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A Teoria da Contabilidade

Por:   •  8/4/2017  •  Bibliografia  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  289 Visualizações

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  1. TIPOS DE ATIVOS

Conforme a contabilidade financeira, na categoria de ativo do balanço patrimonial, devem estar dispostas as contas de grau de liquidez dos elementos nela registrados. Prevista na Lei 6.404/76 (modificada pela Lei 11.941/2009), o Ativo no Balanço Patrimonial se se constituem de dois principais grupos: Ativo Circulante e Ativo Não-Circulante.

“... são benefícios econômicos futuros prováveis, obtidos ou controlados por uma dada entidade em consequência de transações ou eventos passados”. (Hendriksen, SFAC 6, parágrafo 25)

“... os ativos representam benefícios futuros esperados, direitos que foram adquiridos pela entidade como resultado de alguma transação corrente ou passada...” (Sprouse e Moonitz, no ARS no. 3, do AICPA, de 1962)

Assim, pode-se concluir que o conceito de ativo representa futuros resultados econômico.

5.1. Ativo Circulante

O ativo circulante é considerado pela contabilidade como bens e direitos, e o mesmo pode ser convertido para dinheiro em curto prazo. Ele deverá se realizar no final do exercício social seguinte ao balanço que deverá está sendo elaborado, sendo equivalente ao capital de giro.

As contas nas quais podem ser consideradas como ativo circulante são:

  • Estoques

Exemplos: matéria-prima, produtos em elaboração, produtos acabados e mercadorias para revenda.

  • Dívidas de terceiros de curto prazo

Exemplos: dívidas de clientes, títulos a receber de clientes, dívidas de cobrança duvidosa de clientes, dívidas do estado e outros entes públicos.

  • Depósitos bancários e caixa

Exemplos: depósitos bancários, dinheiro em caixa.

  • Acréscimos e diferimentos

Exemplos: acréscimos de proveitos, custos diferidos.

Assim, pode-se dizer que este termo na contabilidade se da pelo fato de apresentar valores e direitos que entidades possuem em um curto prazo.

  1. Ativo não circulante

O ativo não circulante é também é classificado como bens e direitos, mas o contrário do ativo circulante ele é realizável em longo prazo. Desta forma as contas podem ser classificadas e divididas em quatro partes. Sendo elas:

Realizável em Longo Prazo

  • Títulos a Receber
  • Depósitos Judiciais
  • Adiantamentos a Sócios
  • Adiantamentos a Acionistas
  • Empréstimos a Coligadas
  • Empréstimos a Controladas

Investimentos

  • Ações de Controladas
  • Ações de Coligadas
  • Ações de Outras Empresas

Imobilizado

  • Edificações
  • Móveis e Utensílios
  • Veículos
  • Ferramentas
  • Máquinas e Equipamentos
  • Reflorestamentos
  • (-) Depreciação Acumulada Edificações
  • (-) Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
  • (-) Exaustão Acumulada Reflorestamentos

 Intangível

  • Fundo de Comércio Adquirido
  • Bens Incorpóreos
  • (-) Amortização Acumulada

Desta forma são registrados os direitos que serão realizados, pode se ver que na conta do ativo não circulante são incluídos todos os bens denominados como natureza duradoura, ou seja, de longo prazo.

  1. MENSURAÇÃO DO ATIVO

Em Contábeis, “mensurar é o processo de atribuir valores monetários a objetos ou eventos associados às atividades de uma empresa.” (Hendriksen, Teoria da Contabilidade, 1999).

Em conformidade com o conceito deste estudo destacado em sua importância, "tem havido, durante décadas, um debate furioso a respeito de qual é a melhor maneira de medir ativos" (Hendriksen & Van Breda, 1999:304).

Ativo é apena um só. Como diz Iudícibus (2000:129), "Ativo é ativo, independentemente de pertencer, por uma ou por outra classificação, a este ou àquele grupo". Entretanto, existem várias formas possíveis para a sua mensuração. Podem ser relacionadas oito diferentes maneiras de mensurar ativos, sem contar o fair value, alternativa que vai surgindo e construindo seus fundamentos.

A mensuração podem ter características dividas em duas classes: valores de entrada e valores de saída. Sendo quatro as formas de mensuração com base em valores de entrada: custo histórico, custo histórico corrigido, custo corrente ou de reposição e custo corrente corrigido. Entre os valores de saída, têm-se: valores descontados das entradas líquidas de caixa futuras, preços correntes de venda (valor realizável líquido), equivalentes correntes de caixa e valores de liquidação.

E, quando é mencionada "o que de real é a natureza dos ativos", referem-se à expectativa de geração de benefícios futuros, desta maneira o entendimento se constitui uma adequada metodologia de mensuração o cálculo do valor presente dos fluxos de benefícios futuros de um ativo. Assim, toda e cada metodologia podem ou deve ser entendida como uma forma de estimar o potencial de benefícios futuros de um ativo.

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