DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA – DFC
Tese: DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA – DFC. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: frank_casado • 30/7/2013 • Tese • 694 Palavras (3 Páginas) • 474 Visualizações
DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA – DFC
Precedentes
Não basta apresentar lucro. O lucro é conseqüência de receitas e despesas que são contabilizadas seguindo princípios estabelecidos de realização e competência do exercício. Além disso, tecnicidades, como a exigência do registro de uma receita de vendas, mesmo que a prazo, deixa a pendência do recebimento efetivo do cliente. Nesse ínterim, a própria receita contabilizada é fato gerador para a cobrança de tributos (PIS, COFINS, ICMS, IPI etc.) e seu efetivo pagamento, além de, não raras as vezes, o pagamento do custo integral, antes do recebimento da receita.
Percebe-se, então, que a existência do lucro não constata de início a sua efetividade. É necessário que se receba o produto desse lucro para se ter a exata noção do ganho efetivo que se obteve.
Da mesma forma, quando se tem um empréstimo em aberto para pagamento em anos futuros, deve-se registrar a despesa com os juros antes mesmo da sua efetiva quitação. O que falar, então? da depreciação. Essa conta estranha, de cunho em prudência, que registra estatisticamente uma perda que não é efetiva, apenas estimada, em que nada se paga por ela, mas que ajuda a reduzir o imposto de renda devido de algumas empresas.
Como medir esse lucro se, por exemplo, o cliente não vier a pagar pela duplicata emitida na venda? Ou se a depreciação não se configurar em gasto, quer de manutenção, quer de reposição?
Por outro lado, imagine uma operação em que a empresa recebe antecipadamente pela entrega futura de um determinado produto que ainda vai ser fabricado. Contabilmente, esse recebimento não pode ser registrado como receita até que o bem seja entregue.
Então, o lucro é uma forma contábil de se perceber as receitas e despesas. Efetivas, como de fato são, aos olhos da ciência contábil. Porém, seu impacto financeiro pode já ter ocorrido ou ainda ser constatado em conta corrente bancária. Assim, uma outra forma de se analisar economicamente uma empresa é entender como ela vem gerindo seu caixa. É o caixa que dá os primeiros sinais do sucesso ou fracasso de um negócio.
O Objetivo do DFC
O Demonstrativo do Fluxo de Caixa tem por objetivo analisar a variação do saldo da conta de Caixa e Bancos durante um certo período, buscando listar as origens (entradas de dinheiro) e aplicações (saídas de dinheiro) da empresa. Logo, temos:
C&B = O – A
onde: C&B é a variação entre os saldos inicial e final de Caixa e Bancos;
O representa as origens de dinheiro (entradas);
A são todas as aplicações de dinheiro (saídas).
Origens de recursos são todas as operações de entrada de caixa, tais como, recebimento pelas vendas, aumento de capital social em espécie, recebimento pela venda de imobilizado, captação de empréstimos e resgate de aplicações financeiras. Por seu turno, as aplicações são qualquer tipo de pagamento: pelas compras de estoque junto a fornecedores, pela compra de um imobilizado, de gastos operacionais, pela amortização
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