A ÉTICA EM GESTÃO DE PROJETOS

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Governador Valadares

                           

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PAGINA PARA O SUMARIO   

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                                                  INTRODUÇÃO

O presente trabalho pretende refletir e discutir sobre a Ética em Gestão de Projetos, no qual será apresentada em um cenário que envolve duas empresas importantes. Reconheçam-se, a respeito do tema que se pretende estudar sobre o Empreendedorismo, Sistemas de Informação Gerencial e Ética e Relações Humanas. Consideram-se, portanto, relevantes as reflexões sobre as repercussões, implicações e consequências desses recursos no trabalho didático e pedagógico.

 Sistema de informações gerencial (SIG), abrange uma coleção organizada de pessoas, software, procedimentos em geral e dispositivos que fornecem de uma forma, mas transparente e rotineira aos gerentes para futuras decisões. Em uma empresa de grande ou pequeno porte, o (SIG) é fundamental para controle de funções e organização da empresa, no qual o foco principal é a eficiência operacional. No decorrer desta análise, iremos destacar trechos da situação apresentada e conhecer melhor o desenvolvimento desta parceria entre a empresa Tecnosampa e a Steinadler.

1. – Empresas

 A empresa Tecnosampa era uma empresa brasileira de médio porte com arrecadação em 7 milhões por ano e aproximadamente 15 anos já atuando no mercado de serviços de desenvolvimento de sistemas de informação. Em seu histórico de clientes, a Tecnosampa desenvolveu ferramentas para área de empresas privadas e      também órgãos públicos, no qual sempre atuou com seus destaques, que são eles “inovações e compromisso de entrega”.

 A empresa alemã Steinadler, é uma indústria química multinacional de grande porte que estava consolidada no mercado a 45 anos com uma arrecadação anual de 300 milhões/ano. Com filias espalhadas em todo continente. Visando oque foi relatado na SP, podemos entender que as principais características das duas empresas era a inovação do mercado.

 

1. Personagens e entendimentos (Processos de trabalho)

  A empresa Tecnosampa, contava em seu quadro de colaboradores de desenvolvimento da empresa, vários profissionais com formações voltadas a área de tecnologia e desenvolvimento. O Sr. Nogueira, engenheiro de formação e que sempre trabalhou na área de tecnologia, era o atual presidente da Tecnosampa, no qual ocupava uma posição mais comercial dentro da empresa, mas fazia questão de estar informado e atualizado de todas as atividades operacionais. Abaixo do presidente, encontravam-se os dois vice-presidentes (VPs): técnico e comercial. O vice-presidente técnico Ferreira era responsável pela área de operações da empresa, de forma que qualquer entrega era responsabilidade da área a ele subordinada. Em seguida, o vice-presidente comercial, o Sr. Pereira, era responsável pela conquista de novos clientes e pela preservação dos contratos atuais. O Sr. Pereira, também tinha formação voltada a área técnica, tendo atuado como programador de sistema no início de sua carreira. Assim, com alguns personagens citados acima, segue abaixo uma demonstração do organograma da empresa Tecnosampa e seus respectivos colaboradores.

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Ressaltamos que o organograma apresentado, é apenas uma parte da diretoria da empresa citada, que existem diversas funções não relatadas no organograma e que fazem parte a manutenção e funcionalidade da empresa Tecnosampa. Da parte da empresa Steinadler, temos Oliveira, gestor de projetos e engenheiro de formação técnica. Oliveira também era o principal foco entre a comunicação com a Tecnosampa.

  Observando de um modo geral como cada personagem pensa sobre os projetos impostos, podemos afirmar que existia uma diferença entre concluir o projeto de uma forma transparente e eficiente, e concluir de uma forma não transparente e deixando furos nos projetos.  Oliveira deixa a entender que, a melhor forma é se concluir o projeto com falhas ou não, ou seja, se existe um prazo a ser cumprido, ele vai entregar o projeto dentro do prazo, mas não funcionando perfeitamente como o cliente precisa. Silvio por sua vez, tem em mente que as coisas devem ser programadas e passadas de formas detalhadas, para que as informações sejam passadas de forma transparente e correta para a matriz. Assim temos dois modos de trabalho, um visto como admitindo falhas e escondendo a verdade dos seus superiores, e outro trabalhando de uma forma em que se dedicava a deixar os problemas e falhas sempre claros aos seus superiores.

1. – Protagonista

Silvio, o protagonista, pela sua experiência e seu quadro de graduação, era o líder, mas adequado para a condução de projetos com a empresa Steinadler, graduado em engenharia em uma universidade de primeira linha do país, com especializações em gestão de projetos. Além de sua formação técnica, Silvio tinha conhecimento do idioma alemão, assim facilitando a comunicação e o bem-estar em conduzir diálogos com a diretoria da Steinadler. Assim como todo sistema de gerenciamento, Silvio prestava informações para os seus superiores, no qual já havia informado sobre as dificuldades de gestão do projeto, tendo como um dos motivos, a desconfiança em Oliveira, o gerente de projetos da filial Steinadler. Silvio não estava satisfeito com a forma que as coisas eram impostas a ele, pois fugia da sua ideia de ética. Alguns projetos da empresa ele precisava forjar evidências e artefatos irreais, para que a empresa matriz liberasse a verba para execução. Entre superfaturamentos e projetos não executados 100%, Silvio ia segurando e empurrando a poeira para debaixo do tapete, para a tranquilidade dos executivos de ambas empresas, bem como a prosperidade da parceria.