As Diferenças metodológicas no ensino da língua portuguesa para ouvintes e pessoas surdas
Por: 19882016 • 28/5/2018 • Trabalho acadêmico • 3.787 Palavras (16 Páginas) • 374 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
TUTOR EAD
UNIDADE ANHANGUERA,
CURSO DE MATEMÁTICA
DESAFIO PROFISSIONAL
DISCIPLINAS NORTEADORAS: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E TEORIAS DA APRENDIZAGEM; REDES SOCIAIS E COMUNICAÇÃO; LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE E DIDÁTICA.
Auxiliar a coordenadora Sônia a realizar este instrumento de intervenção pedagógica que possa minimizar os problemas comportamentais e de aprendizagem do aluno surdo e ofereça diretrizes à escola bilíngue.
-BAHIA, 2016.
SÚMARIO
Introdução..................................................................................3
Intérprete educacional................................................................4
Comportamento do aluno ..........................................................6
Diferenças metodológicas no ensino da língua portuguesa para ouvintes e pessoas surdas.........................................................................................7
Orientação e organização...........................................................8
Conclusão...................................................................................9
Referências bibliográficas..........................................................10
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INTRODUÇÃO
Esse desafio profissional consiste em Auxiliar a coordenadora Sônia a realizar este instrumento de intervenção pedagógica que possa minimizar os problemas comportamentais e de aprendizagem do aluno surdo e ofereça diretrizes à escola bilíngue.
Educação de qualidade para todos, independentemente das condições sociais, culturais ou mesmo deficiências, somos todos iguais e assim também é a educação pelo menos em partes. As diferenças estão nas pessoas e no modo como elas veem a vida, nós podemos ver a vida positivamente, começando no modo como enxergamos e respeitamos os outros.
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INTÉRPRETE EDUCACIONAL
A presença desse profissional é de suma importância na educação dos surdos. Atualmente sendo o mais requisitado na área da interpretação, o mesmo tem como função interpretar línguas de sinais na educação. São diversos os fatores envolvidos na educação dos alunos surdos, uns favoráveis, outros não. A inclusão do interprete educacional nas escolas chegou para reafirmar o maior princípio já proposto internacionalmente: o princípio da educação de qualidade como direito de todos. Princípio este, que foi oficialmente formalizado na Declaração Mundial sobre “Educação para Todos”, necessidades básicas de aprendizagem na Conferência de Jomtiem, Tailândia, 1990. Desde então, ele tem sido estudado e monitorado por comissões internacionais, que visam promover estudos que forneçam informações sobre o estado de arte da educação nos países em geral, especialmente na garantia de participação e permanência de seus cidadãos nos sistemas educacionais. Em 1º de setembro de 2010 foi sancionada a lei nº 12.319, que regulamenta o exercício da profissão de Tradutor e Interprete da língua brasileira de sinais-LIBRAS. Dando ao Tradutor e Interprete a competência para realizar interpretação de duas línguas de maneira simultânea ou consecutiva. Vale ressaltar que além dessa existe outras leis importantes que tentam melhorar a educação dos surdos no país. Em se tratando de Educação Inclusiva, a escola inclusiva deve atender às necessidades de “todos” e quaisquer alunos, nessa escola, as atitudes enfatizam uma postura não só dos educadores, mas de todo o sistema educacional. Uma instituição educacional com orientação inclusiva é aquela que se preocupa com a modificação da estrutura, do funcionamento e da resposta educativa que se deve dar a todas as diferenças individuais, inclusive às associadas a alguma deficiência em qualquer instituição de ensino, e em todos os níveis de ensino.
O fato de nas escolas públicas e privadas brasileiras ter surdos matriculados em diferentes níveis de escolarização, fez com que se tornasse impossível obedecer às leis que determinam a educação para todos sem a presença de interpretes de línguas de sinais. Por isso a busca por profissionais no nível cresce a cada dia.
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O papel do interprete é intermediar as relações entre os professores e os alunos ouvintes com os alunos surdos. Porém é muito comum nos depararmos com problemas que acabam surgindo em salas de aula, pois na maioria das vezes o papel do interprete acaba sendo confundido com o do professor, isso parte dos próprios alunos, eles dirigem questões e tiram dúvidas com o interprete e não com o professor, o que deixa os interpretes sobrecarregados.
Sabemos o quão difícil é a vida do interprete, ainda mais quando se trata de educação infantil e fundamental. Quanto mais nova a criança, mais dificuldade terá em entender que interprete está ali apenas intermediando a relação entre o professor e ela.
É recomendado que os interpretes redirecione os questionamentos dos alunos diretamente ao professor, para que o seu papel não seja confundido e fique claro que a obrigação dele é fazer essa intermediação. Cabe também ao professor entender e aceitar como é trabalhar com a presença de alunos surdos e interprete de língua de sinais na sala de aula.
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