AMBIENTE DOS NEGOCIOS NO BRASIL

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

ciências contábeis

MILEIDE DE ANDRADE BRAITT

Ambiente dos negÓcios no brasil

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Itapetinga-Bahia

2014

MILEIDE DE ANDRADE BRAITT

Ambiente dos negÓcios no brasil

Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis    

2º Semestre do periodo Noturno - Fundamentos em Contabilidade  Empresarial da UNOPAR (Universidade Norte do  Paraná), para a disciplina de Atividade Interdisciplinar.

Itapetinga-Bahia

2014

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÂO.........................................................................................................3

2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................4

2.1 A ORIGEM DACONTABILIDADE...........................................................................4

2.2 A CONTABILIDADE NO BRASIL...........................................................................6

2.3 OS NOVOS PASSOS DA CONTABILIDEDE.........................................................7

2.3.1 A Revolução Industrial e a Influência na Ciência Contábil..................................7

2.3.2 A Contabilidade no Âmbito Internacional............................................................8

2.3.3 Ruptura Histórica da Contabilidade Brasileira...................................................11

2.3.4O Novo Cenário Contábil..............................................................................................12

2.3.5 A Nova Prática e a Divulgação das Informações Contábeis.............................14

2.4 AS MEDIDADS DA MACROECONOMIA E DA MICROECONOMIA...................17

2.4.1A Macroeconomia e sua Estruturação...............................................................18

2.4.2 A Microeconomia e seu Funcionamento...........................................................23

2.5 A INFLUÊNCIA MICROECONOMICA NO MUNDO DOS NEGÓCIOS E NO UNIVERSO CONTÁBIL..............................................................................................26

1. OS BENEFÍCIOS SOCIOECNÔMICOS DAS MUDANÇAS NA MICROECONOMIA..............................................................................................28
2. A CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL E A INABILIDADE ADMINISTRATIVA, REFLETINDO NA CAUSA MORTIS DAS EMPRESAS.......................................29

1. CONCLUSÂO.......................................................................................................33

REFERÊNCIAS..........................................................................................................34

   

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1. INTRODUÇÃO  

As reformas promovidas nos últimos anos no Brasil vêm contribuindo para melhorar o ambiente de negócios nacional. Bom exemplo é o Novo Código Civil e a Nova Lei de Falências, que tornaram o País bastante seguro para investidores e credores. O País conta com diversas características que o tornam atraente como um pólo de investimentos e negócios, tais como crescimento econômico, grande disponibilidade de população economicamente ativa, amplo mercado interno, entre outras.

O País é atualmente a sexta maior economia mundial. Porém, é apenas o 48º no último relatório de competitividade global (Global Competitiveness Report 2012-2013) do Fórum Econômico Mundial e ocupou a 126ª posição no relatório Doing Business 2012 entre as 183 economias avaliadas, figurando entre os piores da América Latina, atrás de Argentina (113°), Paraguai (102°), Uruguai (90°) e Peru (41°).

Para reverter esse cenário, o Brasil vem investindo em intervenções que possam melhorar efetivamente o ambiente de negócios no País e, por consequência, sua posição no ranking, como as recentes mudanças ocorridas no cenário contábil, o aumento da transparência e o melhoramento ao atendimento ao público, que representam um importante avanço no processo de desburocratização com influenciação direta e indiretamente na macroeconomia e na microeconomia do país.

O desafio é garantir que estes instrumentos sejam colocados em prática, pois, embora respaldados por dispositivos legais, a realidade sugere que ainda se encontram em estágio embrionário. Evidenciado por uma alta carga tributária, sistema tributário confuso e deficiente em seu planejamento. Esta percepção é acentuada pela comparação com outros países, indicando que os avanços já alcançados não foram suficientes para reduzir significativamente a burocracia no Brasil.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 A ORIGEM DA CONTABILIDADE

A contabilidade apareceu no início da existência humana devido à grande necessidade do homem em conseguir informações a respeito de suas riquezas. “Para que se compreenda a Contabilidade, pois, como ramo importante do saber humano que é necessário se faz remontar a suas profundas origens.” (SÁ, 2008, p.21).

Os primeiros indícios de atividades comerciais surgiram a 4500 a.C., onde civilizações, como assírios, caldeus e sumérios, da Mesopotâmia se dedicaram à agricultura e fizeram surgir cidades e desenvolver atividades comerciais. O registro dessas transações era feito em placas de argila, onde nelas eram anotados de forma rudimentar os resultados obtidos numa colheita, os objetos trocados, os impostos e taxas coletadas pelas seitas religiosas (PALHARES E RODRIGUES, 1990).

Mas os registros das operações comerciais, industriais e públicas ganharam uma sistematização mais ampla somente na Idade Média, ou seja, há cerca de pouco mais de um milênio quando se oficializou o surgimento da prática de sistematização por correlação de causa e efeito (SÁ, 2008).

As atividades econômicas estavam cada vez mais se desenvolvendo nas cidades de maior fluxo mercantis do mundo e com isso, estudiosos relatavam, através de livros, várias teorias.

É assim, fácil de entender, passando por cima da Antiguidade, por que a Contabilidade teve seu florescer, como disciplina adulta e completa, nas cidades italianas de Veneza, Gênova, Florença, Pisa e outras. Estas cidades e outras da Europa fervilhavam de atividade mercantil, econômica e cultural, momento a partir do século XIII até o início do século XVII. Representaram o que de mais avançado poderia existir, na época, em termos de empreendimentos comerciais e industriais incipientes. Foi nesse período, obviamente, que Pacioli escreveu seu famoso Tractatus de coputis et scripturi, provavelmente o primeiro a dar uma exposição completa e com muitos detalhes, ainda hoje atual, da Contabilidade. (IUDÍCIBUS, 2009, p. 16)