares: continuidade e entidade contábil, sendo que o primeiro refere-se à entidade que está funcionando com prazo indeterminado e o segundo refere-se à pessoa para quem é mantida a contabilidade, podendo ser jurídica ou física.

São elementos importantes da contabilidade: patrimônio, demonstrações financeiras, balanço patrimonial, grupo de contas, apuração do resultado, regimes de contabilidade, demonstração do resultado, demonstração do fluxo de caixa e plano de contas, balanços sucessivos, débito e crédito, balancete de verificação, partidas dobradas, apuração contábil do lucro, livros contábeis, sistemas contábeis escrituração mercantil, ativo permanente, depreciação, ciclo contábil, demonstrações financeiras.

Os relatórios contábeis incluem: balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstrações das mutações do patrimônio liquido (DMPL), demonstrações de origens e aplicações de recursos (DOAR), demonstração de fluxo de caixa.

A Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nº 750/93 dispõe sobre os Princípios Fundamentais da Contabilidade (PFC) e é composta dos seguintes princípios: entidade, continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, atualização monetária, competência e prudência.

Os critérios de avaliação do ativo, o Passivo e o patrimônio líquido (PL) na Lei das Sociedades Anônimas (S.A.), os relatórios contábeis nas Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). O patrimônio líquido de uma empresa é calculado pelos seus bens + seus direitos ( – ) suas obrigações, de modo que mede a verdadeira riqueza da organização, que pode ter muitos bens e, também, muitas obrigações, de modo que o patrimônio líquido pode ser negativo.

As três principais demonstrações financeiras obrigatórias por lei são: balaço patrimonial (BP), demonstração do resultado do exercício (DRE) e demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPAc).

Hoje, as contabilidades podem ser realizadas com softwares modernos, online, de modo que, no final do dia, pode-se extrair relatórios nos computadores.

O balanço patrimonial – ativo e passivo – é o mais importante relatório gerado pela contabilidade e por meio dele pode-se identificar a saúde financeira e econômica da empresa no final do ano ou em qualquer data prefixada. No balanço patrimonial, os grupos de contas são ativo circulante, ativo realizável em longo prazo, ativo permanente, passivo circulante, exigível em longo prazo e patrimônio líquido.

A cada exercício social – normalmente, um ano – a empresa deve apurar o resultado dos seus negócios. Para saber se obteve lucro ou prejuízo, a contabilidade confronta a receita (vendas) com as despesas. Se a receita for maior que a despesa a empresa teve lucro. Se a receita foi menor que a despesa, a empresa teve prejuízo.

A demonstração do resultado do exercício é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa no período de 12 meses. É apresentada de forma dedutiva, ou seja, na vertical, das receitas subtrai-se as despesas e, em seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuízo).

Os regimes de contabilidade utilizados são o de competência e o de caixa; no primeiro – usado por médias e grandes empresas –, a receita é contabilizada no período em que for gerada, independentemente do seu recebimento; e a despesa como tal no período em que for consumida, independentemente do pagamento. No segundo, a receita será contabilizada no momento do seu recebimento, ou seja, quando entrar dinheiro no caixa (encaixe); e a despesa será contabilizada no momento do pagamento, ou seja, quando sair dinheiro do caixa (desembolso). O regime de caixa é aplicado para microempresas e entidades sem fins