A importância do conhecimento de custos e gestão de empresas
Relatório de pesquisa: A importância do conhecimento de custos e gestão de empresas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tamedeiros02 • 8/11/2013 • Relatório de pesquisa • 6.068 Palavras (25 Páginas) • 390 Visualizações
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 O CONHECIMENTO DOS CUSTOS E A GESTÃO DAS EMPRESAS Um ponto extremamente importante em uma empresa é o saber gerenciar, ou seja, conhecer dos princípios básicos de gestão de uma micro e pequena empresa. O SEBRAE vem ao longo dos anos monitorando a taxa de sobrevivência das empresas, bem como os aspectos que levam algumas empresas a fecharem suas portas. Dentre as principais constatações para a falência de algumas empresas esta a falta de uma gestão apropriada para os seus negócios, muitas vezes sem o conhecimento ou a realização de atividades básicas como controle do que entra/sai de dinheiro do caixa, ou seja, o que se fatura e o que se retira do caixa para pagar fornecedores, salários e demais retiradas. O ditado “nem todo apurado é lucro” muitas vezes não é seguido pelas empresas, onde pela falta de controles eficientes (e simples) a empresa é levada a situações financeiras críticas, com baixo capital de giro e muitas vezes trabalhando no prejuízo (no vermelho). Vejamos alguns aspectos importantes a serem observados nas empresas quanto a esse processo de gestão apropriado. *Gestão financeira: Fazer um fluxo de caixa, identificando claramente todas as despesas da empresa, bem como o dinheiro que entra em caixa com vendas e demais fontes, proporciona um conhecimento importante sobre a situação financeira da empresa e quais as reais condições de reinvestimento, ampliação dos negócios e até mesmo o volume das retiradas do dono e sócios da empresa. Pela falta de uma gestão financeira eficiente são comuns as retiradas do(s) dono(s) serem maiores do que a capacidade financeira da empresa, provocando uma redução do capital de giro e muitas vezes levando a mesma a falência.
*Cálculo preço de venda: Você ouviu algum empresário dizer “trabalho, trabalho, e quando chega o fim do mês o dinheiro sumiu”. Dentre várias causas possíveis, uma delas é a prática ineficiente de determinar os preços dos produtos e serviços comercializados por uma empresa. O empresário precisa observar se seus preços estão competitivos no mercado, mas também se cobrem TODOS os seus custos e geram lucros. Muitas vezes a determinação dos preços não levam em consideração todos os custos e despesas da empresa, de tal forma que o dinheiro das vendas não é suficiente para renovar os estoques, pagar contas, impostos, retiradas dos proprietários, dentre outros, fazendo com que ao fim do mês não se tenha dinheiro suficiente para gerar maiores lucros (muitas vezes até com prejuízos).
*Controle de estoque: O estoque tem que ser compatível com as vendas, ou seja, não somente em quantidade apropriada, mas também de acordo com os produtos que vendem mais rápido (maior rotatividade ou giro). É comum alguns empresários se queixarem de baixo capital de giro (muitas vezes até recorrendo a financiamentos), mas quando se observa mais atentamente, em muitos deles os seus estoques estão repletos de produtos que saem pouco e que estão lá há muito tempo. É exatamente lá onde esta o dinheiro do capital de giro desse empresário. Uma boa administração dos estoques pode promover melhorias não somente na área financeira da empresa, mas também na qualidade dos produtos comercializados aos seus clientes, como por exemplo não comercializar produtos fora do prazo de validade, com aspectos velhos ou de má conservação.
*Recursos humanos: A responsabilidade de ter uma equipe capacitada, eficiente e focada em resultados é uma das atribuições dos proprietários de empresa. É do empresário a decisão de contratar ou demitir, de capacitar e estimular, ou de simplesmente reclamar da equipe e nada fazer para mudar um possível quadro desfavorável. Uma empresa é formada de uma boa equipe, bons produtos/serviços e de clientes satisfeitos.
2.2 GECON, ABC E RKW
GECON ou modelo Gestão Econômica é um modelo de mensuração de custos baseado em gestão por resultados econômicos. Também conhecido por Grid Economics and Business Models Works.
Idealizado pelo Prof. Armando Catelli no final dos anos setenta vislumbrando a necessidade de adequação dos modelos da administração das organizações à realidade empresarial e também a ineficácia dos sistemas de contabilidade e de custos para o apoio do processo decisório.
Para implantação do Modelo de mensuração de custos GECON é necessário o uso de um aplicativo para controlar e mensurar os custos econômicos e financeiros da empresa. Basicamente a apuração do resultado econômico de cada setor da empresa é comparado com o resultado de outros setores onde a análise de custos x resultados são fundamentais para busca de uma constante eficiência x eficácia nos processos. O sistema de custeio ABC permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os objetos de custos. Nele, os custos tornam-se visíveis e passam a ser alvos de programas para sua redução e de aperfeiçoamento de processos, auxiliando, assim, as organizações a tornarem-se mais lucrativas e eficientes. Com seu poder de assinalar as causas que levam ao surgimento dos custos, o ABC permite aos gerentes uma atuação mais seletiva e eficaz sobre o comportamento dos custos da organização. O ABC determina que atividades consomem os recursos da empresa, agregando-as em centros de custos por atividades. Em seguida, e para cada um desses centros de atividades, atribui custos aos produtos baseado em seu consumo de recursos. Com isso, é possível se determinar quais são os produtos subcusteados e quais são os supercusteados, possibilitando uma melhoria nas decisões gerenciais. O ABC permite ainda que se tome ações para o melhoramento contínuo das tarefas de redução dos custos, como a melhora dos serviços, avaliação das iniciativas de qualidade, corte de desperdícios, aprimoramento dos processos de negócio da empresa, entre outros No sistema de custeio ABC a atribuição dos custos indiretos são feitos em dois estágios. No primeiro estágio, denominado de “custeio das atividades”, os custos são direcionados as atividades. No segundo estágio, denominado de “custeio dos objetos”, os custos das atividades são atribuídos aos produtos, serviços e clientes.
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