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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS

Por:   •  25/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.149 Palavras (5 Páginas)  •  171 Visualizações

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PONTÍFICA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

CIÊNCIAS ECONÔMICAS

LARA DE LARA ZUBINSKI,
GABRIELA CARL PEDROSO

RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO “ANÁLISE DAS DEMONTRAÇÕES CONTÁBEIS”, José Carlos Marion.

PROFESSOR MARCOS ANTONIO JUSTINO

Contabilidade e Análise de Demonstrações Financeiras

CURITIBA – PR

                                                                            2015

                Capítulo 3 – Demonstrações Contábeis a Serem Analisadas


        Este capítulo demonstra o porquê é necessário o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício (DRE), a demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados e outros atividades e demonstrações econômicas e contábeis, apesar da ciência contábil continuar sendo ainda um mistério para muitos.
         Então primeiramente, o que é balanço patrimonial? É uma função para mostrar se a empresa está ou não dando lucro, separando itens em ATIVO (circulante, longo prazo e permanente) e PASSIVO (circulante, longo prazo e patrimônio líquido). Dentro do ativo se encontram itens como caixa, estoque, empréstimos, investimentos e também marcas e patentes (intangíveis), já do passivo itens como contas a pagar, impostos a pagar, fornecedores e financiamentos. Deve-se notar que, segundo José Carlos Marion (2012, p.49) “o patrimônio líquido é composto de capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados”. Itens esses que foram determinados pela lei 11.638/07, visto que ao longo do tempo houveram mudanças no balanço patrimonial.
        Quanto aos itens, eles devem ser classificados em circulante e não circulante. Será circulante quando for negociado ou cosumido dentro 12 (doze) meses seguintes à data do balanço ou for ativo em dinheiro (ou equivalente). Será não circulante quando o ativo for realizável a longo prazo, for investimento, ativo imobilizado e ativo intangível, resultando do termo
permanente, apesar de que tanto em termos econômicos quanto contábeis, não existe o termo ativo permanente, o que existe é a diferença de prazo dos ativos.
        A demonstração do resultado do exercício, mais conhecida como DRE, é a forma de calcular o lucro líquido de uma empresa, onde da receita são subtraídos custo de mercadoria vendida (CMV), despesas operacionais e imposto de renda e contribuição social. Nos moldes Internacional, inclui a DRA, tendo depois um resultado abrangente total.
        Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados é uma demonstração em que se calcula os lucros ou prejuízos acumulados, porém Marion (2012, p.54) afirma que “por apresentar maior riqueza de informações, o ideal seria a substituição da demonstração de lucros/prejuízos acumulados pela demonstração das mutações do patrimônio líquido”.
        Sobre as demonstrações do fluxo de caixa (DFC), é considerado um dos principais relatórios contábeis e demonstra o caixa da empresa, seus equivalentes e suas modificações em determinado período, via fluxos de recebimentos e pagamentos. Também é conhecido por ter linguagens e conceitos mais simples, e melhor comunicação com os usuários das demonstrações econômicas e contábeis. É um tipo de demonstração que se obtém de forma direta ou indireta, sendo que a forma direta se baseia a partir da movimentação do caixa e a forma indireta tem base no lucro e/ou prejuízo do exercício. Esta operação, de acordo com as práticas internacionais, deve ser separar em três tipos:
        - Atividades operacionais: onde entra o lucro líquido, ajuste por mudança no capital de giro, ativo circulante e passivo circulante.
         - Atividades de financiamento: onde se encaixa novos financiamentos, aumento de capital em dinheiro e dividendos. Pode-se receber financiamento tanto dos proprietários da empresa, que gera aumento de capital em dinheiro, quanto de terceiros.
        - Atividades de investimento: onde entram as vendas de ações coligadas, recebimentos de empresas coligadas e não há variação do imobilizado. Elas referem-se ao não circulante da empresa, quando a empresa compra, reduz o caixa, já quando vende, aumenta o caixa.
        Quanto aos ajustes, tem-se o ajuste do lucro líquido referente a despesa não desembolsável, onde a depreciação (que não representa desembolso, é apenas um fato econômico) é novamente adicionada à demonstração de resultado do exercício (DRE), pois é um item econômico, e não financeiro. Tem-se também o ajuste do lucro líquido no circulante, onde nota-se que o aumento do estoque reduz o caixa; quanto mais duplicatas, maior o tempo de espera para o recebimento; reduções de estoque e duplicatas a receber aumentam o caixa; pagamento antecipado aumenta o caixa; aumento de fornecedores do passivo circulante aumenta o caixa (pois evita a saída do caixa); menos impostos à recolher pode se transformar em dinheiro usado para outras finalidades. Com isso concluí-se que os aumentos de ativo circulantes levam ao uso do dinheiro (caixa), e, obviamente, a redução dos ativos circulantes leva ao não uso do dinheiro, ou seja, produz caixa. Pode-se concluir também que os aumentos do passivo circulante evitam a saída de cada vez mais dinheiro (caixa), e consequentemente a sua redução mostra que houveram pagamentos realizados, ou seja, o caixa reduz, pois foi usado para pagamentos.
        A demonstração do valor adicionado (DVA) surgiu na Europa e foi introduzida à todas as companhias abertas pela lei de número 11.638/07, para maior transparência nas apresentações. Ela demonstra os componentes geradores do valor adicionado em distribuição a empregados, acionistas, financiadores, governo(...), entre outros, além da parcela retida para investimento. A demonstração do valor adicionado é bastante útil no ponto de vista macroeconômico, visto que a soma dos valores adicionados de um país representa também seu produto interno bruto (PIB). Ela é calculada de forma que se subtraia da receita operacional os custos de recursos de terceiros utilizados no processo operacional, como mercadorias, energia elétrica, terceirização da produção, entre outros, onde o resultado corresponde à riqueza gerada pela empresa.
        Por último mas não menos importante, tem-se a demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR), que tem destaque para fins gerenciais. No seu cálculo é incluso origens e aplicações, porém, a DOAR foi substituída pela demonstração de fluxo de caixa (DFC), que é mais complexa.

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