AS QUATRO FASES DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
Por: Enaydiel • 15/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.010 Palavras (5 Páginas) • 6.044 Visualizações
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
Georges Elton Mayo – cientista social australiano – chefiou uma experiência em uma fábrica da Western Eletric Company, situada em Chicago, no bairro de Hawthorne. A experiência de Hawthorne foi realizada em 1927, pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos (National Research Council). Elton Mayo é considerado o fundador do movimento das Relações Humanas, que se opôs aos princípios do trabalho de Taylor. Através de seus estudos foi identificada a importância das necessidades sociais no local de trabalho.
O objetivo dessa experiência era de estudar as influências da iluminação na produtividade, índices de acidentes e fadiga sobre os empregados. Mas também teve outra motivação, os numerosos conflitos entre empregados e empregadores. Seu desenvolvimento, entretanto, veio demonstrar a influência de fatores psicológicos e sociais no produto final do trabalho. A empresa não estava interessada em aumentar a produção, mas em conhecer melhor seus empregados.
AS QUATRO FASES DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
1. PRIMEIRA FASE
Foram avaliados dois grupos que realizavam as mesmas funções com intensidades de iluminação diferentes onde seriam avaliados os efeitos da iluminação sobre a produtividade.Um era o grupo de observação que trabalhava sobre intensidade de luz variável e outro era o grupo de controle que tinha a intensidade constante.
Após o término da experiência não foi identificada nenhuma relação direta entre estes fatores físicos. O que foi comprovado é que a relação entre condições físicas e a eficiência dos operários pode ser afetada por condições psicológicas.
2. SEGUNDA FASE
Na segunda fase da experiência foi criado um grupo experimental (ou grupo de observação) com seis funcionárias. Cinco moças trabalhavam na montagem e uma moça fornecia as peças para abastecer o trabalho. Esse grupo tinha um supervisor e um observador. Nessa segunda fase, a pesquisa com esse grupo foi dividida em 12 períodos para que a produção fosse analisada.
1º período: Sua duração foi de duas semanas e nesse tempo, observou-se a produtividade em condições normais de trabalho.
2º período: Teve duração de cinco semanas. Nessa fase, o grupo experimental ficou isolado na sala de provas. As condições de trabalho continuavam as mesmas. Essa fase serviu pra verificar a produção com a mudança do local de trabalho.
3º período: Nesse período as formas de pagamento foram diferenciadas. No grupo de controle os pagamentos eram feitos pelas tarefas realizadas pelos grupos. Como eram muitas pessoas, as variações de serviço de um empregado por outro eram lançadas sobre a produção do grupo fazendo que não se refletisse no salário individual. Como o grupo experimental era pequeno, o salário era pago de acordo com a produção para cada membro. Esse período durou oito semanas e constataram um aumento na produção.
4º período: Nesse período começam a oferecer alguns benefícios que antes não tinham. Foi oferecido um intervalo de cinco minutos de descanso para o turno matutino e no turno vespertino tinham direito a mais cinco minutos. Perceberam que isso a produtividade cresceu mais.
5º período: Aumentaram o intervalo de descanso para dez minutos e perceberam um novo aumento na produção.
6º período: Ofereceram três intervalos de cinco minutos no turno matutino e três no vespertino. Os empregados não gostaram, pois o intervalo fracionado além de ser curto e não se descansava tanto, atrapalhava o ritmo de trabalho. Não teve crescimento na produção nesse período.
7º período: Voltaram o intervalo para dez minutos em cada turno, acompanhado por um lanche leve. Com isso a produtividade aumentou novamente.
8º período: Continuou com os mesmos benefícios do período anterior, com uma redução de 30 minutos na carga horária do grupo experimental. Isso gerou um significativo aumento na produção.
9º período: A carga horária do grupo experimental
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