A importância da informação para organizações em um ambiente cada vez mais competitivo
Abstract: A importância da informação para organizações em um ambiente cada vez mais competitivo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LeneSantos • 31/3/2014 • Abstract • 1.172 Palavras (5 Páginas) • 636 Visualizações
1 INTRODUÇÃO: TEMA E JUSTIFICATIVA
No atual contexto empresarial, a informação é um recurso imprescindível
para as empresas, podendo verdadeiramente representar uma vantagem
competitiva para determinadas organizações (McGEE E PRUSAK, 1994; BEUREN,
2000). Vários autores como Goldratt (1991), McGee e Prusak (1994), Davenport
(2000), Beuren (2000) abordam a importância da informação para as organizações
inseridas num ambiente cada vez mais competitivo.
A quantidade de dados e informação a que as organizações estão
expostas diariamente demanda um gerenciamento eficaz dessa informação
(BEUREN, 2000), sendo este aspecto parte integrante do processo decisório dos
dirigentes e gestores dentro das organizações. Se administrar é decidir, a
continuidade de qualquer negócio depende das decisões tomadas pelos gestores
dos vários níveis organizacionais (ASSAF NETO, 1997) dentro das atividades de
planejamento e controle (BIO, 1989).
Há nas empresas uma multiplicidade de fontes e de usos da informação
(DAVENPORT, 2000). Entre as várias fontes existentes nas empresas, destaca-se
a Contabilidade que, enquanto ciência responsável por todo o processo de
mensuração, registro e comunicação dos fatos que envolvem a atividade
empresarial (CARVALHO e NAKAGAWA, 2004), tem como principal função suprir
de informação relevante os gestores, a fim de capacitá-los a alcançar os objetivos
da organização com o uso eficiente de seus recursos (BEUREN, 2000). A
Contabilidade possibilita à empresa coletar, processar e relatar informação para
uma variedade de decisões operacionais e administrativas.
A despeito disso, Meigs, Johnson e Meigs (1977) destacam que muitas
decisões empresariais são baseadas, no mínimo em parte, em dados contábeis.
No entanto, apesar do objetivo das informações contábeis ser o de subsidiar os
gestores no processo administrativo, algumas vezes elas têm efeito exatamente
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oposto por serem incompletas, deixando de retratar freqüentemente o desempenho
das operações (WERNKE e BORNIA, 2001). Conforme Johson e Kaplan (1993), as
informações contábeis, condicionadas pelos procedimentos e pelo ciclo do sistema
de informes financeiros da organização, são atrasadas e agregadas demais para
que sejam relevantes para as decisões de planejamento e controle dos gestores.
Estudos brasileiros sobre a utilização da informação contábil pelos gestores
(SOARES, 1998; RESKE FILHO, 2000; ZANOTELI, 2001) apresentam que há
divergências entre os relatórios mais requisitados pelos gestores e os comumente
gerados pelo sistema de contabilidade para dar suporte ao processo de gestão
econômico-financeira, suprindo apenas parcialmente as necessidades de
informação, pois freqüentemente são gerados com atrasos e se apresentam de
difícil compreensão. Para tanto, torna-se necessário elaborar relatórios
complementares para suprir essas necessidades informacionais.
Beuren (2000) alerta que as abordagens funcionais da gestão da
informação, tais como contabilidade, finanças, informática, etc., tenham dispersado
a responsabilidade sobre a perspectiva conjunta de melhorar o volume, a qualidade
e a tempestividade da geração e distribuição de informação aos diferentes tipos de
usuários. Neste sentido, os contadores não podem esperar que um único conjunto
padronizado de relatórios vá atender a todas as necessidades de informação dos
funcionários e dos gerentes (ATKINSON et al, 2000), pois essas necessidades
freqüentemente diferem materialmente dos dados coletados nos registros contábeis
(MEIGS, JOHNSON e MEIGS, 1977). Segundo Santos (1998), a existência de
diferentes usuários com diferentes necessidades e preferências é um problema do
qual a Contabilidade, em sua função de bem informar, não pode fugir, entretanto, na
sua incapacidade de atender às especificações de cada tipo de usuário, acaba por
optar pelo fornecimento de um conjunto básico de informações, que pressupõe ser
útil para a maioria dos usuários.
Diante disso, a Contabilidade tradicional, executada apenas para cumprir
exigências legais, e os relatórios contábeis por ela gerados, raramente acrescenta
valor às atividades empresariais, representando quase sempre gastos obrigatórios
para as organizações e mostrando-se incapaz de atender satisfatoriamente as
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necessidades dos usuários (OLIVEIRA, PEREZ JUNIOR e SILVA, 2002;
CARVALHO e NAKAGAWA, 2004). Isso implica em uma redefinição da atuação do
profissional contábil, ou seja, o contador precisa desenhar e conduzir seu sistema
de informação contábil em consonância
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