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APARTIR DA METADE DO SÉCULO XIX ATÉ MEIO DO SÉCULO XX

Por:   •  28/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  418 Visualizações

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Santa Catarina:

Inicio da Colonização (resumo):

A colonização de Santa Catarina foi efetuada por imigrantes europeus de várias nacionalidades, sendo assim o litoral foi colonizado pelos portugueses, os alemães colonizaram um pequeno pedaço litoral e uma parte central de santa Catarina (mais conhecida como Vale do Itajaí) parte da região sul e norte do estado isso já no começo do século XIX, e os italianos posteriormente colonizaram o sul catarinense no final do mesmo século.

APARTIR DA METADE DO SÉCULO XIX ATÉ MEIO DO SÉCULO XX:

Os gaúchos descendentes de italianos e alemães colonizaram o oeste de Santa Catarina.

Estes imigrantes e colonizadores se adaptaram muito bem ao clima subtropical e contribuíram de uma forma destacável na cultura do vinhateiro, triticultura, linho, algodão, cânhamo e mandioca.

Podemos destacar também alguns eventos importantes como o boi-de-mão que vai do natal ao carnaval, e começa com prendas e pedidos de ajuda e finaliza com a morte e ressurreição do boi.
A dança de fitas é uma tradição milenar. É uma dança ariana antiquíssima. É feito um pau de fita, cujo mastro é sustentado no centro da dança por um menino. Da ponta do mastro saem pares de fita. Executam as figurações segurando a ponta das suas fitas, dançando, traçando as fitas em torno do mastro central.

[pic 1]
Dança de fitas

Boi na vara. É uma espécie de tourada praticada. O boi, preso numa vara com uma corda, investe num boneco; até o esgotamento. Outras vezes soltam os animais e os homens saem correndo, derrubam o boi e despedaçam-no. 
Outro evento cultural no estado é a Oktoberfest, em Blumenau (SC), tradicional festa da cerveja.

Destaques na culinária são:

Bijajica (bolinho feito de: polvilho, ovos e açúcar, todos fritos em banha)
Camarão
Marreco com Repolho Roxo (marreco, marinado com temperos e vinho branco por 24 horas, a parte é refogado o repolho roxo com maça)
Genghis Khan (Carne de Carneiro grelhado junto com legumes)

Algo relevante a se comentar é o povoamento na região sul (isso inclui Santa Catarina), como um forte aumento a partir do século XIX, até antes disso esta região encontrava-se quase completamente desabitado.

[pic 2]

As casa como se pode ver nesta foto, seguem modelos arquitetônicos parecido com as casas europeias,

As colônias do sul preservam todos os aspectos culturais, (arquitetura, atividade econômica, manifestações culturais entre outras). 

“O processo de ocupação da Região Sul está ligado, especialmente, a duas atividades primárias: a agricultura e a pecuária. A região intensificou o povoamento somente a partir do século XIX, até esse momento o território se encontrava quase que completamente desabitado, salvo os povos nativos, como os índios. Diante desse fator, o governo promoveu uma política de povoamento que atraiu imigrantes, sobretudo de origem européia. O governo brasileiro almejava o povoamento para facilitar o controle e administração da região, além disso, temia a invasão dos países vizinhos, caso a região continuasse desabitada”.

“Os imigrantes europeus receberam glebas de terra do governo brasileiro, formando assim colônias agrícolas, nas quais desenvolviam agricultura e pecuária. A partir das colônias agrícolas surgiram povoados e cidades, algumas delas de expressão, como Blumenau e Itajaí (Santa Catarina), incluindo ainda São Leopoldo e Novo Hamburgo (Rio Grande do Sul). Fato que aconteceu em colônias italianas que deram origem a Criciúma (Santa Catarina).”

Por Eduardo de Freitas, Graduado em Geografia – Equipe Brasil Escola.

Contudo, isso não impediu que Santa Catarina alcançasse um dos melhores índices de desenvolvimento econômico e social do Brasil, muito deles superiores às médias nacionais. De acordo com o Censo de 2010, realizado pelo (IBGE), a Região Sul possui 27.386.891 habitantes.

SANTA CATARINA APÓS O SECULO XX:

No século XX, o avanço econômico de Santa Catarina, e particularmente, as zonas de colonização europeia no Sul do Brasil, revelaram um desenvolvimento diferenciado de demais regiões brasileiras, onde a evolução socioeconômica não seguiu os mesmos moldes. Até os dias atuais, algumas indústrias catarinenses apresentam uma dinâmica de inserção em mercados nacionais e internacionais, e uma adaptação a situações de crise que difere das demais regiões do país.

Estas diferenciações começam a se manifestar na gênese da formação catarinense. Uma vez que o litoral catarinense dá acesso a pequenos vales, navegáveis em seu curso médio e litorâneo (São Francisco do Sul, Itajaí, Laguna, Tubarão) essa conformação permitiu um intenso comércio entre os portos e as colônias no interior dos vales. O desenvolvimento da atividade comercial e industrial, favoreceu a ocupação intensa e em poucas décadas as terras se tornaram escassas e caras. Houve um rápido incremento do comércio local e atividades de importação e exportação.

A entrada de imigrantes, mostra que a crise econômica da Europa, na depressão do primeiro ciclo longo de Kondratief (1815-1848) obrigou a liberação de mão de obra por parte da indústria e a expropriação do homem do campo. Além disso, restringiu-se a procura por bens de consumo e matérias primas pelas indústrias da Europa. Esse fenômeno repercutiu na emissão de excedentes populacionais não só para o Brasil, mas para vários países do mundo (África do Sul, Chile, Argentina, EUA), sendo, portanto o primeiro surto migratório europeu para a América.

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