APS - Normas Internacionais

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
TRABALHO INTEGRADO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

APS - VIII

SÃO PAULO
2016

NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE

APS VIII apresentado como
exigência para a avaliação do
segundo bimestre, em
disciplinas do 7º e 8º semestre, do
curso de Ciências Contábeis da
Universidade Paulista.

SÃO PAULO
2016

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Sumário

INTRODUÇÃO        4

1.1         5

1.2        6

1.2         7

1.3         7

1.4         13

1.5        14

1.6         14

1.7         15

2 Conclusão        16

3 Bibliografia        18

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INTRODUÇÃO

Contabilidade Internacional

As conversões de moedas estrangeiras em demonstrações servem para possibilitar transações entre países, sem prejudicar a contabilidade da empresa.

O IAS 21, discorre sobre esse assunto, conversão da moeda em diversas áreas da contabilidade. Ele explica termos técnicos como moedas estrangeiras, taxa de câmbio, moeda funcional, moeda de apresentação, entre outros termos, também fala sobre as diferenças cambiais geradas quando os itens monetários são liquidados ou quando itens monetários são convertidos em taxas diferentes daquelas em que foram traduzidas, possuem uma exceção, que as diferenças cambiais decorrentes de itens monetários são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas.

Esse pronunciamento foi criado pelo IASB, portanto tem um alcance internacional, ou seja, qualquer país pode utilizar desse pronunciamento para fins contábeis, pois o IASB é um órgão que cria normas internacionais, com o objetivo de normatizar a contabilidade internacionalmente.

Apesar de possuir os IAS, os países podem adotar os seus próprios pronunciamentos, como o SFAS 52 normas contábeis norte americana e o CPC 02 normas contábeis brasileiras, que falam do mesmo assunto do IAS 21. A diferença é que essas normas são ajustadas para atender o seu país.

O SFAS 52 tem como objetivo a conversão das demonstrações financeiras, informações financeiras sobre o desempenho, posição financeira, fluxo de caixa, entre outros, em uma só moeda, pois não é possível fazer contas utilizando moedas diferentes.

Com isso o SFAS 52, pode fornecer informações sobre os efeitos das conversões da taxa de câmbio no fluxo de caixa do patrimônio da empresa. Eles também reflete a consolidação de entidades individuais aceitas no EUA.

O CPC 02 determina a conversão das demonstrações no Brasil, sendo uma adaptação do IAS 21, fala sobre como proceder com transações em moedas estrangeiras, operações ocorridas no exterior e como converter as demonstrações de entidades brasileiras localizadas no exterior para a moeda corrente nacional.

Com isso esse CPC permiti o acompanhamento do investimento ao investidor estrangeiro, pois as demonstrações estão convertidas em moeda do seu país; permiti a aplicação de método de equivalência patrimonial sobre os investimentos efetuados em outros países; e possibilita a consolidação e combinação de demonstrações contábeis de empresas brasileiras localizadas em diversos países.

Método de Conversão –Taxa corrente

                 O método da taxa corrente, consiste na conversão de todos os valores das demonstrações financeiras ajustadas pela taxa de câmbio em vigor na data de transação. Esse método deve ser utilizado quando os investimentos no exterior se referirem a países que tenham uma inflação pequena ou que possuam métodos de reconhecimento da inflação eficientes. Em relação ao resultado obtido na conversão das demonstrações financeiras, deverão ser separadas, uma referente a ganhos e perdas e a outra ao resultado da investida, bem como de ganhos ou perdas realizadas, ambas devem ser consideradas como resultado operacional.  

               Estabelece o FASB nº8, que deve ser utilizado as taxas correntes para os ativos e passivos monetários.

               A taxa de conversão corrente pode ser aplicável em investimentos em coligadas e controladas em países de moeda forte e estável e em países de moeda fraca e de alta inflação, mas com ter adequado sistema de correção monetária e de ajuste dos reflexos da inflação nas demonstrações contábeis que, no final, produzam patrimônio líquido e resultados representativos e próximos do sistema adotado no Brasil.

Ex: Situação Patrimonial inicial da empresa.

	Em $	Em US$		Em $	Em US$
Ativo	10.000	5.000	Passivo	10.000	5.000
Circulante	7.000	3.500
Permanente	3.000	1.500
Imobilizado	3.000	1.500	Patrimônio Líquido	10.000	5.000
Terrenos	3.000	1.500	Capital Subscrito	10.000	5.000

Variação cambial de 10% no ano. Cotação do dólar-americano, em 31/12/x1 é de R$ 2,20. Balanço Patrimonial convertido na Figura abaixo, após o cálculo:

Equivalência Patrimonial: 15.400-11.000=4.400

Variação cambial (5.000*2,20) -10.000= 1.000

Total: 5.400

	Em $	Em US$		Em $	Em US$
Ativo	15.400	7.000	Passivo	15.400	7.000
Circulante	12.100	5.500
Permanente	3.300	1.500	Patrimônio Líquido	15.400	7.000
Imobilizado	3.300	1.500	Capital Subscrito	11.000	5.000
Terrenos	3.300	1.500	Reserva de Lucros	4.400	2.000