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A demonstração de fluxos de caixa (DFC)

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Por:   •  17/9/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.261 Palavras (6 Páginas)  •  415 Visualizações

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Âmbito: Avaliação mista da disciplina de Contabilidade Financeira

Demonstração de Fluxos de Caixa

Disciplina de Contabilidade de Financeira | Ano Lectivo: 2010/2011

Ana Freitas nº 58672, Tânia Romão nº 58695

Turma: 2201

Demonstração de Fluxos de Caixa

Disciplina de Contabilidade de Financeira | Ano Lectivo: 2010/2011

Âmbito: Avaliação mista da disciplina de Contabilidade Financeira

Autores: Ana Raquel da Silva Freitas, Tânia Alexandra Cadeireiro Romão

Números Mecanográficos: 58672, 58695

Turma: 2201

Índice

1. Introdução

2. Demonstração Fluxos de caixa

3.1. Origem

3.2. Objectivos

3.3. Definições

1. Introdução

A demonstração de fluxos de caixa (DFC) é uma das demonstrações financeiras exigidas pelas normas internacionais de contabilidade, e cujas características e conteúdo são definidas pela IAS 7. Segundo esta última, a demonstração de fluxos de caixa deve relatar os movimentos de caixa durante o período, classificados por actividades operacionais, de investimento e de financiamento, de forma a proporcionar informação que permita aos utentes das demonstrações financeiras determinar o impacto dessas actividades na posição financeira da empresa e nas quantias de caixa e seus equivalentes.

Ao longo deste trabalho iremos focar pontos relacionados com este tipo de demonstração: como surgiu, as funcionalidades e benefícios.

2. Demonstração de fluxos de caixa

3.1.

Origem

Perante a abertura de mercado e a internacionalização de capitais, os investidores e financiadores de capitais procuram cada vez mais mecanismos que permitam uma análise mais correcta da situação financeira da empresa que pretendam investir. As informações obtidas através das demonstrações contáveis clássicas não são suficientes para que os analistas de mercado avaliem os riscos e a capacidade de retorno do investimento que a empresa oferece. Por isto, e segundo Yoshitake e Hoji, “Não é muito importante saber se uma empresa teve lucro ou prejuízo em determinado exercício, pois o resultado pode ter sido maquilado por algum artifício contábil permitido pela lei e, portanto, sem conhecer o fluxo de caixa, não se pode saber que capacidade a empresa tem em gerar receita.”

Deste modo percebemos que a DFC surgiu como resposta à necessidade de evidenciar os recebimentos e pagamentos, isto é, os movimentos de caixa de um determinado período. Por outras palavras, e da mesma forma, a nossa demonstração permitiria, aos utentes das demonstrações financeiras, conhecer as fontes de caixa a que a empresa teve acesso durante aquele período e verificar o destino que lhes foi dado. Em suma, dá a possibilidade de saber como foi gerado e utilizado o dinheiro no período em análise.

3.2. Objectivos

As informações sobre os fluxos de caixa de uma empresa são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações financeiras uma base para avaliar a capacidade da empresa de gerar caixa e necessidades para utilizar os fluxos.

A empresa quando utiliza as demonstrações financeiras, incluindo obviamente a DFC, fornece de forma completa a avaliação das mudanças dos activos líquidos de uma empresa, que podem ser exemplificadas nas questões de liquidez e solvência. E não obstante a esse facto, ainda temos a melhoria significativa no conhecimento dos prazos inerentes aos fluxos de caixa, proporcionando adaptação às circunstâncias e às oportunidades: por exemplo, visando a antecipação das sobras de caixa (para aplicar) ou as faltas de caixa (para financiá-la).

Em suma, podemos afirmar que as demonstrações fluxos de caixa podem trazer bastante benefícios: quando usada juntamente com as restantes demonstrações financeiras, pode proporcionar informação que facilite aos seus utentes a avaliação das alterações nos activos líquidos de uma determinada entidade, a sua estrutura financeira e a capacidade de afectar as quantias e a tempestividade dos fluxos de caixa. Por outro lado, a informação sobre os fluxos de caixa é útil na determinação da capacidade da empresa de gerar dinheiro e seus equivalentes e facilitar o desenvolvimento de modelos para determinar e comparar o valor presente dos fluxos de caixa futuros de diferentes entidades.

3.3. Definição

O fluxo de caixa é evidenciado através da Demonstração de Fluxo de Caixa, e é uma demonstração de grande importância na análise da empresa, porque evidencia as modificações ocorridas nas disponibilidades da entidade.

A DFC representa, assim, as entradas e saídas de dinheiro em Caixa especificando a razão destes fluxos de numerário. Doutrinariamente, costuma-se classificar os fluxos de caixa em três grupos: Fluxos das Operações, Fluxos dos Financiamentos e Fluxos dos Investimentos.

Os fluxos das operações são os decorrentes das actividades operacionais da empresa, ou seja, decorrentes da exploração do objecto social da empresa, como os recebimentos

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