A Teoria da Contabilidade
Por: Italo Rodrigues • 14/5/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 1.538 Palavras (7 Páginas) • 208 Visualizações
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de São Roque
Ciências Contábeis
Aline Moraes
Douglas Rodrigues RA: 517200226
Giovana
Janaina Fortes
Receitas, Despesas, Ganhos e Perdas
Fac São Roque
2018
Aline Moraes
Douglas Rodrigues RA: 517200226
Giovana
Janaina Fortes
Teoria da Contabilidade
Ciências Contábeis
Professor Benedito
São Roque – SP
2018
Sumário
Introdução..................................................................................................................3
- Receitas................................................................................................4
2. Despesas........................................................................................................5
3. Ganhos...........................................................................................................6
4. Perdas............................................................................................................7
Bibliografia...............................................................................................................8
Introdução
Receitas, despesas, ganhos e perdas são um ponto importante para a compreensão de conceitos que afetam o cálculo do resultado, pelo efeito que trazem para a mensuração dos resultados das organizações.
Receitas
Ao tratarmos de receitas, estamos evidenciando algo muito especial dentro da contabilidade, pois a receita é o ponto de partida da demonstração do resultado do exercício (DRE), até encontrarmos o resultado líquido, tendo origem em transações operacionais ou não-operacionais dentro da empresa.
Normalmente as definições de receitas são mais voltadas ao aspecto de quando reconhecer a receita e em que montante, dando ênfase ao fator tempo e quantidade do que realmente caracteriza sua natureza, ou seja, o fato gerador que é o momento quando se deu a mesma. Algumas, consideram como receita o efeito que ela causa sobre o patrimônio, outras se referem ao momento da entrega do produto aos seus clientes, podendo ser bens ou serviços.
IUDÌCIBUS (1994) define receita como: ”... receita a entrada de elementos para o ativo, sob forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes normalmente, à venda de mercadorias, de produtos, ou serviços. Uma receita também pode derivar de juros sobre depósitos ou títulos e de outros ganhos eventuais.”
Atraves da definição podemos notar que as receitas provocam acréscimo no Ativo, pela entrada de valores referentes às vendas de produtos, bens ou serviços etc, como as principais operações que podem dar origem à receita, considerando tanto a parte operacional como as não-operacionais.
Para o reconhecimento das receitas deve-se obedecer ao Princípio Contábil da Realização da Receita e da Confrontação das Despesas, que considera como ponto usual de reconhecimento da receita o momento em que os produtos são transferidos ao cliente, os quais muitas vezes, coincidem com o momento da venda.
As receitas podem ser compreendidas de uma maneira mais límpida se buscarmos alguns outros conceitos, tais como o de SPROUSE e MOONITZ (1995): “Receita de uma empresa durante um período de tempo representa uma mensuração do valor de troca dos produtos (bens e serviços) de uma empresa durante aquele período”, ou ainda um pronunciamento como o do American Accounting Association – AAA, “ Receita é a expressão monetária do agregado de produtos ou serviços transferidos por uma entidade para seus clientes durante um período de tempo.”
Em se tratando de receita não podemos desconsiderar as despesas, pois tanto o reconhecimento da receita como apropriação das despesas estão intimamente ligados. Não se pode reconhecer receitas sem que haja a despesa correspondente, pois as despesas são esforços dispensados com o intuito de se gerar receitas.
OPERACIONAL E NÃO OPERACIONAL Em primeiro lugar, uma receita é a resultante, direta (no caso de ser operacional como Vendas) ou indireta (no caso de receitas não operacionais, como Juros - derivantes de manutenção de ativos), da atividade da empresa de gerar produtos ou serviços que tenham utilidade para o mercado. Não existiria receita operacional se a entidade não fosse capaz de gerar ou produzir, utilizando seus recursos (e, como se verá, incorrendo em despesas), produtos ou serviços que o mercado aceitasse. Assim, antes de mais nada, Receita é um fluxo de produtos ou serviços durante um certo período contábil.
Despesas
Podemos dizer que despesas são gastos incorridos pela empresa para se ter condições de colocar seus produtos (bens e serviços) nas mãos de terceiros. Pode-se afirmar também que as despesas representam recursos aplicados pela empresa objetivando obter receitas. Daí o entendimento do estarem intimamente relacionadas. Segundo IUDÍCIBUS (1994) “despesa, em sentido restrito, representa a utilização ou consumo de bens e serviços no processo de produzir receitas.”
Nessa necessidade de confrontar as despesas com as receitas, é importante notar que a base do confronto não está relacionada ao montante do recurso efetivamente pago ou recebido em dinheiro no período, mas nas despesas incorridas (consumidas) e nas receitas reconhecidas (ganhas) no período.
O grau de relacionamento da despesa com a receita reconhecida em um período pode ser estreito e também afastado. Algumas despesas contribuem diretamente para a formação das receitas ao passo que outras, muito indiretamente. O chamado “custo dos produtos vendidos é um custo do período, logo é uma verdadeira despesa na acepção da palavra, quando utilizamos o custeamento por absorção, dificultamos um pouco essa intimidade famigerada existente entre receita “versus” despesa, em função da complexidade dos rateios dos chamados custos indiretos.
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